feridas - Ran Haitani

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Palavras: 2173
Pronomes: ela/dela
Alertas: possível gatilho, traição
Tema: romance triste
Ponto de vista: Y/n

Desde que comecei a conversar com o Haitani mais velho, sempre me avisaram que ele não era alguém de se confiar, mas eu ouvi? Claro que não, e agora estou trancada em meu banheiro pagando com minhas palavras

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Desde que comecei a conversar com o Haitani mais velho, sempre me avisaram que ele não era alguém de se confiar, mas eu ouvi? Claro que não, e agora estou trancada em meu banheiro pagando com minhas palavras.

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Eu estava em minha aula de matemática, era uma segunda-feira cotidiana, não estava nem frio nem calor, e estava tudo como o de costume, até que a aula é interrompida pela diretora com um novo aluno, ele tinha cabelos loiros com algumas mechas azuladas, em um tom próximo ao azul ciano, e sua lateral era raspada. O garoto também usava um óculos redondo, cujo a armação era fina e de cor dourada. Seu nome era Rindou Haitani

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Após isso o dia foi passando normalmente, e cada vez mais eu ouvia ainda mais boatos sobre o Haitani, principalmente sobre ele ser um delinquente que já foi até preso; e logo descobri que seu irmão mais velho também estava estudando em minha escola conosco. Durante o dia, pude perceber diversas vezes os garotos e os valentões correndo atrás dos irmãos Haitani, que por sua vez não ligavam muito.

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Eu nunca havia tido sequer uma interação com qualquer um dos Haitani até então. Até que no dia 15 de setembro, em uma sexta feira chuvosa, meu professor e do Rindou de biologia nos colocou para fazer um trabalho em dupla, para entregar na segunda-feira.

Na saída da escola, antes que ele pudesse ir embora com seu irmão, vou até ele, o mesmo que estava virado de costas, apoiado em sua moto, e o cutuco no ombro, chamando sua atenção, e em seguida o garoto se vira para mim.

"Hm oi, Rindou né? A gente tem que fazer o trabalho de biologia esse fim de semana..." Falo para ele, que então presta realmente atenção em mim, e pede para que seu irmão o esperasse um pouco.
"Ãn? Ah tá..." Ele parecia procurar algo. "Me empresta uma caneta?" Rindou me pediu, tirando um pedaço de papel que estava no bolso da sua calça.

Sem questionar, pego uma caneta rosa em minha mochila, e entrego para ele, que se vira apoiando o papel no banco da moto e escrevendo algo nele, e logo se vira para mim novamente.

"Aqui. Meu endereço, passa lá em casa amanhã umas três da tarde pra gente fazer esse trabalho, e leva os materiais porquê eu não tenho."
Ele diz me entregando o papelzinho, que parecia um guardanapo vagabundo de uma lanchonete qualquer, ele até tinha uma mancha de ketchup.
Logo em seguida ele vai embora com o irmão sem ao menos dizer tchau.

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No dia seguinte, acordo, tomo um banho, tomo café da manhã e troco de roupa colocando um short de algodão preto, e uma blusa da banda ghost que pego em meu armário, ela fica meio larga em mim, o que eu acho ideal, já que estou indo sozinha para a casa de dois garotos que eu mal conheço, e sabe se lá por que foram presos.
Em seguida pego um Cardigan creme com alguns detalhes em azul, então boto uma meia e calço meu tênis.

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⏰ Última atualização: Dec 10, 2023 ⏰

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𝐃𝐞𝐥𝐢𝐜𝐚𝐭𝐞 |ⁱᵐᵃᵍⁱⁿᵉˢ♡︎Onde histórias criam vida. Descubra agora