Foi tudo muito rápido.Max puxou Nat pelo pescoço, e finalmente pode sentir os lábios do Ômega novamente, ele apenas encostou os seus lábios nos dele mas os fogos de artifício explodiram por todo o seu corpo. Todas as reações químicas se concentraram nesse pequeno gesto. Eles ainda eram doces e macios como Max lembrava todos os dias. Nat soltou um pequeno murmúrio de satisfação. Esse foi o sinal verde para Max, ele puxou o pequeno pela cintura e o aproximou mais, uma certa parte do seu corpo entrando em combustão prontamente. O Ômega levantou os pés para ajudar na diferença de altura abrindo a boca para finalmente prender os cheios lábios do Alfa entre os seus. A saudade em seus corpos foi acionada tão rápido que segundos depois Max e Nat já estava sugando a língua um do outro e duros como inferno.
Max deu um pequeno beijo em Nat antes de soltar os seus lábios. O Alfa olhou para os olhos vidrados do Ômega tirando uma mecha de cabelo que caía em seu olho. E então passeando pelo seu olhar machando de desejo Max teve uma pequena epifania. Ele era tudo o que Max queria sempre foi, o pequeno Ômega irritado e ousado, Max sempre pertenceu a ele, se não fosse Nat não seria mais ninguém.
–Eu quero fazer isso da forma certa. Não quero que você se arrependa de nada, porque concerteza eu não vou. Preciso que saiba. Eu não estou fazendo isso apenas porquê eu quero salvar você, mas porque eu quero você, sempre quis.
Nat sentiu o seu olhar de desejo titubear.
– Eu quero dormir com sua cabeça em meu peito, quero ouvir a sua respiração que tanto me deixa em paz e feliz, quero acordar com seu calor me aquecendo. Mas apesar de tudo eu quero ti fazer feliz em cada momento desses. Eu quero você e prometo qualquer coisa para ficar ao seu lado. Quando você estiver zangado ou chateado, eu vou fazer de tudo para arrancar um sorriso dos seus lindos lábios, nas horas de dor e sofrimento eu vou abraçar e embalar você, e farei da sua tristeza a minha. Você é tudo para mim Natasit, um arrependimento incoversível, um sonho inatingível, um amor memorável, você não sai da minha cabeça, mesmo eu me forçando a todos os dias a te esquecer. Não a nada nesse mundo que eu queira além de você. Eu trocaria todos os troféus que eu ganhei, por um bom momento ao seu lado, porque você é lindo, é doce e bom, você me desafia, me enlouquece da forma mais excitante possível. Eu tinha esquecido que eu poderia amar, até você me fazer lembrar. Não sabia que estava sozinho até a primeira noite em que passei na minha cama sem você. Você é a única coisa certa na minha vida. E porque sem rancor, sem raiva, sem desejo carnal, eu meramente te amo Natassit.
Nat já estava chorando antes mesmo do Alfa terminar. Foi como uma explosão nucler de vida bem no centro do seu coração cinzento, Max era tudo o que ele sempre quis, e aquilo era tudo o que ele sempre quis ouvir, Nat olhou para as paredes cor creme sob o véu de lágrimas e sentimentos que o encapsulava, era tudo muito bom pra ser real, Nat estava com medo da cruel realidade o puxar de volta a qualquer momento, ele estava simplesmente com medo de Max ser apenas uma alucinação, ele meio que tinha algo dentro de si que não aguentaria se realmente fosse.
–Por favor, me aceite como seu, ou eu não serei de mais ninguém.
Nat olhou novamente para Max tocando seu rosto, tendo sua resposta na ponta dos seus dedos flamejantes.
–Eu te amo!
Foi tudo o que ele conseguiu falar antes de puxar Max novamente para os seus lábios, sentindo o gosto das sua próprias lágrimas e da felicidade que emanava do Alfa.
–Primeira porta a direita.
Falou Nat subindo no colo de Max, o Alfa rapidamente carregou o pequeno Ômega até o lugar indicado. Ele pousou Nat delicadamente em sua cama. E apenas ficou olhando seu rosto bonito e avermelhado.
–Você quer isso?
–Mais do que tudo.
Nat respondeu sem medo, ou arrependimento, apenas a verdade.
-Não acredito que você será finalmente meu?
