Mesto

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O menino triste, aos onze anos de idade,
Caminhava solitário, sem ninguém por perto.
Seus pais distraídos, sem tempo ou cuidado,
E ele, no seu mundo, encontrava conforto.

Amava ficar sozinho, em seu cantinho especial,
Explorando as páginas dos livros e da imaginação.
Encontrava refúgio nas histórias e nos sonhos,
Criando um universo só seu, sem limitação.

Apesar da solidão que o cercava,
O menino encontrava beleza na solitude.
Aprendeu a valorizar a própria companhia,
Descobrindo em si mesmo uma fortitude.

Nas horas silenciosas, ele se descobria,
Desenvolvendo talentos e habilidades únicas.
Aprendia a apreciar as pequenas coisas da vida,
Em cada momento solitário, encontrava músicas.

Mesmo sem amigos para compartilhar sorrisos,
O menino sabia que a solidão não era eterna.
Pois no seu coração guardava esperança,
De um dia encontrar almas afins, ternas.

E assim ele seguia, com olhos brilhantes,
Sonhando com o dia em que teria alguém ao lado.
Mas até lá, amava a sua própria companhia,
Encontrando na solidão um refúgio abençoado.

Pois o menino triste, aos onze anos de idade,
Aprendeu que estar sozinho não é sinônimo de dor.
Encontrou paz na sua solitude profunda,
E descobriu um mundo interior cheio de amor.

Mesmo sendo triste, a distância entre nós,
Ainda posso encontrar consolo na sua luz.
Pois a Lua, mesmo distante, me traz esperança,
De que um dia nossa conexão se alcança.

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