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Pov Soraya

Ontem foi meu primeiro dia nesta casa, e já estou adorando passar um tempo aqui. As meninas são extremamente queridas e amorosas, e Simone é igualmente encantadora.

Sempre tento ajudar Terezinha, mas ela nunca permite. Daqui a pouco, as meninas chegarão junto com Simone. A senhora Tebet mencionou que, às terças-feiras, ela demora um pouco mais no trabalho e já pega as meninas.

Estava à espera delas na mesa, enquanto meus pensamentos se voltavam para meu filho, de quem estou morrendo de saudades, e para minha querida Deusdete.

Enquanto me perdia em reflexões, escutei alguém me chamar:

"Soraya?! Tudo bem?!"

"Tia Sol!" gritou Mafe, correndo para o meu colo.

"Olá, pequena! Tudo bem?!"

"Tudo ótimo! Estou morta de fome!" disse ela, saindo do meu colo.

"E você, Madu, como está?!"

"Estou bem também!" respondeu, me dando um abraço.

"Tudo bem, Soraya?" perguntou Simone, um tanto preocupada.

"Tudo, e com você?"

"Também," respondeu, ainda desconfiada da minha resposta.

Começamos nossa refeição, que estava bem agradável.

"Yaya, você tem filhos?" perguntou Madu.

Fiquei surpresa com o apelido, mas entristeci ao lembrar do meu filho. Sinto muita falta dele.

"Tenho sim, ele se chama Bernardo."

"Que legal! Quando puder, apresente ele para nós!" disse Madu.

"Não tem outros filhos?" perguntou Mafe.

"Infelizmente não. Querer, eu quero, mas meu marido não quer," respondi, já triste.

"Mas tenho uma filha canina, ela se chama Deusdete!" mencionei, tentando descontrair o clima ruim.

"Sério?! Que legal, Tia Sol!" exclamou Mafe.

"Eu e a Mafe sempre quisemos ter um animal, mas a Leila não deixa," disse Madu, revirando os olhos.

"Maria Eduarda, já conversamos sobre isso!" falou Simone, um pouco alterada.

"Tá, tá."

"Soraya, será que você poderia me passar seu número de telefone? Fica mais fácil para conversarmos quando eu estiver no trabalho."

"Desculpa, Simone, mas eu não tenho celular," respondi cabisbaixa.

"Não tem?!" disse Maria Fernanda, surpresa.

Todas me olharam com um olhar estranho.

"Infelizmente não, meu marido acha que mulher não deve ter celular, especialmente eu."

"Nossa, que cara ridículo!" exclamou Maria Eduarda.

"Madu!"

"Ah, sem problemas. De vez em quando ele é mesmo um ridículo."

Mudamos de assunto para evitar o clima pesado.

"Ah, esqueci de te falar, todas as terças à tarde eu fico em casa, por isso trabalho um pouco mais na terça."

"Entendi."

"

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Troca de esposas - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora