No espaço infinito, um destino inesperado aguardava a equipe da nave Estelar Órion. Rumo ao obscuro reduto de um gigante gasoso, não era Júpiter quem os recebia, mas uma lua congelada, distorcendo os planos da expedição. A superfície resplandecente exibia faixas avermelhadas, testemunho do sal irradiado sob o brilho gélido.O comando central se via preso pela força G, obrigados a suportar o ímpeto avassalador que os empurrava para trás nas cadeiras. O líder, incumbido de guiar a jornada, enfrentava três dilemas interligados: uma falha no propulsor acelerava a trajetória, o que resultaria num pouso inoportuno; pior ainda, a nave, ao tocar o solo, se enterraria, fixando o início do estabelecimento abaixo da camada de gelo. O desembarque seria definitivo, uma escolha crucial a ser feita naquele momento.