Max desabotou a camisa de Nat lentamente, aproveitando cada centímetro de pele leitosa que era descoberto.
–Você é a pessoa mais linda que já coloquei os olhos!
–Por favor, não é hora de ficar todo meloso, só me coma.
Max deu uma risada melodiosa desabotoando a calça de Nat.
–Ok, você que manda.
O Alfa arrancou a calça do Ômega finalmente o libertando. Max tirou sua própria roupa, logo após pegou o pequeno e colocou em seu colo. Nat não perdeu tempo e atacou seus lábios enquanto serpenteava no colo do Alfa lhe arrancando necessitados gemidos. Nat parou um momento para pegar um pacote de camisinha que estava em sua escrivaninha a tempos e entregou para Max que atrapalhadamente colocou em seu pênis, Max ergueu um pouco Nat e se alinhou em sua entrada. O Ômega desceu lentamente fechando os olhos enquanto seu corpo era tomado por uma satisfação e ardência surreal.
O casal inspirou em uníssono quando Nat engoliu Max por completo. O Ômega começou a se mover agarrando-se a Max como se suas vidas dependessem disso, ele subiu e desceu ansioso o prazer o dominando, seus feromônios misturados ao de Max o deixando desnorteado e sedento. Foi tudo tão caótico Num segundo Max e Nat estavam brigando, no outro Nat gritava o nome de Alfa sem parar. Max segurou a bunda de Nat o ajudando, ele adorava como as coisas estavam indo mas seu Alfa estava rosnando pelo domínio, ele girou Nat e o colocou sob a cama empurrando dentro dele sem perder tempo.
Nat soltou um grito agudo e aninhou o rosto na curva do pescoço do Alfa, ele ficou lá e apenas gemeu seu corpo balançando junto ao de Max desesperado pela libertação.
–Me morda.
Nat sussurrou. Max sentiu as suas presas crescer, ele não pensou mais e apenas puxou a cabeça do Ômega meio mole para o lado e cravou suas presas nelas. Nat gritou com a sensação de completude correndo em suas veias, ele tremeu e derramou-se em seu próprio peito o cobrindo de respingos esbranquiçados, ele sentiu o nó de Max o alargando um calafrio passando pela sua vértebra. E ele só teve forças para abrir um sorriso, ao saber que finalmente ele e Max pertenciam um ao outro. O relacionamento deles com certeza não foi fácil. Mas valeu a pena quando sabia que um futuro juntos se apresentava diante de si.
{•••}
Com uma sensação de entorpecimento, Nat deixou a mão deslizar sobre a marca de mordida em seu pescoço. Parecia tão surreal. Ele realmente acabou de se entregar a Max.
–Você está bem?
Max murmurou ao lado dele, chamando a atenção de Nat
–Sim... eu acho. Você está bem?
Nat levantou a cabeça do peito de Max para olhá-lo nos olhos.
– Nunca estive melhor.
Nat sorriu levemente. Talvez agora tudo desse certo. Talvez agora eles se entendessem melhor e pudessem resolver os conflitos com mais facilidade. Mesmo que Nat tenha gostado da maneira atual de resolver.
–Como vamos contar aos outros?– Nat perguntou após alguns minutos de silêncio, imaginando a reação dos seus amigos.
–Que tal não?...
Max sugeriu, enterrando o nariz nos cabelos de Nat e sentindo o cheiro de shampoo do seu agora companheiro.
–Deixe-os descobrir por conta própria.
–Você não acha que eles ficarão chateados se não contarmos a eles?
–Não... Eles vão ficar felizes por finalmente nos recompormos.
Max riu. Ele realmente não poderia se importar menos com os outros, mas Nat era... Nat.
–Além disso, acho que deveríamos dormir. Ao acasalar, seu cio chegará logo e bem... então você realmente não terá tempo para descansar.
Max puxou Nat um pouco par cima e gentilmente deu um beijo em sua testa.
–Amanhã também é um dia, Nat. Comece a se preocupar amanhã, não agora. Eu tenho a vida toda para te amar.
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Fast
Hayran Kurgu{•••} Ele não soube como lidar, ele não estava pronto para isso tudo o que ele tinha aprendido era odiar Nat qualquer coisa diferente disso o deixava confuso e irritado. {•••}