Corte Vivo

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Um dia, um jovem perguntou o que era ser livre a si mesmo
Deparou-se, diante da infinidade de escolhas, que não havia verdadeira liberdade
Confabulou consigo, seu maior confidente, de que a liberdade era uma ilusão
O sopro de ar fresco que todos aqueles frágeis corpos precisavam
Culpar uma força invisível por sua falta de gana
Por seus medos
Por seus receios
Para deitar-se durante a noite com a consciência leve
Ironicamente, afundava pesada contra o travesseiro
O pescoço doía
E na dor encontrou...
A verdadeira liberdade
A de sentir
De testar
De causar a si mesmo as maiores sensações
De estressar aquela máquina de carne, cheia de reentrâncias úmidas e secas, macias e ásperas, quentes e frias
Humanas
Cheias de sangue.

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