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- Vocês vão passar o natal juntos na Tailândia!!
- respondeu Taehyung, com um gritinho de felicidade. - Isso é ótimo.

Eu odeio mentir pro meu melhor amigo, tive que
contar a ele que Jimin e eu vamos pra outro lugar
que não tem nada haver com o que realmente vou,
ele não queria que contasse a verdade, ainda não sei o porque disso mas pretendo descobrir o quanto antes possível.

- Não tem nada que me deixa mais contente do que
ver meus melhores amigos felizes.

Sim, decidi ir para o Japão com Jimin.

Ontem estava indeciso, mas hoje amanheci com a certeza de que não tinha nada que eu quisesse mais do que isso.

Ainda não lhe dei a confirmação, porque gosto de fazer um pouquinho de drama, porém, hoje na faculdade vou Ihe dar a notícia.

Também preciso conversar com minha mãe, não sei
como ela vai ficar, nunca passei um natal longe de
casa, isso me deixa triste.

Foi uma decisão bem difícil, fiquei a noite acordado pensando nisso, bom, também porque tinha que estudar, mas a maior parte dos meus
pensamentos estavam em decidir se ia ou não com
Jimin.

- Obrigado. - murmuro com um sorriso.
- Hobi vai passar aqui pra irmos pro campus, vem com a gente?

- Claro, vou pegar minhas coisas.

Por incrível que pareça, Taehyung essas semanas não faltou um só dia das aulas, acredito que Hobi tenha alguma coisa haver com isso, e fico extremamente feliz.

- Já falou com sua mãe? - pergunta, aparecendo na sala com sua mochila nas costas.

Nego com a cabeça.

- Mais tarde ligo pra ela.

- Sejeong vai ficar bem triste, nem eu nem você vamos passar o natal lá, como sempre fazemos.

Minha expressão torna-se triste, não vai ser pra eles a mesma coisa passar o feriado naquela mansão apenas os dois, mas tenho certeza que ela vai entender, se tem uma coisa que minha mãe é, é compreensiva.

Agora que lembro, tem a festa que meus fazem um dia antes do Natal, mais de cem pessoas são convidadas, então dúvido que sintam nossa falta, eles são pessoas com muitos amigos.

Dou de ombros.

- Ela vai entender.

[...]

O Sr.Blake, professor de história, começou a distribuir os trabalhos que fizemos acho que há anos atrás, se não estou errado, fiz ele com Felix.

Quando fui na casa dele era cômico o jeito que eu o deixava nervoso, mal conversava, e parecia sentir que se olhasse pra mim poderia queimá-lo ou alguma coisa do tipo com o olhar.

Conclusão, o cara é um nerd total.

Quando o professor deixa o trabalho na minha mesa
sorrio, tiramos dez.

Olho na direção de Felix e levanto a folha pra ele ver
nossa nota, pisco um olho e o coitado fica mais vermelho do que um tomate, reprimo a vontade de rir e levanto o polegar.

Sinto meu celular vibrar no bolso, disfarçadamente leio a mensagem por baixo da mesa.

|Não me faça levantar e causar que a cara desse
nerd fique vermelha, não pelo fato de que meu namorado simplesmente olhou pra ele, e sim pela
força que meu punho vai chocar contra a cara dele.

Reviro os olhos, sinto o olhar dele queimando nas
minhas costas mas não vou olhá-lo.

O imagino com aquela expressão zangada e os braços cruzados, não resisto e olho, e como imaginei, estava do jeito que descrevi.

Hot Dare | Jikook.Onde histórias criam vida. Descubra agora