Povo, escute o que vou narrar!
(Prometo, vai ser de lascar!)
O conto de um mago mui indeciso.
Cara engraçado; vivia dividido.
Não decidia qual era sua profissão,
Era mago, mas vivia de espada na mão!
Salazar era seu nome,
E lhes trago sua história mais infame.
Uma dungeon com seu grupo foi saquear,
Merecida recompensa depois de pelejar!
Com o feiticeiro maligno derrotado,
Perguntou-se: "que tesouros tens guardado?"
Uma estátua gigante encontrou,
E o que viu muito lhe agradou:
Haviam duas esmeraldas nos olhos,
Tão gordas quanto os seus próprios.
Sua cabeça virou um cifrão!
E rapidamente tomou uma decisão,
Largou a espada e disse:
"É hoje que eu viro ladrão!"
Com magia pôs-se a escalar,
Sem nem as mãos precisar usar.
Em meio ao seu grupo havia um bárbaro.
Um inteligente (o que é raro)!
E vendo onde o mago estava indo,
Se fez a voz do destino,
E disse: "vai dar merda isso!"
Mas ele não ouviu, não.
Estava sonhando em ser rico de montão!
Chegou ao topo e puxou a adaga,
tirando a esmeralda do olho da cara!
Era uma armadilha! Que fez tudo tremer!
Assustado, viu o teto ceder!
E como se fosse a dona aranha na parede,
veio a chuva forte e deu-lhe um cassete!
O bárbaro, coitado, correu, mas foi apanhado,
Junto com o mago-ladrão pedra abaixo.
E no meio do entulho ouviam-no gritar:
"Falei que ia dar merdaaaaa!"
Mas não adiantava se queixar.
Pelo menos ele sobreviveu para reclamar.
Para depois poder dizer:
"R.I.P. Salazar".
Mas sabem o pior de tudo isso?
A esmeralda era de vidro!
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Crônicas da Shining Force
FantasyReunião de narrativas poéticas sobre as aventuras do maior grupo de aventureiros de Phandalin, a Shining Force! Baseada na aventura "As minas perdidas de Phandelver" (e nutras aventuras em que este grupo se meter), cada poema deste compilado acompan...