EPÍLOGO

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- Epílogo -

Tony Stark encarava o teto com os olhos arregalados, ele ainda não conseguia acreditar no que estava vendo, não era possível que Peter, seu bom garoto, estava sentado no teto com um grande sorriso no rosto e pequenas teias de aranha saindo de seus pulsos.

"Papai, eu posso andar no teto". O menino falou como se fosse a coisa mais natural do mundo. "Eu sou muito forte também. Eu peguei Morgan e Math nos braços e nem os derrubei".

Tony estava tão atordoado que pensou que poderia ter um ataque cardíaco e nem perceber. Como diabos seu filho podia andar no teto? O que ele virou... o Zezé dos Incríveis? Deus--- Tony estava tão confuso.

"Ele está correndo no nosso teto há três horas". May falou ao lado dele. Ela tinha um sorriso divertido no rosto. "E agora ele descobriu que pode jogar teia ao redor da casa".

"Por que você parece tão tranquila?"

"Eu já surtei na primeira hora, mas me acalmei e liguei para a Dra. Cho, ela falou que talvez todo esse poder venha do Extremis".

"O que?"

"Bem--- ela não sabe realmente o que está acontecendo, então deduzimos que a única coisa que poderia ter desencadeado algo nele foi a transplante de medula".

"Oh Deus, isso é culpa minha?" Tony perguntou horrorizado.

"Um pouco". May deu de ombros. "Precisamos só levá-lo para ver Helen e tudo vai ficar bem".

"A sua calma está me deixando em pânico". Ele falou com os olhos arregalados.

May apenas revirou os olhos e balançou Matthew nos braços, o bebê estava acordado encarando Peter que agora estava rastejando na parede.

"Ok--- acho que preciso me sentar um pouco". Tony falou enquanto respirava fundo, ele não estava preparado para ter um filho aprimorado. "Acho que vou ter que ligar para Charles".

"Quem?" May falou enquanto se sentava ao lado de Morgan no chão e colocava o bebê no tapetinho.

"Professor Charles Xavier. Ele cuida de crianças mutantes. Acho que preciso conversar com ele sobre Peter". Tony falou e olhou para cima e suspirou quando viu o menino dar uma cambalhota. "Bambi--- você poderia descer?"

Peter o encarou com um grande beicinho e os olhos de corça arregalados, e mesmo com o coração sangrando com a fofura do pequeno, ele esperou que o menino o obedecesse. Peter percebendo que dessa vez não conquistaria o pai desceu e foi até o homem mais velho, o pequeno então se sentou no colo do pai e suspirou.

"Você está bravo?"

"Claro que não, Bambi". Tony o abraçou e beijou sua testa. "Só estou surpreso, está bem?"

Peter afirmou e suspirou feliz em sentir seu pai o aconchegando. Não demorou muito para o menino adormecer, toda a energia da manhã se esvaindo dele.

"Acho que nossa vida nunca será tranquila, não é?" May falou com um sorriso.

"Definitivamente, não". Tony bufou divertido e se deitou no sofá com Peter em seu peito. "Temos uma família com magos e pessoas aprimoradas, temos animais falantes e uma árvore que fala com nosso filho. E esse mesmo filho agora é um garoto-aranha, então, não Amore mío, não vamos ter uma vida tranquila".

May não se conteve antes de soltar uma gargalhada. Tony estava certo, eles não teriam uma vida tranquila, mas seria divertida, ela tinha certeza.

Tony encarava sua esposa com um sorriso amoroso e com o coração cheio de amor pela família que construiu. Ele nunca imaginou que um dia seria tão feliz ou que sua vida ficasse tão doméstica, mesmo que agora ele estivesse voltando a ser o homem de ferro, nada muito extravagante, apenas algumas missões reservas. Ele estava muito comprometido com seus filhos e esposa para se arriscar em batalha. Contudo, ele não podia negar que agora que podia ser um herói novamente completou a alegria que sentia.

Entretanto, Tony e May compartilhavam do mesmo sentimento de amor e alegria ao lembrar da primeira vez que se conheceram, talvez se Tony não tivesse acordado naquele hospital com May ali, eles nunca viveriam o amor que sentiam agora. Eles estavam gratos por todas as dores e alegrias que os levaria até esse momento, eles finalmente puderam encontrar a felicidade.

FIM

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