2 - Stalker admirador

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— Ah, você chegou. — A voz tediosa e irritante de Luna soou assim que jimin atravessou a porta de entrada da casa com sua mochila preta.

— É, cheguei. — Respondeu no mesmo tom.

— O que vai fazer pra comer? — Ela olha para o moreno com um olhar debochado.

— Você não fez o almoço? Já é quase uma hora da tarde! — Ele perguntou rudemente, seu dia já não estava bom, mas quando chegava em casa, piorava.

— Eu fiz minhas unhas de manhã, não posso fazer nada, e a empregadinha tá de folga, então se vira pra comer, você não é aleijado. — Ela ri e sobe para o quarto.

Vagabunda. — Jimin praguejou.

Estava morrendo de fome, então a única opção era fazer algo simples. Foi até a geladeira e viu que havia apenas um pacote de lámen, pegou e colocou para cozinhar.

Ficou na cozinha esperando a comida ficar pronta, assim que estava bom ele pôs tudo em uma tigela e se sentou na bancada da cozinha para comer.

A porta da sala foi aberta e um homem de terno entrou com uma expressão séria.

Jimin ficou calado, queria evitar assunto.

Mas é claro que não funcionou.

— Tá comendo porcaria de novo? — A voz rude do homem se fez presente.

— Só tem isso na geladeira e sua querida esposa não fez nada pra comer. — Falou.

— Se está achando ruim vá trabalhar e comprar sua própria comida, e Luna não é sua empregada, pare de ser inútil e faça algo que preste. — Disse áspero como sempre era. — Onde estava ontem a noite? — Indagou sem paciência.

Jimin congelou.

— Eu saí com uns amigos.. — Tentou manter tranquilidade na voz.

— Ainda fica andando com um bando de vagabundos que não querem nada com vida, assim que entrar de férias trate de arrumar um estágio, não seja um fardo pra mim como sua mãe foi. — Largou as palavras na cara de jimin e saiu andando rumo às escadas.

Aquilo era o limite, jimin podia suportar toda a humilhação que passava todos os dias, mas não aguentava quando falavam de sua mãe.

— Não fala assim da minha mãe, ela era muito mais mulher do que essa vadia que o senhor trouxe aqui pra casa. — Falou sem pensar, jimin tinha surtos de raiva sempre que ouvia seu pai menosprezar sua falecida mãe.

O homem ficou enfurecido e caminhou a passos rápidos e pesados até jimin, o menor ficou assustado, mas não demonstrou, pois seria pior.

O homem sem pensar muito pegou a tigela de lámem ainda um pouco quente e jogou sobre o peito de jimin, causando uma pequena dor.

— Filho da puta, mal agradecido, eu te sustento, te deixo morar na minha casa e você ainda tem coragem de responder assim pra mim? Se eu não fosse uma figura pública eu metia a mão na tua cara pra você aprender a me respeitar. — Virou as costas e subiu as escadas.

Jimin fungou quando lágrimas começaram a descer por seus olhos, seu peito ardia pela quentura do lámen que seu pai jogou em si, era uma mistura de dor física e psicológica, mas a psicológica doía mais.

Desde que sua mãe morreu a oito anos atrás, a vida de jimin virou um inferno, seu pai nunca mais foi o mesmo, não falava mais consigo, e quando falava era para brigar, a cinco anos ele arrumou uma nova esposa, Luna, uma americana preguiçosa que odiava jimin, só estava com seu pai pelo dinheiro, já que ele é deputado, mas jimin sempre soube disso, Luna fazia questão de demonstrar o quanto repudiava jimin, ele era um empecilho na vida da mulher, só alguém com quem ela vai ter que dividir a herança.

The Mysterious Stalker • JJK×PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora