Capítulo 4

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Eren estava no telhado de um pequeno prédio assistindo a uma violenta escaramuça nas ruas do Beco do Crime. Ele viu o homem corpulento bater em sua vítima - um homem magro e esperto estava implorando e gritando por ajuda. Eren assistiu passivamente à cena e soprou ar quente nos ventos frios. A vida humana tinha significado muito para ele antes, mas agora... agora... Ele não sabia.

Todos vocês significam muito para mim, é por isso que quero que todos vocês vivam vidas longas.

Vida.

Morte.

Eren fechou os olhos, ouvindo os sons violentos. O vento soprava através de seus longos cabelos. Quando tudo deu errado? Ele sabia o preço que pagaria por sua missão. O custo da liberdade veio em sua própria vida. Mas quando chegou a hora de pagar, ele vacilou. Ele não queria sair, não queria morrer. Queria mais tempo, com os amigos e a família.

Com Mikasa.

Com Armin.

Eren cerrou os punhos e abriu o olhar angustiado.

Ele olhou fixamente para o homem espancado.

Ele não viveria isso.

Eren olhou para o céu enfumaçado, de olho na lua cheia. Ele se levantou e pulou para a saída de incêndio, balançando seu corpo com um único aperto. Ele pousou de pé e suas botas bateram alto no chão. A raiva quente pulsava através dele - uma tela de verde enchia sua visão e ele corria para frente com um rosnado de raiva. Ele bateu o punho no rosto do homem, mandando-o contra a parede. Ele ficou sobre o homem frágil e magro, olhando calorosamente para seu oponente.

O bandido corpulento balançou a cabeça de surpresa e rosnou ao vê-lo. "Seu caralho!"

Eren estreitou os olhos e os lábios se enrolaram de nojo. A forma do homem era patética. Eren agarrou seu braço levantado e o virou sobre suas costas, batendo-o com força na calçada. Bateu a bota na têmpora do homem, chutando-o inconsciente. Ele o chutou uma segunda vez vingativamente. Ouviu um embaralhamento atrás dele e olhou para trás, olhos brilhando de raiva.

O homem fraco levantou-se trêmulo e fitou-o cautelosamente. "T-obrigado", gaguejou fracamente.

Eren rosnou. "Perca-se", sibilou, virando-se de calcanhar e deixando o beco.

Percorreu as ruas. Ele agarrou a cabeça e puxou suas longas madeixas. Sua cabeça estava rachando. Sentia-se quente e enjoado. Sua mente gritava por sangue, por vingança. Eren baixou o corpo ao chão e segurou a cabeça com as mãos, respirando firme. Ouviu o som dos passos leves e ergueu a cabeça com uma careta.

Adão ficou na frente olhando para ele com uma expressão beliscada. "Você está doente?" O menino perguntou enquanto se inclinava para a frente curiosamente.

Eren gemeu.

Foder.

Seu pequeno stalker estava de volta.

Ele odiava o pirralho.

Ele foi implacável.

O garoto usava um suéter grande e novo. Ele estava nadando nela. Evidentemente roubado. Adão balançou uma manga comprida para ele e ele sorriu.

"Gostou? Eu roubei de algum bastardo rico quando ele não estava olhando." Ele disse com um sorriso orgulhoso.

Eren grunhiu.

O sorriso de Adão vacilou e seus olhos ficaram preocupados. "Ei", ele falou cautelosamente. "Você parece merda Eren."

Eren se levantou. "Foda-se."

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