Sou nascida de dor
Sou alma perdida
Sou ponte de pedra
Sou a graça contidaCheia de gritos silenciosos
Cheia de gente e espaços vazios
E mesmo no verso, Foi tu quem me viu
Perdida no medo
Perdida nos laços
Foi tu quem me viu
Dedilhando meus traçosMeu grito ecoou, minha voz saiu
Quando cansei, você partiu
Minha visão mudou, meu semblante esticou
Suas mãos me acompanharam
Até o leito do rio