Dark Alliance - Finn Wolfhard

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Narrador pov -

No esplêndido Castelo do reino de Verdanthia, a princesa Eleanor, dona de uma elegância soberana e olhos azuis que refletiam a determinação real, deparou-se com um presságio sombrio. Há dias, artigos preciosos haviam desaparecido de seus aposentos, perturbando a tranquilidade que normalmente pairava sobre o castelo.

Eleanor, guiada por uma intuição aguçada, percorreu os corredores majestosos em busca de pistas. Em um dia, ao adentrar sua câmara, constatou a ausência de objetos valiosos, incluindo um colar ancestral e uma relíquia de valor inestimável.

Dias se passaram, mas a intriga persistia. Rumores sussurravam sobre um habilidoso ladrão, conhecido nas vielas pelas artes da ladroagem e pela língua afiada. Mas nunca era visto. Ele era apelidado como: "Serpente das sombras".

O momento chegou quando, guiado pela teia de informações cuidadosamente tecida por Eleanor, ele foi levado diante da princesa na imponente sala do trono.

Eleanor, assentada em sua majestosa cadeira, ergueu os olhos azuis ao ver os guardas arrastarem alguém, usando um capuz preto, trazido diante dela, a expressão imperturbável. Ao seu lado estava Duquesa Isabella, sua tia, que assistia tudo.

— Mas o que significa isso? — Isabella indagou.

Eleanor levantou-se, observando os guardas arrastarem aquela figura totalmente de preto para o meio do salão. Fizeram uma breve reverência e Eleanor assentiu.

— Princesa Eleanor, Duquesa Isabella, achamos o ladrãozinho.  — Um dos guardas disse e retirou o capuz do grande "Serpente das sombras".

Eleanor se levantou, caminhando até ficar à um metro de distância. Ela o fitava com seus olhos azuis e grandes. Para a surpresa dela, era um jovem magro e esguio, de olhos e cabelos escuros, com a pele pálida como neve.

— Qual é o seu nome? — A princesa indagou.

— Finn.

— Trate de se referir com respeito à nobreza. — A Duquesa se manifestou.

— Finn o que? — Eleanor perguntou firme, mas calma.

— Finn Wolfhard. — Ele respondeu com um sorriso sínico.

A princesa se aproximou, segurando seu vestido vinho e rodado, olhando para o garoto, que estava ajoelhado, preso pelos guardas. Seus olhos azuis e grandes o olhavam de forma fria e firme.

— Finn, este não é o modo correto de responder a realeza. — Ela o repreendeu calmamente, mas firme.

— Desculpe, princesa. O sarcasmo é apenas uma forma de defesa no meu mundo. Mas estou à sua disposição, majestade. — Finn respondeu com um leve sorriso irônico, mostrando que não estava realmente arrependido.

Instantaneamente, um dos guardas lhe deu um golpe forte no rosto, fazendo o garoto cambalear, mas não cair, pois ainda estava sendo segurado por dois guardas.

— Garoto insolente! — Isabella exclamou, se abanando com um leque.

Eleanor desviou o olhar novamente para Finn.

—  O ladrão que ousou pilhar as joias da coroa. Sua ousadia é notória, assim como sua língua afiada.

Finn, voltou a olhar para ela. Com um sorriso insolente, inclinou-se levemente, seus olhos brilhando com malícia.

— Princesa Eleanor, admiro sua habilidade em desvendar mistérios. Afinal, toda beleza merece um toque de mistério, não acha?

— Seus jogos de palavras não esconderão seus crimes. — Eleanor respondeu. — Me diga, Finn. O que você roubou do meu palácio?