Capítulo 7, Quem é Você - Parte 2

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Pov. Narradora


_ Sonho On _

Molly e Jonathan estão em uma campina coberta por neve, um de costa para o outro sem entender o que estão fazendo ali.

Jonathan está de calça de moletom preta, camiseta verde de dormir e descalço. Já Molly está de camiseta de manga curta preto com gato desenhado, shorts preto cheio de rosto de gato e está descalça.

Uma rajada de vento soprou por toda a campina, levando o cheiro de ambos um para o outro. Molly se virou, assim como Jonathan, pois perceberam que não estavam sozinhos. Eles se viraram ao mesmo tempo e ficaram se encarando por bastante tempo. Até que...

- Quem é você? - os dois perguntaram em sincronia...

_ Sonho Off _


Pov. Jonathan


Junho 10, 2039 - quarta-feira

Acordo em um sobressalto, respirando ofegante. Demorou um pouco para normalizar minha respiração.

- Filho. - ouvi a voz da mãe do outro lado da porta.

Sinto o cheiro do papai também.

- Podem entrar. - respondi mais calmo.

Os dois entram no quarto e me olhando preocupados, mãe vem até a cama se sentando na beira.

- O que ouve? - mãe perguntou colocando sua mão gelada em minha testa, me fazendo estremecer pelo contato.

- Estou bem. - respondi tranquilizando-a. - apenas mais um sonho. - falei.

- Filho. - pai me chamou se sentando atrás da mamãe, olhando-me preocupada. - acho que foi mais que um sonho. - diz.

Olho-o sem entender.

- Não entendi. - falei franzindo o cenho.

- Andei falando com Carlisle e ele concordou com minha teoria. - pai falou, mas já suspeitava desse fato. - o motivo de ter te pedido para ficar com seus escudo abaixado foi para ficar monitorando os seus sonhos. - diz não me deixando muito surpreso.

- Não estou entendendo. - mãe falou mais preocupada ainda.

- Calma, amor. - pai a tranquilizou, depositando um beijo no topo de sua cabeça. - ele apenas sonhou com a garota. - explicou.

- Sim. - respondi. - dessa vez, consegui falar algo. - digo.

- Você falou com ela? - mãe perguntou surpresa.

- Não exatamente. - pai e eu falamos juntos.

- Pode continuar, filho... - pai falou. - perdão. - pediu.

- O sonho foi diferente. - falei. - estávamos em uma clareira daqui do Alasca. - contei deixando mamãe surpresa. - na verdade, acho que seja aqui, pelo menos o chão está coberto de neve. - argumentei. - estava de costa até que sinto o cheiro dela e creio que tenha acontecido o mesmo com ela, já que nós viramos ao mesmo tempo. - disse.

- Então, vocês conversaram? - mãe perguntou.

- Não foi bem uma conversa. - respondi torcendo o nariz, pai se segura para não rir da minha frustração. - apenas perguntei quem ela era, assim, como ela perguntou para mim - contei. - só que acabei acordando. - murmurei irritado.

- Ô.... querido. - mãe falou me abraçando e beijando minha cabeça.

- Tá tudo bem, mãe. - falei acalmando-a.

- Bom, pelo mesmo agora sabemos que a garota realmente existe. - pai falou, fazendo mãe e eu olharmos.

- Como assim? - mãe questionou, mas antes que papai respondesse.

- Não sei como posso explicar. - falei chamando a atenção da mamãe. - mas esse sonho era muito real, como se tanto minha mente, quanto a dela estivessem conectadas no mesmo sonho. - murmurei.

- Você já tinha tido essa sensação? - pai perguntou.

- Não. - respondi, fazendo o mesmo suspirar.

- Vamos deixar essa conversa quando amanhecer. - mãe falou. - tente dormir mais um pouco. - disse beijando o topo da minha cabeça.

- Certo, mãe. - murmurei.

Os dois se levantaram da minha cama e saíram do meu quarto, me deixando sozinho e como estou suado, decidi ir tomar um banho rápido e troquei de roupa.

Depois de colocar uma roupa limpa, me deito na cama e fico olhando para o teto, pensando na garota ruiva. Suspirei frustrado por não saber quem é essa garota e a razão de sempre sonhar com ela. Pode ser uma coisa ridícula e sem fundamento, mas desde que comecei a sonhar com ela, venho tendo sentimento e esperança em encontrá-la, meu único medo era que isso não fosse real.

Com esses pensamentos acabei pegando no sono.


"Será que essa garota é real?"


Continua...

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