Aviso: esse cap contém citações de agressões físicas e violência verbal. Leia por conta própria.
Tom on.
Antes de começar com aquela palhaçada de autógrafos eu precisava me limpar, fui direto para o banheiro e por sorte estava vazio. Depois de me limpar na pia fui trocar de roupa dentro do miquitório. Para o meu azar entra alguns homens e nem dou muita atenção até eles começarem a falar sobre mim, não me importo com a opinião de desgraçados mas do nada um deles xinga minha mãe e isso já é demais, estou pronto para sair e dar-lhes uma boa surra, então escuto a voz de alguém me defendendo. E caralho como aquelas palavras me excitaram.
Michael on.
Eu já briguei na escola, mas foram coisas de adolescentes, nunca bati em alguém depois de adulto, por dois motivos simples, um deles foi por não precisar e o outro foi por não saber brigar. E nesse momento tem dois homens prontos para me baterem, o homem mais pra trás tem uma garrafa na mão e o outro tem um soco inglês. E é nesse momento que estou me xingando tanto.
Tom on.
Consegui abrir uma parte da porta e a situação daquele cara não era nada boa, e como ele me deixou de pai duro, preciso retribuir sua gentileza. Saio do miquitório e ambos me encaram.
-Faz muito tempo desde a nossa última conversa Cedrik e Henrique.
Digo me aproximando da pia, lavo minhas mãos e quando pego o papel o mais otário dos dois fala sem me encarar.
-Tom, não é o que parece eu nem sequer disse alguma coisa de ofensa sobre você ou sua família.
-Mas também não disse nada de agradável, somente aquele ali - apontei para o castanho - disse algo bom sobre vocês, que no caso seria chamar vocês dois de lixos.
-É que o cara que estava lutando contra você era bem mais experiente e a luta não foi justa.
-Olha eu já descontei toda minha raiva e estresse no outro lutador, então vou ser bonzinho com vocês - disse e dei um soco no espelho do banheiro, quebrando ele em vários pedaços, o castanho deu um pulo para trás e nem sequer me olhou nos olhos como estava fazendo antes - vão embora agora, porra!!Depois desse grito, os dois foram correndo embora, mas o castanho ficou ali parado, parecia um cachorrinho esperando as ordens do seu dono. Passei a língua entre os lábios só de pensar nessa possibilidade, ser o dono dele seria bom demais.
Michael on.
Assustador, era a palavra perfeita para descrever esse bombado de quase dois metros, mesmo não prestando atenção na luta eu notei muito o físico dele, na arena ele já parecia alto mas vendo de perto, com certeza era bem mais alto que eu e talvez até mais que meu pai, não tenho certeza. Só que meu cérebro simplesmente esqueceu que ele acabou com a cara de um homem e acabou de assustar dois caras com apenas algumas palavras.
-Você machucou sua mão?
Ele me encara durantes alguns segundos e depois começa a rir, mas não precisamente estar rindo da minha cara e sim de felicidade, e nesse momento eu vi que estava errado, não era apenas assustador mas também doente.
-Eu estou bem bebê, e você?
-Como?
-Você está bem?Cretino, fingiu nem se importar com a parte do bebê, e também não parava de se aproximar.
-Sim, e que conversa é essa de bebê? Eu nem lê conheço e muito menos te dei essa liber....
Não tinha visto sua mão ir nos cabelos de trás da cabeça, ele segurou mas não puxou. Tentei tirar sua mão com a minha e então ele puxou. Minha outra mão foi no seu peito.
-Esta maluco? Solta .... Ah ...
Porra, ele mordeu tão forte meu pescoço e chupou com tanta vontade, era como se estivesse com cede todo esse tempo e depois de longos anos viu um poço de água.
-Um gosto muito bom, parabéns bebê acabou de achar alguém para te mimar.
Revisão somente do básico, obrigada por lerem.

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O Lutador
RandomPARA 18+ ( MAS SE QUISER LER FIQUE A VONTADE) AVISO-- LGBTQI+, VIOLÊNCIA, BRIGAS, CENAS INAPROPRIADAS,ETC Quantas vezes outras pessoas já foram obrigadas a irem em algum lugar por um amigo (a) ? Essa era uma de muitas perguntas que passavam pela c...