━━━ 𝐂oncluída • 𝐀𝖽𝖺𝗉𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈
❝ 𝐉ungkook sempre organizou casamentos... Mas nunca se casou. Namorando alguém que não ama mais, Jeon está desolado sobre o amor e tudo o que ele representa. Mas quando Park Jimin entra na sua vida de uma manei...
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Meio bolinho na travessa e o chá já esfriando, quando Jimin soube que a gargalhada de Jungkook era seu som favorito naquele dia. A chuva não havia dado trégua naquele momento, então eles começaram a conversar. Formalmente, falando de negócios. Depois, Jeon achou que poderia contar seus desastres nos primeiros eventos que fez. Park também resolveu contar sobre os casos de professor.
E em algum momento, eles se sentaram no sofá do escritório. O organizador puxou um cobertor de dentro de um dos armários e jogou sob suas pernas, encolhido.
Jimin adorou a intimidade que havia se instalado rapidamente ali. Era como se eles se conhecessem há muito tempo. Ele descobriu que Jungkook gostava de piadas, playlists de bossa nova brasileira e de rap. Também gostava de brincar com tinta nos seus cabelos, mas ele estava deixando crescer naturalmente depois de uma maneira com a tinta rosa.
O intervalo se transformou em um longo descanso. O computador de Jungkook não parava de apitar, e então em curtos intervalos, ele passava para seu celular e digitava alguns comandos e respondia mensagens. Ligações...
Deus, Jungkook era um homem ocupado demais.
Mas isso não o abalou. E em algum momento, o celular parou juntamente com os e-mails.
— Já fiz tudo o que tinha que fazer hoje. Acho que teremos paz por alguns minutos.
E eles tornaram a conversar. A chuva foi uma visitante ilustre naquele momento.
Jungkook parecia cansado, Jimin pensou. Havia olheiras debaixo de seus lindos olhos castanhos e sua postura indicava que ele não dormia bem há alguns dias. Diferente dele, que estava dormindo feito uma pedra ultimamente, depois de uma dose de vinho quente.
— Você acredita em amor? — Jungkook perguntou, olhando para a estante de livros dele. Havia diversos romances empilhados, dos mais antigos até os mais recentes. Park ajustou seus óculos.
— E quem não acredita em amor, Jun?
— Há muitas pessoas que não acreditam. Acham tolice... Fraqueza... E até mesmo, mentira.
— São pessoas que não viveram o amor.
— Ou pessoas que viveram o lado feio dele — Ele mexeu os pés debaixo do curto cobertor — Eu adoro casamentos. E quando eu faço um, tendo a acreditar que eles vão viver felizes. Lógico que há muitas barreiras. Vai ter dias de briga, de dor de cabeça e de estresse. Mas não é legal que, quando você chega em casa, tem alguém que você ama ali com você?
