01!

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O suor escorria pela testa de Harry, fazendo seus fios cacheados se grudarem em sua testa ao passo que seus lábios eram maltratados pelos dentinhos protuberantes, que vez ou outra se prendiam à pele sensível e a rasgava, fazendo pequenos filetes de sangue surgirem. Sua destra se movia de forma rápida, subindo e descendo pela extensão dura e pulsante em busca de seu alívio.

O Styles estava tão imerso em seu próprio prazer que sequer ouviu o ecoar dos saltos finos se chocando contra o chão de madeira do corredor e o rangido suave que a porta do quarto sempre fazia ao abrir e fechar. Jogou a cabeça para trás, separando os lábios finos para que um arfar baixinho encontrasse seu caminho ao que levou a mão livre para as bolas inchadas e doloridas, massageando entre seus dedos devagar.

― Ora, ora, ora... – A voz feminina ecoou pelo recinto antes de ser capturada pelos ouvidos do mais novo que apenas abriu os olhos e sorriu ladino, enquanto continuava a se tocar, dessa vez com o olhar focado na namorada parada próximo à porta. ― Eu deixei que se tocasse, amor?

― Eu não preciso da sua permissão, n-nonna... ah... – A última palavra ganhou um tom manhoso e arrastado ao que o cacheado concentrava seus toques na cabecinha arroxeada de seu pau.

Louise balançou negativamente a cabeça com um sorriso divertido antes de cruzar o cômodo para que pudesse apoiar a taça de vinho que carregava sobre a cômoda, levando as mãos para que desfizesse o nó do sobretudo negro em seguida. Notou como Harry acompanhava cada mísero movimento seu com o olhar, lambendo os lábios ao acompanhar o tecido pesado escorregar pelos ombros estreitos de Louise e se chocar contra o chão, ao redor de seus pés calçados em scarpins vermelhos.

― Amor... – Louis chamou o namorado, puxando os fios longos e castanhos por cima de um dos ombros ao olhá-lo daquele mesmo ângulo. ― Abre pra mim?

Harry não precisou de um segundo chamado antes de se colocar de joelhos sobre o colchão macio e engatinhar até a beirada, para próximo do corpo escultural de sua namorada. No entanto, no momento em que levou uma das mãos para o zíper, sentindo seu pau pulsar em excitação, a voz da mulher atraiu sua atenção novamente.

― Tsc, tsc, tsc. – Seus lábios carnudos pintados de carmim se curvaram num sorriso contido. ― Use a boca, Styles.

O moreno suspirou audivelmente ao sentir as bolinhas de metal se moverem dentro de si no momento em que precisou se inclinar para frente, empinando a bunda, para que capturasse o pequeno zíper entre os dentes. Buscou apoio nos quadris bem delineados de Louise enquanto abria o vestido lentamente, vendo a pele clara da namorada se arrepiar sempre que entrava em contato com uma lufada de ar vinda de sua respiração. Quando chegou ao final do tecido, não se conteve a levar o nariz para a pele macia, deslizando-o por ali ao se embriagar com o cheiro único de coco e rosas que a mulher possuía.

Louise suspirou baixinho ao sentir um beijo ser plantado na base de suas costas, mas antes que o Styles prosseguisse, o interrompeu numa ordem clara:

― De joelhos sobre a cama, H.

― Não. – Louise ergueu uma sobrancelha para a resposta do mais novo, que continuava a beijar suas costas e fazer sua calcinha se tornar úmida antes do previsto. ― Você não manda em mim, noona. Nunca mandou.

Louise grunhiu antes de virar-se de frente para o moreno de supetão, segurando suas bochechas com uma das mãos de forma que seus lábios finos se comprimissem num biquinho. Suas unhas longas e tão vermelhas quanto seus lábios pressionavam a pele bronzeada do garoto, marcando-o de leve enquanto os olhos do Styles brilhavam salpicados de uma excitação e diversão que faziam o interior da castanha se revirar.

Harry era um menino malcriado demais, mas Louise adorava discipliná-lo.

― Eu quero você de joelhos na porra da cama, Harry Edward. – Ditou, olhando fundo nos olhos tão verdes quanto grama molhada antes de soltá-lo com agressividade o suficiente para que o corpo grande tombasse levemente para trás.

Louise voltou a dar as costas para o namorado, caminhando até o outro lado do quarto enquanto deslizava o tecido macio do vestido por seu corpo, livrando-se dele para que enfim exibisse suas curvas perfeitas numa calcinha cinta-liga de renda e meias pretas, contrastando com os saltos vermelhos como sangue. Quando capturou a taça de vinho entre seus dedos curtos novamente, Tomlinson sabia que o namorado ainda não havia obedecido sua ordem.

