O Dia Das Mães

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Pov: Dahyun.

Momo estava parada no pé da escada de braços cruzados enquanto olhava a cara de seus pais em sua frente, ela suspirou fundo pra conter sua raiva, sua fúria em sua mente veio todas as maldades que seus "pais" haviam feito com ela e com a Sadie.

Dahyun olhava pro seus "sogros" e sua namorada, ela não queria abrir a boca mas tava muito curiosa pra saber o que estava acontecendo, nem Momo sabia o que estava acontecendo.

- O que vocês estão fazendo aqui? - Finalmente Momo falou.

- Meu amor, hoje é dia das mães. - Sua mãe falou com um sorriso no rosto.

- Sua empregada doméstica não te falou a data de hoje? Ou ela é burra também? - Seu pai riu e em troca recebeu um olhar de fúria da Momo, calado o mesmo.

- Primeiramente. - Momo respirou fundo. Você não é minha mãe, seguidamente a Dahyun não é minha "empregada doméstica" ela nem tem idade pra isso. - Momo falou e tentou ficar o mais calma possível.

- Se ela não é sua empregada, ela é o que? Não me diga que está namorando com essa menina? Eu não te criei pra isso , Hirai Momo. Eu criei você e a Sana pra serem umas mulheres PERFEITAS, não pra namorar com esses tipos de "gente". - Sua mãe falou fazendo Momo perder totalmente seu controle e deixar sua raiva tomar conta de si.

- Ela é sim, minha NAMORADA e eu tenho orgulho de namorar a KIM DAHYUN. E vocês nos criaram?. - Momo respirou fundo e sorriu sarcasticamente. - Vocês nos criaram? Você ousou mesmo fala isso SANDARA ousou dizer que "nos criou"? Como se você fosse uma boa "mãe" eu era apenas uma criança, UMA CRIANÇA e você me tirou toda a inocência, eu tinha apenas quatro anos, Sandara, eu não tinha a mínima ideia do que era aquilo que você fez, mas hoje eu tenho 23 anos e você NÃO É MINHA MÃE. - Momo falava com lágrimas nos olhos e com um nó na garganta. - E você Doyun, você também me fez mal ainda pior você de vez tirou toda a inocência de mim, eu não entendia porra nenhuma, e agora vocês vem aqui me falar mal da minha namorada na minha cara? E vem com essa de "dia das mães"? Eu vou é meter bala em vocês. - Momo foi pra cima dos dois quando Dahyun a abraçou pelas costas te dando conforto e calma.

- Não faça isso Momo, não suje suas mãos. - Dahyun disse com uma voz tremida.

- Vão embora da minha casa. - Momo falou calma e seus "pais" ainda continuava parados ali.  - AGORA PORRA. - Momo gritou.

Eles saíram da casa da Hirai, e só aí ela se permitiu cair no chão e chorar. Ela chorou feito um bebê procurando por um colo confortável, Dahyun abraçou fortemente sua namorada que estava chorando e soluçando no chão da sala.

Momo e Sana passaram por várias coisas quando eram pequenas. Na verdade Momo tinha 18 anos quando sua irmã começou a sofrer, e por Sana nascer com um pênis fez com que seus pais fizessem maldade com a mesma e com sua irmã, Momo se sentia culpada de tudo aquilo, por isso dançava. Ela dançava com a alma.

*A 19 anos atrás.*

Momo brincava no quintal de sua grande casa, ela rondava a casa inteira correndo e sorrindo. Ela estava feliz, não tinha quase nada, mas por ter ar! Ela tinha felicidade.

- Momo, sai dai menina. - sua mãe gritou da janela da cozinha, Momo estava mexendo com terra e sua mãe odiava isso pelo fato da mesma ter alergia, mas ela não ligava pra isso.

- Já vou mama. - Momo disse se levantando e começou a correr pra dentro de sua casa.

Hoje era o aniversário de Momo, ela completava quatro anos e com toda inocência do mundo, Momo não sabia o que estava por vir.

- Vamos Momo, tomar banho pra sua festa de aniversário. - sua mãe disse e a pequena Hirai sorriu largamente, correu e pulou de alegria entrando em sua casa.

