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📍Goiânia - Go - Morro Huff

Marília

17:00

O murilo passou o dia na boca, mais quando ia dar quase cinco ele chegou, as crianças, Virginia levou elas pra casa dela, pra brincarem, Murilo ao chegar tomou um banho e eu continuei na sala assistindo minha maratona da série tvd (the Diarie vampiro) Murilo logo desce sem camisa e apenas com short, ele senta ao meu lado e eu besta nem nada, fiz ele deitar e eu me deitei no meio dele, hoje minha cólica resolveu atacar e tá doendo muito, então nada mais, nada menos, do que eu me deitar no Murilo, beijo seu peitoral e ele faz cafuné no meu cabelo, eu olho pro mesmo

Marília: tô com cólica, vida - faço cara de choro e ele fica querendo rir - não rir, Murilo, isso dói

Murilo: eu sei, mais a sua cara foi engraçada - dou língua pra ele - você já tomou remédio?

Marília: uhum, mais ainda não passou, compra chocolate e bastante sorvete pra mim.

Murilo: amor, tem certeza que você tá com cólica e não grávida?

Marília: vira essa boca, Murilo - me levanto e fico sentada - tu não acha que a casa com quatro criança, não tá bom não? - ele nega - então engravida você, aí - sinto algo descer e eu me levanto pegando meu celular e correndo, vou direto pro nosso quarto e em seguida pro nosso banheiro, entro dentro do mesmo fechando a porta e logo escuto passos se aproximando mais sei que é o Murilo, até porque estamos somente eu e ele em cada - amor pega um absorvente pra mim, aí nas minhas caixinhas de higienes.

Murilo: tá - estranho sua voz mais deixo pra lá, até porque eu precisava me limpar primeiro.

Abaixo meu short e graças a Deus, sujou só a minha calcinha, tiro a minha roupa e entro no box, tomo um outro banho e logo o mu bate na porta e eu abro pegando o absorvente de sua mão, mais eu estranhei, fechei a porta e ele pegou o absorvente interno, tiro o plástico do mesmo e ponho dentro de mim, pego uma calcinha minha, que eu sempre deixo aqui, depois que eu lavo, pego a mesma e visto, em seguida eu visto minha roupa, penteio o meu cabelo e deixo ele molhado mesmo, pra ele secar naturalmente, quando eu abro a porta, eu vejo um homem sentado na nossa cama, fechei a porta rapidamente e peguei o meu celular, ligando pro pessoal da boca.....

Marília: Gustavo, cadê você? Tem um homem aqui - a porta é esmurrada -

Gustavo: lila, se acalma, me explica como ele é fisicamente, e cadê o Murilo?

Marília: ele é bastante alto, e magro, por favor, venham logo, eu tava com um pouco de dor então eu subir pro quarto e deixei o murilo na sala, vem logo por favor, tô com medo dele ter feito alguma coisa com o Murilo

Gustavo: nós já vamos, se acalma, onde as crianças estão?

Marília: elas estão com a Virginia - escuto barulho de um tiro - por favor, gu, corre com o pessoal

Gustavo: nós já vamos, Iago e Zé, a lila e o Murilo tão em perigo, acionem os capangas e nós temos uma missão agora, lila mantenham em ligação que nós já estamos indo

Xxx: se eu fosse você eu abriria essa porta loirinha, seu noivinho tá derrubado no chão e sangrando bastante, prestes a morrer

Fecho meus olhos chorando, sinto algo me molhar e olho pra ver oque é, vejo o sangue do Murilo e lágrimas escorrem pelo meu rosto, escuto barulhos de tiros e tiros mais em seguida acaba, e escuto passos até a porta e alguém bate.

Iago: pode abrir, Marília, somos nós, eu o Gustavo e o Zé, pode abrir - abro a porta e abraço ele - o mu já foi levado pra emergência, ele perdeu bastante sangue, vamos

Marília: vamos - ele põe suas mãos nos meus ombros e saímos do banheiro e em seguida do quarto

Agente desceu e saímos de casa, fomos direto pro hospital do morro mesmo, eu vou até a recepção

Marília: qual é o estado do paciente que acabou de entrar?

Xxx: olha, senhora, o último paciente que acabou de entrar foi o Dono do morro, a senhora tá se referindo a ele? - assinto - ele acabou de entrar em centro cirúrgico

Marília: Obrigada - ela assente e eu me sento na cadeira ao lado do Iago - foi tudo culpa minha, eu devia ter chamado ele, pra ir comigo no banheiro

Iago: mais você ainda não virou adivinha, você não tem culpa, lila, você tem sorte de ter levado o seu celular pro banheiro, imagina você trancada no banheiro sem saber pra onde ir e o murilo morto ali - ele deita minha cabeça em seu ombro - você não tem culpa, as crianças estão na vi, né? - assinto limpando o meu rosto

Marília: tudo aconteceu tão rápido, e eu nem pude ajudar o Murilo

Gustavo: mais você não tem culpa, eu tenho certeza que ele tava preparando alguma coisa pra vocês na hora que o desgraçado chegou

Marília: vocês mataram o cara? - eles negam - ele tá na salinha né?

Gustavo: tá, eu vou deixar ele lá com os vapores, até o Murilo se recuperar

Xxx: família do Murilo Huff - me levanto indo até a dra - a senhorita é oque dele?

Marília: noiva - ela assente e os meninos param do meu lado mais atrás de mim

Xxx: olha, o caso do senhor Murilo, foi bem delicado, a bala acabou pegando um pouco perto do coração, a bala pegou nas veias em que ficam encarregadas de levar sangue pro coração, e também por conta da queda que ele provavelmente sofreu, causou um pequena, ematoma e infelizmente o seu Murilo tá em coma - minhas forças sumiram totalmente, como assim em coma, meu Deus?

Marília: ele tá em coma? - ela assente - eu juro que eu mato o desgraçado desse homem, com as minhas próprias mãos

Gustavo: calma lila, primeiro o Murilo, depois agente resolve o cara - assinto

Xxx: a cirurgia já foi feita, e ele já está no quarto, mais eu recomendo que não entrem agora, o moço está descansando, bom boa sorte, e eu sinto muito

Marília: Obrigada doutora - ela assente sorrindo e sai

Eu me sento nas cadeiras e escondo o meu rosto nas minhas mãos, oque eu ia fazer agora sem o Murilo? Oque eu vou falar pras crianças? A dona Zaida? Meu Deus, porque tudo tão rápido e tudo em torno da gente? Porque? Porque? Fico chorando ali, e os meninos insistem em me levar pra casa, ao chegar eu vejo a dona zaida e ela me abraça e eu apenas retribuir, tava doendo tanto.

Fique um bom tempo abraçada com a Dona zaida e em seguida eu subir pro nosso quarto, me deito na cama do lado dele, e cheiro o seu travesseiro e chorando bastante, com um tempo sinto que o meu corpo precisou descansar um pouquinho.....
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Vendida ao dono do morro - Murilia Onde histórias criam vida. Descubra agora