Dia especial

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POV SN:

Isto de acordar na cama do Carl já se começava a tornar algo habitual e eu não podia discordar que gostava bastante disto.

Sabia que ele poderia não sentir o mesmo por mim , mas com o que aconteceu ontem ele agora sabia o que eu sentia por ele, mas ele nem fez filmes nem me disse nada que me pudesse magoar, simplesmente beijou-me e disse-me que falávamos hoje. Já estava a vê-lo dormir à meia hora à espera que ele acordasse.

Passados os minutos o Carl começou a abrir os olhos, e o que eu mais queria fazer era beijá-lo, então foi o que eu fiz. Acho que beijei o Carl como se o mundo acabasse amanhã e ele fez o mesmo. O beijo começou a aprofundar-se e senti as mãos dele a descer-me pelo meu corpo, nem tive vontade de o fazer para , só queria que aquilo acontecesse e que fosse com ele.

- É um bom acordar, mas acho que precisamos de falar primeiro. ( disse o Carl afastando-me dele) 

Não lhe respondi porque percebi que ele queria continuar a falar.

- Eu queria te pedir desculpa pelo o que se passou ontem, eu fiquei passado quando te beijei e tu fugiste de mim, parece que não consegui pensar em mais nada , só queria te fazer esquecer. A verdade é que não consegui, mesmo quando tinha aquela loira em cima de mim a única pessoa que eu conseguia pensar era em ti , no teu sorriso, no teu corpo, eras só tu que eu via à minha frente. Desculpa , eu gosto mesmo de ti.

- Carl, eu também gosto de ti.

Quando disse isto ambos nos beijamos mutuamente e deixamos que as nossas mãos começaram a percorrer o corpo um do outro e começamos a tirar a pouca roupa que tínhamos no corpo.

- Tens a certeza que queres isto?

- Sim, tenho toda a certeza.

Quando o Carl foi buscar um preservativo e olhei para ele, tive a certeza absoluta que isto tinha de acontecer com ele. O Carl entrou dentro de mim e o meu corpo levantou-se em direção ao dele para podermos estar mais próximos.

Passado um tempo deitamo-nos na cama ambos ofegantes a sorrir um para o outro.

- Foi incrível. ( eu disse-lhe entusiasmada)

- Podes crer que foi. 

- Que horas são?

- É quase meio-dia.

- Meu deus já? tenho de ligar à minha mãe a dizer que estou aqui, ela pode ficar preocupada.

- Eu avisei-a ontem à noite, tá descansada.

- Tu és um querido, não és mesmo.

O Carl começou-me a beijar de novo e a passar a mão de novo pelo o meu corpo, e toda a minha pele voltou a arrepiar-se, nós queríamos isto, nós queríamos ser um do outro.

- Só mais uma vez e depois vamos fazer o almoço.

O Carl não respondeu simplesmente sorriu e colou-me no seu colo.

POV CARL:

Ver a SN na cozinha da minha casa a fazer o almoço com a minha irmã Fiona enquanto ambas se riam à gargalhada por algo que a SN dizia, fez o meu coração derreter-se . Mas eu sabia que não podia tê-la, não podia tê-la depois do negócio que eu me meti, vender drogas, ela não podia estar relacionada com isso, ela não podia estar relacionada comigo, eu não podia estragar o futuro dela, não tinha esse direito.

Os pensamentos desapareceram quando comecei ouvir vozes muito altas, quando olhei para o lado vi a Debbie com a camisola cheia de sangue.

- Que merda , esse sangue é de quem? (perguntei-lhe)

Carl Gallagher e SNOnde histórias criam vida. Descubra agora