Prólogo.
Estação 9¾.Na estação King's Cross, os trouxas se locomoviam de um lado para o outro apressados, apressados o suficiente para não notarem a magia que era feita bem em frente ao seus olhos.
Nesse 1 de setembro, bruxos e bruxas de todas as idades se reuniam para ir em um único lugar, A Escola de Magia e Bruxaria, ou para os íntimos, Hogwarts.
Junto a esses bruxos, estava Adhara Lestrange, acompanhada de seus tios, seus guardiões legais.
— Qual é o número da plataforma? – perguntou Lúcio Malfoy, tio de Adhara.
— 9¾, tio Lúcio. – informou Adhara após reler o bilhete em sua mão.
— Eu quero ir! – choramingou seu primo, Draco Malfoy.
— Fique tranquilo, Draco, irei trazer uma tampa de vaso especialmente de Hogwarts para você. – a Lestrange riu, recebendo um olhar de reprovação de seu tio em seguida.
— Draquinho, você ainda não tem idade, mas Dara te mandará muitas cartas, não é Dara? – Narcisa malfoy, sua tia, perguntou.
A morena assentiu com um sorriso no rosto e o loiro platinado pulou de alegria.
Após o pequeno diálogo, a família atravessou a parede indo direto para a estação dos bruxos.
A grande locomotiva vermelha estava parada á plataforma apinhada de gente. Crianças, adultos, adolescentes e até mesmo animais.
Enquanto caminhavam para a entrada da grande locomotiva, a pequena Adhara observava tudo ao seu redor, com certa dificuldade devido a fumaça da locomotiva que cobria metade das pessoas ali.
Chegando na frente da cabine, Adhara se despediu de seus tios com um aceno e um abraço apertado em seu primo, que chorava em seu ombro.
Entrando no trem, tratou de pegar uma cabine vazia e espaçosa, mas não demorou muito para uma garota aparecer.
Ela era ruiva e seus olhos eram azuis, aos olhos de Adhara parecia simpática.
— Olá, eu posso me sentar com você? – sorriu timidamente.
— É óbvio! – a ruiva entrou e se sentou ao lado da Lestrange. — Eu sou Adhara, Adhara Lestrange!
— Me chamo Penny Coleman, é um prazer! – disse num tom amigável.
As duas garotas passaram metade da viagem conversando, logo depois outra garota se juntou a elas, se chamava Blair Chisholm.
No meio da viagem, Adhara se levanta e comunica suas novas amigas que irá no banheiro para trocar suas vestes, já que se distraiu tanto com a conversa que esqueceu de por seu uniforme.
Em frente ao banheiro, a Lestrange não havia notado a saída de duas cabeças ruivas do dali, então sem preocupações, abriu a porta.
Uma bomba de fumaça preta estourou atingindo seu rosto e a deixando atordoada durante alguns segundos.
Notando suas vestes sujas e seus braços pretos de fumaça, sentiu a raiva tomar conta de si quando risadas chegaram ao seus ouvidos.
Ela se virou para o som e viu dois ruivos idênticos a sua frente, rindo dela.
— Seus... Seus... – ela respirou fundo. – Porque fizeram isso?
— Dãr? Foi uma pegadinha! – um dos ruivos, que ela não sabia, mas se chamava Fred, deu de ombros.
— Olhem como deixaram minhas vestes, seus idiotas! – a morena gritou enfurecida.
— Calma aí, Estrela, foi só uma brincadeira de boas vindas e não foi propositalmente para você. – o outro ruivo – George – disse com as mãos para o alto, em rendição.
— Estrela? – ela piscou algumas vezes, confusa.
— Adhara não é uma estrela? – o ruivo disse óbvio.
A menina continuou o encarando com o semblante confuso, ela não fazia a menor idéia de como aquele menino – desconhecido por ela. – sabia seu nome.
Mas, de qualquer maneira, não havia gostado nada do apelido, muito menos da dupla de gêmeos.
— Meu nome é Adhara, só Adhara! – ela tentou limpar suas vestes. – Nunca mais me chame de estrela, e nunca mais se aproximem de mim com essas pegadinhas!
Quando a Lestrange iria desviar para voltar a sua cabine, os dois ruivos se posicionam em sua frente, atrapalhando sua passagem.
— Ei, vamos começar de novo – um dos gêmeos diz. — Eu sou George Weasley, muito prazer.
Adhara havia se lembrado do aviso de seus tios para não se aproximar de nenhum membro da família Weasley, segundo seu tio Lúcio, eles eram traidores.
— E eu sou o Fred Weasley, o prazer é todo seu! – o outro gêmeo sorriu presunçoso.
Adhara não os respondeu, pelo contrário, apenas cruzou os braços e os olhou com cara de tédio.
— Bom... – George pigarreou. – Nós somos conhecidos aqui no trem, vejo que está sozinha, pode se juntar a nós.
Adhara os olhou de cima a baixo com o ar de superioridade fazendo os gêmeos se encolherem.
— Eu nunca andaria com um Weasley. – a Lestrange disse calmamente.
Ela empurrou os ruivos para tirá-los da sua passagem e caminhou de volta para sua cabine.
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Nox!
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star light, george weasley.
FanfictionA vida de Adhara Lestrange sempre foi monótona como a de qualquer adolescente normal. Entretanto, apesar disso, sempre era abordada pelas investidas de George Weasley, seu principal inimigo.