Capítulo 02. Run Boy Run

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   Eu não sei porque mas essa música sempre me passa uma vibe meio Percy Jackson.

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"Run, boy, run
(Corra, garoto, corra)
This world is not made for you
(Este mundo não foi feito para você)
Run, boy, run
(Corra, garoto, corra)
They're trying to catch you
(Eles estão tentando te pegar)
Run, boy, run
(Corra, garoto, corra)
Running is a victory
(Estar correndo é uma vitória)
Run, boy, run
(Corra, garoto, corra)
Beauty lies behind the hills
(A beleza jaz atrás do montes)

Run Boy Run (Corra garoto corra) Woodkid"

    O resto do dia foi normal, ignorava qualquer pergunta de Harry sobre a Sra. Clarke.

No fim do dia após visitarmos todas as passagens historicas possíveis voltamos para o hotel que estavamos hospedados, era um hotel de luxo.

Minha família deste o século 15, mantém uma cafeteria tradicional em Colchester, o café por muitos anos mantém uma renda ótima para a família Harvey.

Após eu e Harry abrimos a porta do quarto nós depararmos com nossa mãe olhando para um quadro de algum rei britânico. Parecia que à cada olhar meu estava novamente nos tempos antigos, pelo menos em Colchester estava acostumada.

Minha mãe se chama Lyra Harvey, com cabelos loiros como o sol e olhos azuis escuros que dão um significado maior para sua aparência.

- O pai de vocês gostava do Rei Henry V da Inglaterra, ele dizia que gostava da maturidade que ele teve com o tempo... diferente de seus dois irmāos. - Ela disse a última parte com um sorriso e olhou para nós dois.

Mamãe dizia que meu pai tinha 5 irmāos, três irmās mais velhas e dois irmãos mais novos, ela disse que não sabia se estão mortos ou vivos ou por onde andam.

- Você já disse isso, mãe. - Lembrou Harry colocando sua mochila em um sofá entre às três camas.

Mamãe estava à trabalho em Nova York, o Café Harvey séria patrocinado por mais um restaurante.

- Ah, é mesmo - Ela ficou um tempo pensativa. - O pai de vocês era um homem bom... do jeito mais estranho possível.

- Um anti-herói? - Perguntei, aquela fala era nova.

- Você tirou as palavras da minha boca, querida. - Ela sorriu para mim e se sentou em uma poltrona à frente de sua cama.

- Como ele era? - Perguntou Harry se fingindo de não saber se aproximando da mãe.

- Você já... - Minha mãe me interrompeu.

- Ele tinha seus olhos, Harry, e tinha seu sorriso, Hannah... - Os olhos dela ficaram um tempo em nostalgia até ela sorrir novamente. - Ele era tudo que eu precisava naquele momento... ao mesmo tempo que não seja.

Minha avó morreu quando minha mãe tinha 18 anos, no mesmo período que ela conheceu meu pai.



Se passou algumas horas, e finalmente o sol sumiu entre os prédios, eu estava len... ou melhor, tentando ler um livro de mitologia, mas era difícil, as letras pareciam estar voando para bem longe do meu cérebro.

Com um suspiro longo joguei o livro que bateu na porta no mesmo momento que minha mãe entrou, o livro foi arrastado para outro lugar do cômodo quando a porta se abriu.

Minha mãe se abaixou e pegou o livro, o seu semblante estava sério, tendo a minha confirmação que a diretora abriu o bico. Ela colocou o livro em cima da cama de Harry que estava lendo Drácula de Bram Stoker.

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⏰ Última atualização: Aug 21 ⏰

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