― Não teste minha paciência hoje, amor. – A menor moveu a taça de cristal levemente, acompanhando o líquido tinto girar em seu interior com uma suavidade invejável. ― Você está procurando por uma punição desde cedo, sugiro que pare antes que realmente a consiga.

Harry sorriu, umedecendo os lábios secos com a pontinha da língua ao ver sua noona se virar de frente para si novamente. O mesmo fez questão de apenas se deitar contra os travesseiros macios e separar as coxas antes de envolver a mão quente contra seu pau duro.

― Você está dizendo que eu não fui seu bom menino hoje, noona? Poxa, mas eu me esforcei tanto... – Fez um biquinho falsamente triste momentos antes de cerrar os olhos e prender o lábio inferior entre os dentes com o prazer que percorreu seu corpo quando sua destra voltou com os movimentos lentos.

― E, no entanto, fez questão de quebrar suas regras a cada segundo da noite. – Louise estalou a língua no céu da boca antes de bebericar a bebida em suas mãos. ― Você acha que eu não vi que você estava se tocando sob a mesa? Céus, Edward, qualquer um podia imaginar o que acontecia só de ver sua cara.

Harry sorriu com a ponta da língua entre os dentes. Aquela havia sido a melhor punheta em público da sua vida. Quem fosse limpar a sala de reuniões depois daquilo certamente encontraria algo inesperado sob a mesa.

― Não deu pra controlar, noona. Não foi minha culpa. – O Styles expressou, ainda sorrindo de forma travessa. ― As bolinhas que você colocou em mim estavam pressionando onde não deviam. – Manhou, ondulando o quadril sobre o colchão apenas para que as sentisse se mover em seu interior. ― E você estava tão gostosa falando daquele jeito todo confiante... Que eu não... Oh.

O gemido do moreno fez a mulher umedecer os lábios e erguer uma sobrancelha para o mesmo.

― Eu sou sua chefe, Styles.

― E isso faz tudo ficar mais excitante, noona. – O mais novo fechou os olhos em deleite à sua masturbação. ― Eu só conseguia imaginar que quando a gente chegasse em casa, voc- minha senhora ia me comer bem gostosinho, como só ela sabe.

Louise mordeu o lábio inferior e se aproximou da cama com sua taça ainda pela metade em mãos. Harry repreendeu um sorriso em seus lábios ao ouvir o característico som do salto fino contra o chão, numa caminhada lenta e sensual.

― O que mais você imaginou, amor?

― Ah, n-noona... – Styles choramingou ao deslizar o polegar pela cabecinha melada de seu membro, provocando espasmos em seu corpo.

― Diga, Harry Edward, o que mais você imaginou?

― Minha senhora me pisando com esses s-saltos. – Prosseguiu, ainda de olhos fechados. Louise sentiu sua própria excitação crescer ao ver o abdômen bem definido do namorado se contrair em prazer ao mesmo tempo que suas sobrancelhas se franziam. ― C-cavalgando no meu pau e sentando na minha cara até goz-zar. – Sua fala vez ou outra era entrecortada por gemidos ou arfares, enquanto suas mãos trabalhavam rápidas na parte inferior de seu corpo. ― Imaginei a n-noona me chupando com essa b-boquinha gostosa e-e... A-ah!

Num gemido um pouco mais alto, Harry sentiu o nó em seu baixo-ventre explodir em jatos de porra em direção ao seu próprio abdômen, sujando seus dedos enquanto todo seu corpo se contraía num prazer contínuo e sua mão aos poucos diminuir a velocidade, parando lentamente com os toques em seu membro sensível. Quando abriu os olhos úmidos, encontrou Louise lhe sorrindo divertida.

― Que imaginação fértil, amor. – Ela lhe arranhou o abdômen com as unhas longas. ― Vamos tomar banho?

― Não.

Louise ergueu uma sobrancelha, apesar de já imaginar o porquê da resposta vinda do mais novo.

― Não?

Harry sorriu e se sentou na cama, selando seus lábios vermelhos antes de repuxar o inferior entre seus dentes.

― Eu ainda quero uma punição, noona. Me esforcei pra quebrar as regras hoje, poxa. - proferiu, vendo a namorada revirar os olhos com um sorriso.

Vagabundo.

Nonna. - L!fem.Onde histórias criam vida. Descubra agora