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- Onde Melisa Ryder se muda para Atlanta para ficar mais próxima de sua companhia de ballet.
Ou
- Onde Javon e Jaden Walton recebem convites para ir com sua irmã ver o famoso espetáculo do Lago dos Cisnes.
𝓞 𝓯𝓪𝓶𝓸𝓼𝓸 𝓽𝓻𝓲â𝓷𝓰𝓾�...
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Melisa Ryder
Dormiria bem sabendo que os resultados dos teste da semana passada sairiam, não dormi tão bem quero dizer. Tirando o fato de que estou de castigo, tendo que todo dia minha mãe me leve e me busque na escola para ter certeza de que não vou fugir. O porque de eu estar de castigo, ela fez a cabeça do meu pai para ele achar que eu tinha gritado com ela sobre algo antes, por isso ela estava daquele jeito, ela colocou a culpa em mim, a conversa foi só para me dizer as regras do castigo, sem nenhuma prévia de quando sairia.
Ela realmente não confia em mim, mas fugir seria uma ótima opção.
Já era dez da noite e eu estava encarando o teto de tão tédio, não poderia dançar no sótão pois minha mãe também pegou a chave, e pode esquecer todo tipo de tecnologia, então estou basicamente sem nada. Me mexia na cama inquieta, odeio ficar no tédio. Meu Deus! Alguém me salva daqui! Estou parecendo a própria rapunzel!
Sinto falta do meu celular, precisava falar com Javon. Depois do dia do sorvete, ele se pareceu estar bem interessado sobre o ballet, o menino até mencionou numa das nossas conversas que ele já fez ginástica. Nos dois ficamos bem próximos, apesar de nos vermos todos os dias na escola não temos aula juntos, só a de matemática, e muitas das vezes o menino quase não aparece.
Sabe cansei, cansei de olhar para o teto, cansei de ficar deitada, cansei de não fazer nada, as vezes é bom sair de casa. Me levantei da cama e calcei minhas Uggs, abri a porta lentamente tentando não fazer barulho, desci as escadas com cuidado já que tudo estava escuro, fui até a porta de entrada da casa e destranquei. Não tive coragem de sair andando então fiquei sentada nos degraus da porta, o vento estava gelado e poucos carros passavam por aqui essa hora.
Não tanto frio pois estava com uma calça branca provavelmente de algodão por ser quentinha e um moletom rosa com uma carinha feliz.
Olhava para o carro que vinha de longe, suspirei ao sentir o cheiro do vento gelado entrando em minhas narinas, o carro foi se aproximando e de repente parou em frente a minha casa, me levantei assustada e subi um degrau ficando perto da porta. Minha respiração fica rápida, por que essas coisas só acontecem quando eu dou uma de rebelde?
Vi a porta se abrir e me assustei mais ainda, quando fui me virar para abrir a porta, escutei a pessoa me chamar:
— Ei ei ei, para onde vai? Te assustei — escutei a pessoa rir, aquela risada, eu sabia quem era, então soltei uma sorriso.
— Veio me salvar Romeu? Ai obrigada, obrigada, obrigada — fui correndo a sua direção e pulei em seus braços. Uma risada gostosa de ouvir adentro em meu ouvido.