Momo estava pronta, e bem arrumada com uma calça jeans preta e uma camisa branca normal, seu cabelo amarrado e claro um sorrisão no rosto.

- Venha, vou te dar seu presente antes da hora. - sua mãe a chamou pra um quarto escuro, Momo sentiu medo do escuro. Mas mesmo assim ela foi junto com sua "mãe".

- Mama, medu du esculo. - Momo disse agarrada nas pernas da mulher de cabelos negro. - MAMA. - Momo gritou quando não obteu respostas.

- Calma Momo, pra que tanto medo? É só escuro filha. Vou ligar a luz, ok? - a mulher de cabelos negros falou acalmando o pequeno coração da Hirai, ela acendeu a luz do quarto que agora não estava mais escuro, Momo olhou cada parte daquele quarto. Mas não viu seu presente.

- Mama, cadê meu plesente? - Momo disse ainda olhando o local.

- Está bem aqui pequena. - a mulher de cabelos negros se ajoelhou de frente da pequena Momo, que ainda estava sem entender nada.

- Mama cadê? - Momo disse e sentiu a mulher de cabelos pretos abri o zíper de sua calça jeans.

(N/A: Vocês sabem o que vai acontecer aqui, não vou entrar em detalhes por que é muito forte.)

- Mama uque vuce tá fazendu? - Momo disse se sentindo totalmente estranha quando sua mãe tocou em sua parte íntima.

- Mama vai cuidar de você filha, relaxe seu corpo. - a mulher de cabelos negros disse antes de fazer o que queria.

*8 anos depois.*

Momo estava feliz, mais um de seus aniversário sua felicidade não estava contida no peito de tão feliz que a adolescente estava, finalmente completou 12 anos.

- Momo, vá se arrumar. - a mulher de cabelos negros falou, Momo correu pro quarto tirou suas roupas e tomou um banho demorando lavou seus cabelos negros e logo saiu do box, se arrumou com uma calça moletom rosa fraco e a parte de cima, depois que terminou de se arrumar desceu as escadas e sorriu gentilmente pra sua mãe.

- Hoje você terá um novo presente, diferente dessa vez você vai ganhar um presente de seu pai, ele não tava aguentando mais esperar pra te dar isso pequena. - a mulher de cabelos negros falou e Momo sorriu, infelizmente ela ainda era inocente e não conseguia ver a maldade em seus pais.

- Vamos filha. seu pai a chamou e a mesma correu até ele, e no mesmo quarto eles foram. - Feliz aniversário meu amor.

Seu pai tirou sua própria calça e sua blusa, logo tirou a roupa de Momo, Momo não entendia mas riu de seu pai.

- Pai, o senhor também tem salsicha. - Momo disse brincalhona, olhando pro seu próprio membro e balançando o mesmo. - O meu é ainda maior, olha.- Momo riu mais uma vez do homem de cabelos pretos, o deixando irritado.

O homem de cabelos pretos segurou Momo pelos braços e levou a mesma até uma cama que tinha ali, e finalmente fez o que queria.

A mulher de cabelos negros escutava os gritos de Momo, então imaginou que ele havia começando seu "trabalho" logo ela entraria no meio da "brincadeira." Momo pela sua inocência não sabia que aquilo era totalmente errado, e que ela podia denunciar.

*Dia seguinte.*

Momo pegou o celular de sua mãe escondido já que a morena não podia ter um ela nem pra escola ia, Momo pesquisou na Internet se era normal os pais fazerem isso com seus filhos, e ela ficou de boca aberta ao descobri que aquilo era errado. E que ela estava sendo "abusada" pelo seus pais e que ela poderia denunciar seus pais por abuso sexual. Então ela ligou....

- Alô é da polícia, o que posso ajuda? - ela ouviu uma voz calma de uma mulher do outro lado da linha.

- Alô.. - foi tudo que Momo falou assim que viu a porta sendo aberta.

- MOMO, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO SUA PESTE. - A mulher de cabelos negros andou até Momo e a puxou pelo cabelo deixando o celular ainda na chamada, a mulher do outro lado da linha escutou um grito, e outros mais altos e longe ao mesmo tempo.

Será que seria o fim do sofrimento da Momo?

Minha Professora De Dança | DahMo G!POnde histórias criam vida. Descubra agora