☤ 𝙲𝙰𝙿 𝟼 | 𝙵𝙰𝚁𝙴𝚆𝙴𝙻𝙻 𝙿𝙰𝚁𝚃𝚈

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Brasil, Ilhabela

02 de fevereiro, 2023


Já se passou um ano, tudo voou tão rápido que mal percebemos. Muitas mudanças aconteceram, Will transformou seu corpo, conquistando um físico dos sonhos, com um tanquinho que até eu, sem modéstia, admiro. Ivy, embora não tenha crescido muito, está cada dia mais deslumbrante.

 Quanto a mim, não é apenas auto complacência, mas gosto do que vejo. Acredito que estou mais do que aceitável.

Hoje é o dia da nossa festa de despedida com os amigos. Optamos por uma celebração mais íntima na floresta, afinal, não seria apropriado que nossos pais vissem um bando de jovens festejando, bebendo e dançando como loucos.

Não queremos que cancelem nossa viagem.

Nós três estavam se arrumando na casa de Will. Embora tivéssemos pedido aos nossos amigos para organizarem a festa, eram 20:20 quando começaram, e agora já eram 22:00 e ainda não havíamos chegado.

— Viu minha jaqueta? — pergunto a Ivy.

— Você é cega? Olha para trás — ela aponta para a cama.

Pego minha jaqueta, que estava sobre a cama de Will, e vou até o espelho. 

Analiso meu look para garantir que tudo esteja nos conformes. Ivy e eu decidimos usar trajes iguais, como de costume, calça preta desfiada, cropped preto liso, jaqueta de couro preta, tênis Nike e cachos soltos, tudo escolhido por mim. 

Will optou por algo mais simples, com uma calça de moletom preta, um casaco preto e seu amado par de tênis Nike.

— Está ótimo, podemos ir? — Ivy pergunta.

— Podemos? — digo para Will, que estava mexendo no celular jogado na cadeira.

— Ah, podemos — ele responde.

— Então vamos — pego a chave do carro do meu irmão e saímos do quarto.

Descendo as escadas, e vemos a mãe de Will sentada no sofá da sala, de frente para a TV. Ao ouvir nossos passos, ela se levanta rapidamente, virando-se em nossa direção.

— Uau! — ela suspira — vocês estão deslumbrantes — une as mãos nos olhando.

— Obrigada, Sr. — dou um sorriso sem jeito.

— Obrigada, mãe, mas estamos atrasados e já estamos de saída — Will diz.

— Eu percebi, já são 22:20 — ela faz um gesto para o pulso, como se houvesse um relógio ali.

— Ai meu Deus, vamos logo antes que eu comece a receber ligações sem parar — Ivy diz desesperada.

— Claro, vamos — respondo.

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