CAPÍTULO 40

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Menor (João)

A Rebeca teve uma melhora, mas ainda tá nós aparelhos.
Tô cuidando do morro sozinho, Raquel não saí de casa pra nada, Arthur só vai pra escola e volta o morro perdeu o brilho parece.
Eu vivo na boca, começei usa até outras paradas, coisa que não fazia.
Fiz uma carretinha e coloquei pra dentro, até alguém bater na minha porta.
- entrar.
- menor, uma tal de Priscila tá atrás de vc. Sangue falou assim que entrou
- deixa ela entra.
Priscila entrou com uma saia branca que dava pra ver a alma dela, um crop e um chinelo branco ou melhor encardido
- oiii amorzinho. Ela foi senta no meu colo e eu empurre
- eu já falei que não quero vc aqui. Fui pra cima dela
- eu sei, mas tava com saudade, vc só vive com sua mulherzinha agora. Ela falou da Raquel fazendo cara de nojo
- olha aqui vagabunda é melhor vc não fala da minha mulher, ser veio pra me dá faz seu trabalho e vai embora.
Ela não falou mas nada, só abaixou e fez seu trabalho, Priscila e só um alívio que tenho a uma tempo, agora a Raquel é a mulher da minha vida.
Priscila acabou seu trabalho e eu joguei 500 reais na mesa pra ela pega.
- só isso, não dá pra fazer nem meu cabelo.
- da seu cu pra quem quer e arruma mas dinheiro.
Ela saiu da sala batendo a porta e eu continuei fazendo meus trabalhos.


Ret

Depois da susto que a Rebeca deu, a gente ficou sabendo que ela pode acorda, e isso já é uma felicidade pra mim.
- vai uma pouco pra casa garoto. Thomas tava sentado no sofá que tem na sala
- não eu prefiro fica e ver ela acordar.
- Felipe, não esquece que vc tem um morro, família, sua casa e vc pra cuida, vai logo eu prometo que qualquer coisa te ligo.
- promete mesmo velho?
- lógico, antes de sua mulher ela é minha neta. Thomas falou arrumando a coberta nela
- tá, até mais tarde.
Saí daquele hospital respirando um ar, faz muito tempo que tô lá.
Olhei no relógio é esse é o horário que o Arthur saí da escola, fui busca ele, cheguei na porta da escola e um monte de mãe olha do pra minha cara.
Tava esperando o Arthur saí e notei a Priscila saí de um beco que tava na boca principal, estranho faz tempo que não vejo ela por esses lados.
- PAI! O grito do Arthur me fez perder o forco
- oi pequeno. Abracei ele
- veio me busca pra ver a mãe?
- não, hj vc vai passa a noite com o pai e amanhã vc vai ver sua mãe.
- sério.
Fui entrando no carro e indo para casa, os dois precisa de um banho, assim que a gente acabou eu chamei ele pra comer fora.
No caminho ele foi me contando tudo que aconteceu na favela, e na casa do menor, já falei que ele é X9.
- ia esquecendo de fala, o tio menor chega em casa muito alterado, e deu pra saí algumas noites sem a tia ver, aaaa e no outro dia ele tava lá na principal usando alguma coisa branca, fui com ele no mercado e uma mulher tava conversando com ele é ele brigou com ela. Arthur é um boca solta do caralho, mas vou atrás dessa história.
Chegamos no restaurante e pedimos o nosso prato com uma coca.
- pai? Arthur ficou me cutucando e eu odeio isso
- não precisa me cutuca, fala.
- aquela ali que o tio tava brigando. Ele apontou com o palito do churrasco pra Priscila
- filho vc tem certeza?
- sim, e ela sim pai.
💭pensamento💭
Será que o menor tá com ela, mas ele ia tá traindo a Raquel.
💭💭
Lembro que a Priscila foi um lance dele no passado, e pq agora, oq tá acontecendo com o menor.
Terminei de comer e fui paga a conta.
- filho vc pode fica com a sua tia, preciso ir na boca resolver umas coisas.
Arthur concordo e nós subiu pra Raquel.
- oi branquelo. Ela falou sentada do sofá
- é aí buchuda.
- para de me chama assim Felipe, eu já ganhei e meu corpo tá voltando a normal. Ela odeia esse apelido
- tá buchuda, cadê meu outro filho.
- tá lá em cima, ser for pega ele lava a mão.
Fui no berço e pegeui o Bernardo, caralho ele é a cara dá Rebeca, ela não viu ele ainda, desci lá pra baixo com ele é fui atrás da doida, tava dando leite em pó por meu moleque.
- ser ele fica com dor de barriga trago aqui pra vc cuida.
- é só um pouco chato. Ela falou colocando um colhe na boca também
- é aí cadê seu marido?
- sei lá, ele fala que tá na boca eu pergunto por meninos e eles falaram que não.
Pelo menos ela não desconfiar de nada.
Fiquei um tempo conversando com ela até ver o menor entrar, ele chegou com o olhou vermelho e veio um cheiro de perfume muito forte.
Conheço muito bem droga, menor tá usando muito mais que eu imaginava.
- Ret, tá fazendo oq aqui? Ele perguntou meio assustado
- pra eu sabe o morro ainda é meu.
- sim, só não achei que vc vinha tão cedo, bom vou toma um banho e já desço.
Ele foi subindo, eu dei uma desculpa pra ir atrás.
- caralho deixei meu celuca lá encima.
- vai lá pega. A Raquel falou
Subiu e fui direto por quarto dela, vi o menor sem blusa ele tá magro, ele tava tentado ser controla.
- vai logo por banho, acho que é o melhor que vc faz. Falei entrando no quarto
- Felipe....
- Felipe o caralho, quero toda verdade.
- ve...verdade do que?
- fala logo João.
- tô usando de tudo que posso.
- é tá traindo a Raquel.
- como vc sabe.... Não é
- agora eu sei, melhor vc conta logo pra essa menina, pq ser a Rebeca sabe te come vivo.
- Ret a Rebeca tá morta entende isso cara. Não deixei ele fala mais nada dei um murro nele e saí.
- Raquel fica com o Arthur, vou na boca e já volto.
Fui na boca rapidinho resolvi umas coisas, e fui pra sala do menor.
Vi tudo jogado, de papel da boca até camisinha.
- ele tá pior do que imaginava.
Saí daquela sala, e fui pega o Arthur, assim que cheguei o menor tava mais sóbrio na mesa com eles.
- bora Arthur.
- tchau gente. Arthur foi da um beijo na tia e no primo no menor ele o aperto de mão
Eu nem olhei por menor, só deu tchau pra Raquel e fui embora.

A mafiosa perdida Onde histórias criam vida. Descubra agora