O Amor Da Vida Do Ceo

01

Capítulo 01

- Eu sou Fernanda e acabei de me tornar mãe solteira. Felizmente, estava no auge da minha vida adulta, trabalhando e pensando em voltar a estudar. Eu estava feliz. Tinha um emprego em um restaurante, dividia apartamento com minha melhor amiga, e não tinha do que reclamar... até que me deixei levar por uma noite de curtição.
Sou sozinha no mundo. Nunca cheguei a conhecer meus pais e cresci em um orfanato. Não tenho irmãos, avós ou qualquer parente. Quando se trata de família, a única pessoa que considero como tal é minha melhor amiga, Júlia. Ela é tudo o que tenho.

-Eu sou Marcelo Martini, formado em Administração e um grande empresário com várias filiais pelo mundo. Tenho uma filosofia que levo no meu dia a dia: pegue mais, não se apegue. Solteiro, e assim é melhor.
Atualmente, estou à frente da empresa da minha família, mas ainda não sou completamente o CEO. Meu pai, Marcos Martini, acredita que só passará toda a gestão da empresa para mim quando eu estiver casado. Segundo ele, um empresário bem-sucedido precisa ter uma esposa ao lado.

Meus pais, Marcos e Eduarda Martini, são um casal exemplar. Eles sempre foram perfeccionistas, o que fica claro até nos nomes dos filhos: Eduardo, Maria Elisa e eu, Marcelo. Todos começando com as iniciais de seus próprios nomes. Meu irmão mais novo, Eduardo, e minha caçula, Maria Elisa, são os maiores orgulhos da nossa familia  Voltando a mim... minha vida de solteiro tem suas complicações. Atualmente, tenho uma pulga que não sai do meu pé: Vitória Queirós. Ela acredita que, só porque dormimos juntos algumas vezes, isso significa que iremos nos casar. Só na cabeça dela. Para mim, isso está mais para pesadelo do que para sonho.

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Cheguei do trabalho exausta, mas animada. Estava de férias da faculdade e, naquela noite, iria curtir uma balada com minha melhor amiga, Júlia.

Não sou muito de sair para festas, mas de vez em quando não faz mal, certo?

- Nossa, você está linda, amiga!

- Você está ainda mais! Incrível. Vamos logo, quero me divertir um pouco.
Saímos de casa empolgadas e seguimos para a balada. Lá, tudo estava ótimo: música alta, bebida e muita dança. Depois de um tempo, perdi Júlia de vista. Ela provavelmente estava beijando algum cara por aí e sumiu no meio da multidão.

Já estava pensando em ir para casa quando um homem misterioso, com um charme irresistível, se aproximou. Ele era lindo, daqueles que você não consegue tirar os olhos. Começamos a conversar, e a conversa fluiu como se nos conhecêssemos há anos.

Um pouco de bebida aqui, outra ali, e a noite ficou ainda mais animada. Dançamos, nos beijamos, e, antes que eu percebesse, saímos da balada juntos. Entramos no carro dele e fomos para um hotel. Foi uma noite fantástica, cheia de loucuras e prazer.

Quando acordei, estava vestida apenas com uma camisa dele, sem nada por baixo. Ele, de cueca, dormia profundamente, com um braço envolto em minha cintura. Ao tentar me levantar, as lembranças da noite anterior vieram à tona como um flashback: sim, eu tinha dormido com um desconhecido da balada.

Desesperada, peguei minha bolsa, tirei a camisa, vesti minha roupa e saí do quarto como uma fugitiva. Chamei um táxi e, às sete da manhã, estava de volta ao apartamento.

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Na casa das meninas

Até que enfim! Onde você estava, Nanda? Saí só para dar uns beijos e procurei você na balada inteira, mas não achei. Vim para casa achando que você já estaria aqui, mas nada! Por que não atendeu o celular? Estava quase ligando para a polícia, preocupada?

-Eu... dormi com um desconhecido da balada.

- O quê?! Pensei que algo ruim tivesse acontecido com você. ESPERA... O QUÊ?!

-Não grita, minha cabeça dói.

-Você vai me contar tudo o que aconteceu, agora!

Contei tudo para Júlia: como tinha conhecido o homem, o que lembrava da noite e como havia fugido do hotel pela manhã. Depois da conversa, fui tomar um banho antes de sair para trabalhar no restaurante.

Enquanto estava no banho, percebi que minha pele ainda trazia as marcas daquela noite: arranhões, mordidas e uma sensação estranha, como se tudo tivesse sido um sonho intenso e surreal. Minha parte íntima ardia, um lembrete físico da intensidade daquela noite inesquecível — uma noite de loucuras que eu prometi a mim mesma nunca repetir.
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Depois de um dia estressante no trabalho, decidi sair para a balada com meu irmão Eduardo. Precisava espairecer e esquecer a rotina cansativa.
No meio da festa, avistei uma mulher linda, impossível de ignorar. Passei a noite inteira observando-a, esperando o momento certo para puxar papo. Quando finalmente me aproximei, a conversa fluiu melhor do que eu esperava.
Foi sorte, ou destino. Aquele encontro me proporcionou a melhor noite da minha vida. Bebemos, dançamos, e a química entre nós foi instantânea. Saímos juntos, fomos para um hotel, e... bem, foi inesquecível.

Quando acordei, porém, ela não estava mais lá. A cama estava vazia, e tudo o que restou dela foi um anel que encontrei no chão. Meu corpo ainda trazia as marcas da noite anterior: arranhões e lembranças que não consegui esquecer.

Para minha surpresa, senti uma vontade inexplicável de vê-la novamente. Nem que fosse apenas para conversar e conhecê-la melhor. Ela era diferente de todas as outras, e algo dentro de mim dizia que aquela história não tinha terminado ali.

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