capítulo dois:-"Matilda."

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——Horas torturantes havia se passado desde que as irmãs Reed voltaram para casa.

—Mia havia se trancado no quarto e não saiu nem para jantar.

—Com um suspiro,s/n terminou de jantar e caminhou até a porta de mia e bateu novamente.

Mia:—Vai embora. –Mia disse meio abafado e s/n bufou.

S/n:—Mia,você não comeu nada desde que chegou. Pare de ser orgulhosa e vem comer logo. –Mia nada respondeu e s/n encostou a testa na porta.

S/n:—Por favor? –Nada respondeu.

—S/n suspirou e se sentou ao lado da porta.

—Ela envolveu as pernas no peito e abraçou as pernas,ficou em silêncio por tempo apenas escutando as fungadas leves da irmã pela a porta.

—S/n:—Desculpe por ter gritado com você.

S/n:—Você já ouviu gritos de mais nessa vida e não precisa ouvir meus gritos também.

S/n:—Eu só fiquei irritada porque fiquei preocupada,mas sei que não justifica eu ter gritado.

S/n:—Sabe,mia,quando você nasceu,eu tinha cinco anos. Você foi a primeira criança que eu peguei no colo e você era tão pequenininha. –Ela deu uma pequena risada.

S/n:—Nosso pai ficou abismado com você e eu ficava cuidando de você quando ele saia pra trabalhar. Eu dormia do lado do seu berço e te dava aquela mamadeira com desenhos de ovelha quando você chorava e até cantava canções de ninar pra você.

S/n:—Desde criança,sempre senti a necessidade de cuidar de você. Não porque eu achava que você era incapaz ou algo do tipo,é que eu sempre tive medo em pensar que esse mundo poderia lhe oferecer coisas boas e ruins.

S/n:—Quando nosso pai morreu,eu dei uma pirada,confesso.

S/n:—Eu fiquei diferente,distante. Mas não era sua culpa,eu só fiquei perdida.

S/n:—A mulher que nos gerou abandonou a gente e mais uma vez eu fiquei perdida.

S/n:—E depois,era só eu e você contra o mundo.

S/n:—Eu pensei em tantas coisas durante todas as coisas que passamos juntas. Mas você foi minha âncora todo esse tempo,você me salvou tantas vezes,mia. Você não tem noção do quanto.

—A essa altura as duas derramavam lágrimas que insistiam em cair.

S/n:—Eu sei que eu não sou sua mãe,não procuro ser ela,eu só procuro ser alguém que você tem orgulho. Alguém que você quer estar por perto,seja pra contar segredos,para ter um ombro pra chorar,falar mal de alguém ou te segurar quando você pensar em cair.

S/n:—Só quero ser alguém pra você,mia.

—S/n:—Eu sei que as vezes eu não sou fácil de lidar,as vezes nem eu mesmo me entendo.

S/n:—Mas saiba que eu te amo e só quero ver o seu bem.

S/n:—Tenho tanto orgulho de você e da mulher que você se tornou.

Mia:—É tudo graças a você. –Mia falou atrás da porta e s/n sorriu.

S/n:—É mérito seu também.

—S/n:—Eu só disse aquilo sobre as substâncias porque eu me sinto assim também. Beber e sabe?usar essas porcarias para se sentir "melhor"a gente só vai continuar mais vazia e aquilo não vai suprimir a dor da gente.

S/n:—A dor sempre vai estar lá. Mas com o tempo,a gente vai aprendendo a superar isso e passar por cima da tristeza antes que ela passe por cima da gente primeiro.

S/n:—Sei que as vezes você fala da dor como se estivesse tudo bem.

S/n:—Mas sei que aí dentro,lá no fundo,você sente como se uma parte de você estivesse morta por dentro.

S/n:—E..só quero que você saiba que vamos nos curar juntas ou sozinhas. Se precisar de algo,você sabe que eu estou aqui. Eu estou bem aqui.

S/n:—Você me mostrou um poder que é forte o suficiente para trazer sol nos dias escuros.

—S/n encostou a cabeça na parede e logo em seguida se levantou.

S/n:—Tem comida na geladeira. Você pode esquentar no microondas,se quiser. Estarei no meu quarto,caso você precise de algo.

—S/n deu um pequeno sorriso para a porta fechada e recuou um pouco e logo em seguida,ouviu a tranca se abrindo e uma mia com os olhos cheios de lágrimas apareceu.

S/n:—Vem cá.

—S/n abriu os braços e mia caminhou até ela e a abraçou. S/n acariciou os cabelos dela e deu um beijo no topo da cabeça dela enquanto as duas se abraçavam apertado.

 S/n acariciou os cabelos dela e deu um beijo no topo da cabeça dela enquanto as duas se abraçavam apertado

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Continua.

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