black jewel

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Grau de gatilho; 🟢
atenção! Todas as falas do personagem Venom serão escritas em negrito, desta maneira.

— Exemplo. —

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Paris
12:00
11°C

Dias, muitos dias dentro de casa, me faziam mal, no momento eu estou tão insuportável que nem eu mesmo estou me aguentando. Bill não me deixa sair, e por isso ja brigamos e discutimos muitas vezes.
"Você não pode sair, se não mais corpos serão achados."
É o que ele diz, como se eu fosse uma monstruosidade em pessoa. Venom é o monstro aqui, não eu.

O problema é que eu não podia controlá-lo, ele fazia o que queria, tendo minha permissão ou não. Eu simplesmente não entendia o por que dele me escolher como receptáculo, segundo ele, são poucos os corpos que suportam a entrada desses simbiontes. Uns se contorcem até morrer, outros vomitam as próprias entranhas, ja a maior parte convulsionam e o resto, ah o resto, o resto sou eu e mais outros azarados por ai.

Venom até agora não me disse tudo, eu posso sentir. Seja lá o que ele estiver escondendo, uma hora irei descobrir, ele esta la dentro, mas a mente é minha. Tudo o que ele me falou, foi que sua espécie esta prestes a extinção e que são variados. Venom é um simbionte padrão, acima dele há os riots, são comandantes, tem um arsenal de guerra acoplados ao corpo. Por fim os variantes, um simbionte que nasce de outro, ele me disse que esses são os mais temidos, mas se seguirmos essa linha, tem que ter uma abelha rainha, né?

Minha porta foi esmurrada, virei lentamente minha cabeça para ver quem seria o infeliz. Bill como de costume.

— O que quer? — Resmunguei, virando meu pescoço para olhar o teto novamente.

— O produtor nos chamou para uma reunião importante. Vamos se arrume. — Ele me disse com a mão na maçaneta, enquanto sua outra permanecia em sua cintura.

— Não vou.

— Se fosse qualquer outra coisa tosca eu nem viria aqui. Você é surdo? Precisamos da sua assinatura pra sair da frança. — Reclamou ele. Querendo adentrar meu quarto.

— Ta, ja vou. — O respondi secamente e ele bateu a porta em seguida, a fechando.

Me levantei, fazendo com que os cigarros ao meu redor caíssem da colcha azul escuro.

— Iremos sair? — Perguntou ele.

— Aham. — murmurei balançando a cabeça indo em direção ao banheiro.

Beleza!

— Sossega o faixo, você não vai comer ninguém.

— Jura? Por que será que o seu fígado parece tão apetitoso agora? — Riu ele.

Engoli seco.

— A gente acha algum bandido e você come, mas tem que ser rápido.

— Fechado! — Ele exclamou animado.

No chuveiro, eu lavava cautelosamente minhas tranças, que ainda eram novidade para mim.

Você não vai entrar na banheira? — Riu ele.

— Eu nunca mais nem piso perto.

.

.

.

abri a porta, deixando todo o vapor escapar, mas espere, desde quando tem portas nesses banheiros?.. ignorei, por que ultimamente estou cagando para tudo. Enrolei toalha ca cabeça em formato de cone, seguindo para o closet.

𝓥 𝓔 𝓝 𝓞 𝓜  - 𝒯𝒪𝑀 𝒦𝒜𝒰𝐿𝐼𝒯𝒵 Onde histórias criam vida. Descubra agora