I-Presentes

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5493 palavras

Oi! Desejo uma ótima leitura a você :)

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Maria Cesmund POV

23h59

Observava a tela do meu celular, o tempo parecia eterno. Todas as vezes que eu desejava que as horas e minutos passassem, elas riam da minha cara. A mente é extremamente ardilosa quando quer e isso me deixava ainda mais nervosa.

23h59

Que raios de demora.

00h00

—Finalmente 16. —Suspirei para mim mesma, segurando a onda de ansiedade.

Um arrepio percorre pelo meu corpo e eu tremo de nervoso.

É inexplicável a sensação de finalmente chegar aos 16 anos. Não que eu vá ter uma mudança repentina agora, não sou como os lobos que se transformam pela primeira vez nessa idade. Mas, é sobre o impacto que é a chegada do momento que você tanto esperava. Agora em diante, muitas coisas podem acontecer e vão acontecer.

Ter expectativas requer paciência, as coisas não acontecem como a gente quer. Entretanto, se eu pudesse sair correndo e coincidentemente esbarrar em meu companheiro, com certeza não iria reclamar. Seria ótimo e me pouparia neurônios.

Claramente a vida não funciona assim.

É fácil sair dizendo que vai agarrar o parceiro, nunca mais soltar e mil e umas coisas. Porém, como eu bem sei e, tenho como exemplo, na primeira oportunidade de se verem, a vergonha é quem ganha o cabo de guerra. Se sair dessa ordem, provavelmente são dois loucos que chutaram o balde.

Maria Cesmund. Eu. Me conheço muito bem para saber que minha confiança é como um bote furado. Você entra; chega longe; mas começa a afundar e a se perder nas inseguranças. Assim dizendo, ou eu naufrágo, ou entra muita água até se chegar em terra firme.

Me levanto e vou até o banheiro, acendo a luz e me dirijo ao espelho. Vejo a mesma Maria de sempre, meio elfa, meio humana, metade metade. Impura. Fraca. Era grotesco se ver tão breve entre grandes espécies.

Mais um arrepio.

Dói pensar na possibilidade de ser rejeitada. Não que eu me veja como uma ninguém. Mas é diferente saber dos seus próprios defeitos e, no momento eles são maiores que minhas qualidades.

Vai dar tudo certo.

É a única coisa que consigo pensar entre a tempestade que se encontrava minha mente. Fazia tempo que eu estava engolindo essa realidade de estar entrando nessa fase tão importante. Porém, agora ela explodiu e se misturou com meus sentimentos confusos.

Vou até a cozinha, abro a geladeira, pego uma garrafinha de água e bebo até ficar vazia. Encho novamente e em seguida a coloco na geladeira. Me retiro até a sala e abro a porta que dá acesso a varanda. Me sento em uma das cadeiras de vime e fico sentindo a brisa. Estava semi-nublado e brevemente se avistavam estrelas no céu. A lua estampava em sua fase minguante e celebrava junto aos morcegos.

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⏰ Última atualização: Jan 02 ⏰

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