Capítulo dezenove

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O capítulo é pequeno, então decidi postar logo 🎄❤️

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SASUKE


Sentado em frente a mesa há alguns minutos, encaro a tigela de lamen sem muita vontade. Não é a primeira refeição que faço ali. Mas uma sensação de desconforto está surgindo, como se alguma coisa fosse acontecer.

E também sinto... anseio.

Minha fome desapareceu dias atrás, não sinto sede.

O sentimento se assemelha ao vazio, à necessidade de algo que não está comigo agora, e seja o que for, não está bem. Incomoda.

       ── Sasuke... ── Uma voz adorável soa ao meu lado. É Akame. ── Não gostou da comida do meu papai?

O que devo responder? Sim? Não? Não toquei sequer no par de hashis.

Nego-me a dar uma resposta para a pequena menina e balanço a cabeça, mantendo os olhos fixos no macarrão com caldo. Talvez na comida encontre algum sentido no que estou sentindo.

O que está acontecendo comigo? Pergunto-me várias vezes.

Há três dias atrás, tive a oportunidade perfeita para pegar os integrantes do grupo que estava em busca do pergaminho, e não teria sido difícil pegá-los. Eles faziam parte da família Shimizu, como o esperado. E não mediram esforços para assediar os moradores com ofertas generosas de dinheiro e terras fora da vila se em troca entregassem o jutsu proibido, que, supostamente, precisavam para um plano maior. Nada disso fez sentido. Eram só um bando de esnobes apegados à riqueza que não tinham nada de mais importante além de amedrontar os habitantes e fazer ataques. Mas, depois de um tempo, a insegurança deu indícios.

Se Kai estiver certo sobre o pergaminho que ninguém sabia onde está, não vai haver mais genjutsu ao redor da vila. Podem replicar as árvores e transformar qualquer lugar em uma nova Nototoreiru.

Mas, e se não for apenas isso? Nada nesse lugar tem lógica e nunca vi nenhum jutsu como esse.

A começar pela localização anônima, nome nada conhecido, toxina dispersa no ar envolvida a uma ilusão que ultrapassa os sentidos humanos. Como descobrir as verdadeiras intenções dos Shimizu's? As aparências enganam e até a pessoa menos provável pode ser um inimigo.

Durante minha estadia, fui bem recebido por Kai e Akame. Não tive do que reclamar em relação à hospitalidade, alimentação, roupas. Tudo foi organizado pelo Hotsuda, disposto a me deixar confortável. Kai não se incomodou em explicar sobre os segredos escondidos na pequena vila, como preparar o antídoto e qual a melhor forma para não ser pego pelo genjutsu. Mas ainda estou perturbado.

Uma frase. Uma única frase não tem me deixado dormir.

      ── Eu vou te tirar o que tem de mais valioso, e você vai me pagar por não ter nos ajudado quando teve a chance. Por ter matado a minha família. 

Shimizu Kenishi, pouco antes de desaparecer entre as árvores, disse olhando nos meus olhos. Sua barriga havia sido perfurada, sangue escorria pela boca. Ele não iria para muito longe.

Depois dessa jura de vingança, o procurei mas não consegui ir longe. No dia seguinte, voltei a procurar seu corpo. E no dia depois desse.

Minha missão só termina com a confirmação da morte dos envolvidos no atentado.

Mas o homem desaparecido não devia ser mais um problema, uma vez que, depois do que declarou, eu poderia ser o alvo. Ou seu corpo morto já tenha afundado na lama.

Isso tudo confunde minha mente. Não sei mais o que pensar, mas logo vou partir.

A questão é: O que tenho de mais importante?

Não resta mais nada para que eu perca.

Não resta mais nada para que eu perca

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Espero que tenham gostado.

Será que Sasuke não tem MESMO nada para perder? 🫢

Uma nova chance - PS. Eu ainda preciso (Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora