Oásis do Rio de Janeiro | Pauneiro

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não sei o que foi isso, escrevi tudo em 6h sem nenhum tipo de planejamento

é um hot rápido deles dois
apenas dois capítulos ambos +18, lembrei daquela cena do joe e do cherry nas fontes termais e quis fazer algo assim 🥰

se não gosta de nsfw não leia

enfim espero que gostem

🌊

RJ chegou em casa de mais um dia cansativo de trabalho.

A rotina estava acabando com seus músculos, ficar o dia todo com a cara enfiada no computador não fazia bem a ninguém.

Entrou em casa com seu corpo dolorido, jogou suas coisas em qualquer lugar.

Sua cabeça ainda estava no paulista irritante que trabalhava consigo.

Odiava tanto aquele idiota, irritante, mesquinho, cheio de marra, cuzão, gostoso, desfilando sempre com aquelas coxas marcadas na calça social…

Detestava se sentir perigosamente atraído pelo paulista, feria seu orgulho desejar alguém que sempre implicou. Quando se deu conta que de fato estava apaixonado pelo moreno, se martirizou como nunca.

Quis se enfiar num buraco. Como poderia sentir atração por aquela panela de pressão??

Tentou afastar os pensamentos do moreno, o que era bem difícil. O dia todo pensando no moreno não lhe faria bem.

Tirou suas roupas ficando somente com a cueca se tacando em sua preciosa cama depois de uma semana puxada.

Não demorou muito para seus olhos pesarem e irem fechando aos poucos.

Deixava o peso de seu corpo cansado derreter sobre o colchão.

Abriu os olhos e percebeu que estava em outro lugar, uma imensidão, um deserto. Não foi difícil constatar que estava sonhando mas não pensou muito sobre.

A sensação de desejo lhe consumia. A sede, a fome, a vontade de álcool, o desejo carnal. Sentia que já fazia elmos que não tinha nada daquelas coisas.

Andava e andava por muito tempo e continuava andando. Aquilo nunca acabava. O calor estava quase lhe fazendo desmaiar no deserto quente, sua pele estava queimada do sol borbulhante daquele lugar.

Suspirou pesado querendo desistir ali mesmo quando bem na frente, bem mesmo, observou o comecinho de uma palmeira.

Franziu o cenho estranhando qualquer tipo de vegetação ali. À medida que andava ia se revelando mais parte do horizonte. Até que viu algumas cores a mais, não identificava muito bem mas teve quase certeza que viu água.

Pensando se não estava caindo na armadilha de sua mente, correu até lá desesperado tropeçando algumas vezes no meio do caminho na areia quente. Viu uma estrutura, um chão de mármore branco chique acompanhado por pilares com tecidos claros pendurados ali.

Só podia estar louco, aquilo era real.

Chegou ao pé dos degraus na grande estrutura caindo ali pelo esgotamento, subiu engatinhando e não acreditou quando viu.

Uma mesa farta com frutas variadas de todos os tipos em bandejas de porcelana ornamentadas com lindos desenhos, uma jarra enorme de água gelada e não só isso, havia limonada e também algo que parecia um vinho muito antigo, taças lindas de vidro. Aquilo tudo parecia fantasia.

As palmeiras enfeitavam o lugar, além dos vasos, ali tinha uma vegetação linda, arejada, verde. Era lindo demais tudo aquilo.

Deu de cara com uma piscina que não sabia como não havia visto antes. A água azul clara cristalina era de hipnotizar, sentia que fazia anos que não sentia a sensação da água em seu corpo.