Em uma movimentada rua de Los Angeles, uma florista encanta a todos com sua doçura e gentileza. Enquanto isso, um CEO de uma empresa famosa na cidade vive imerso em sua rotina de trabalho, sendo conhecido por sua frieza e rudeza. Por um acaso do des...
Depois daquele dia desastroso que tive e do desprazer de ter que lidar com aquele homem imbecil, decidi chamar um táxi para ir para casa, já que estava tarde e havia a possibilidade de a chuva ficar mais intensa no caminho.
Um tempo se passou depois daquele dia, mas como não tinha visto a Mariana, decidi ligar pra ela e contar sobre o ocorrido, contando todos os detalhes sobre o que aconteceu.
"-Meu Deus, Lena, você não tem tido muita sorte ultimamente, hein?", ela riu de mim, depois de ouvir tudo o que eu tinha para contar. Enquanto arrumava meu cabelo em frente ao espelho da penteadeira, pude escutar suas risadas através da ligação. Ela completou: "Mas não se preocupe, amiga. Tenho certeza de que as coisas vão melhorar." Acrescentou ela.
"-Sim, com certeza as coisas vão melhorar! E eu espero de todo o coração que nunca mais tenha que cruzar o caminho daquele homem, pois ele só me traz problemas", terminei de pentear meu cabelo.
"-Mas amiga, uma perguntinha... ele é gato?" Quando ela fez a pergunta, quase engasguei com minha própria saliva. Bom, ate diria que tinha ficado surpresa pelo comentário inesperado, mas vindo de Mariana, sabia que uma hora ou outra essa pergunta viria.
"-Ele? Haha, me poupe! Ele é mais feio do que um jegue!", disse, dando uma risadinha falsa. Obviamente, eu estava mentindo. O cara é todo metido, arrogante e ignorante, mas é um gato.
Um silêncio tomou conta do ambiente, e eu pude perceber que ela não caiu na minha mentira.
"-Está bem, vou fingir que acredito em você, tudo bem?" Ela respondeu, e pude ouvir o tom malicioso em sua voz.
Uma das desvantagens de ter alguém que te conhece tão bem é que suas mentiras simplesmente não funcionam com essa pessoa. Ela vai enxergar através delas de qualquer forma.
"-Você me conhece tão bem," falei levantando da cadeira, que ficava em frente à penteadeira, e levando o celular comigo para cima da minha cama. Ao me deitar, abro os braços e coloco o celular ao lado do meu ouvido.
