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Acordo com um peso em minha cintura. Olho por cima do meu ombro vendo Tom dormindo com as mãos em minha cintura me impedindo de sair.

- Tomm..
*O Chamo*

Tom- humm...
*Resmunga com os olhos fechados.*

- me solta, quero levantar.
*Falo revirando os olhos*

Tom- na próxima vez que você revirar os olhos assim, vou fazer você revirar os olhos com meu pau na sua buceta.
*Diz ainda com os olhos fechados.*

- mas qua caralho. SAI!
*Grito com o mesmo.*

Tom- para de gritar porra!
*Me xinga*

- euem.
*Me levanto*

Vou no banheiro fazer minhas higienes. Depois desço para cozinha para fazer algo pra comer. Faço algumas panquecas e termino de fazer o café.

Vejo Tom descendo a escada enquanto coça o olho.

Tom- depois que a gente tomar café, nós vamos em uma cachoeira que tem aqui perto.
*Avisa se sentando na minha frente*

- tem algum mercado próximo daqui?
*Pergunto tirando café para mim*

Tom- não. Temos tudo que precisamos aqui.
*Diz ríspido*

- mas eu quero fazer feijoada, e aqui não tem todos os ingredientes.

Tom- quais são os ingredientes?
*Me olha*

- feijão preto, carne de porco, salsichão, gosto de colocar pimenta calabresa e folha de louro.
*Digo sorridente*

Tom- hum... salsichão?

- é uma salsicha só que grande, sabe?

Tom- não, sei não. Vou mandar o Georg pedir pra alguém entregar aqui.

- obrigada.
*Sorrio*

Terminamos nosso café e Tom pediu pra mim preparar uma mochila para colocarmos: toalhas, roupas reservas, etc. Fiz a mochila enquanto Tom tomava banho.

Tom- a mochila já está pronta?
*Pergunta entrando no quarto com uma toalha na cintura e outra que ele usa para secar as tranças, enquanto seu abdômen lindo e molhado está nu*

-( porra...molhei.)
*Penso*

Tom- cuidado pra não molhar o short também.
*Diz rindo e passando por mim*

Logo olho para baixo e vejo que estou com as pernas cruzadas, arrumo minha postura rapidamente.

- idiota. Eu estava assim porque...hum porque estava. Não te devo satisfações.
*Digo pegando um toalha para tomar um banho também*

Tom- na verdade você me deve satisfações sim! Esqueceu que é minha submissa?
*Pergunta erguendo uma sobrancelha*

Porra... Que merda de contrato!

Saio do quarto e vou pro banheiro tomar um banho.

[...]

Estamos andando a mais ou menos 30 minutos. Estamos descendo a floresta, que mas parece um morro de tão ingrime. Eu já quase caí umas 20 vezes, e todas essas vezes o Tom riu antes de me ajudar.

Tom- cuidado que aqui é bem escorregadio.
*Falou Tom na minha frente andando com um galho na mão direita*

Olho para cima e consigo escutar o barulho da água caindo, os pássaros cantando, o ar fresco e gelado.

Tom- tá delirando?
*Saio do meu transe com Tom me olhando com tédio*

- Deus! Você não consegue aproveitar esse ar puro, essa paisagem linda.
*Digo mostrando cada parte da floresta*

Tom- não. Tem muito bicho.
*Franze a testa*

- vai logo Tom, antes que eu arranque um desses galhos e dou em você.
*Digo voltando a andar*

Tom- tenta a sorte bebê.
*Sorri*

Continuamos andando por mais uns 20 minutos até que chegamos.

A cachoeira era gigante, e linda. Em volta tinha várias pedras de diferentes tamanhos. A água gelada espirrava um pouco em nossos rostos. Não pude conter minha felicidade.

O lugar não tinha muito sol e era bem fresco, acho que por causa da água o ar ficava mais gelado.

Coloquei a mochila em uma das pedras gigantes ali e fui molhar meu pé.

Eu estava com uma regata verde claro, um short jeans branco e uma rasteirinha também branca.

Cheguei perto da água e tirei a rasteirinha, encostei apenas o mindinho na água percebendo que ela estava trincando de gelo. Coloquei todo o meu pé sentindo a água gelada passear por ele.

Tom- vai entrar?
*Pergunta tirando sua camisa*

Tom estava com uma camisa preta e um short vermelho com alguns detalhes preto, junto com um chinelo preto da PUMA.

- não sei, talvez mais tarde. Tá muito gelada.
*Sorrio*

Tom- deve estar mesmo.
*Se aproxima de mim e entra na água deixando apenas os pés nela*

Tom arregala os olhos que é até engraçado, Rio da sua reação.

Tom- credo! Tá muito fria.
*Vai mais pro fundo onde a água chega em sua cintura*

Tom abre a boca em um formato de "O" e abraça seu tronco.

- tá gelada?
*Pergunto rindo*

Tom- não. Tá quentinha.
*Diz sarcástico*

- que pena, odeio água quente.
*Digo fazendo bico*

Logo Tom da um sorriso perverso e vem em minha direção, percebo sua ação e saio correndo, dando a volta no lugar. Olho para trás e vejo Tom vindo atrás de mim como um guepardo.

Meu Deus! Que homem rápido.

Tento aumentar minha velocidade mas é impossível. Sinto os braços de Tom rodearem minha cintura e quando me dou conta Tom já está correndo em direção a água comigo em seus braços. Começo a gritar e esperniar em forma de contesto.

Tom pula comigo na água e sinto o gelo de espalhando por todo meu corpo até meu pescoço. Vejo que a água bate no peito de Tom enquanto comigo, ela bate eu meus ombros.

Tom ri da minha cara e só agora percebo que estou paralizada.

- desgraçado! Olha como eu estou!
*Grito com o mesmo que ri da situação*

Tom me olha se aproxima de mim. Sinto suas mãos em minha cintura, me puxando para mais perto. Tom não é muito mais alto que eu, meu ombro bate eu seu busto.

Consigo sentir sua respiração calma mas ao mesmo tempo forte. Suas mãos subindo até minhas costas e descendo até minha bunda. Tom aproxima seu rosto até meu pescoço, contínuo sentindo sua respiração, só que dessa vez em meu pescoço.

Tom deposita um beijo no local enquanto faz uma trilha de beijos até meu maxilar. Tom me olha antes de me beijar ferozmente. Um beijo que me tirou o ar no momento em que meus lábios encostaram nos seus. Sua língua brincando com a minha, em uma conexão inexplicável. O beijo se encaixou tão bem.

Infelizmente o ar estava em falta e tivemos que nós separar, mas por milésimos de segundos, até que eu quebrei essa barreira juntando novamente nossos lábios.

Passei meus braços em volta de seu pescoço enquanto o mesmo desceu suas mãos até minhas nadegas me levantando por elas. Tom voltou a beijar meu pescoço colando mais nossos corpos.

Senti algo duro encostando em minha intimidade sensível. Eu estava encharcada, não pela água. Água já não estava tão fria, nossos corpos quentes encostando um no outro fez uma onde quente de calor chegar com tudo.

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DANGEROUS LOVE-Tom kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora