Pocs perdidas

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Chavier narrando:

Olhei pros lados quase tendo um infarto, estávamos no meio do mato, meu deus como vamos voltar?

Simon: ai meu deus a gente vai morrer aqui

Eu: ha não calma ai, me recuso a morrer agora, você já deu bastante e eu nada

Simon: nada? Afeminado do jeito que tu é?

Eu: saca só eu não sou emocionado igual tu

Simon me fez cara feia e eu fiz cara feia de volta, e nessa hora o céu ficou nublado eu respirei fundo e tentei me acalmar mas não consegui, estava nervoso por estar perdido

Simon: o céu ficou escuro ... do nada

Eu: ham ... pode parecer maluco, mas minhas emoções, elas controlam o clima

Simon: aham, e eu sei o idioma do To ... Torius

Eu: a gente vai achar um jeito ta? De você entender ele

Simon: o-okay

Ele disse triste e então eu respirei fundo e me acalmei, e assim o céu ficou limpo e o sol voltou, e Simon me olhou confuso

Eu: eu disse a você

Simon: m-mas como? Como faz?

Eu: eu não sei, simplesmente fiquei ... eu não sei

Disse suspirando e então Simon olhou ao redor

Simon: acho que, reconheço aquela pedra, deveríamos ir ver por ali

Eu: como andamos tanto? Caralho em

Simon: e eu chorando igual uma criança mal vi por onde estávamos vindo

Eu: também olhei pra nada quando estávamos passando

Simon: ha então fudeu

Eu: calma não se stressa e nem se apavora, por que se não vou surtar igual e a gente se fode mais

Simon: cacete em

Eu: é oque eu diga

Falei bravo, assim Simon e eu passamos horas procurando a vila, eu gritava chamando pelo Zorran e aos poucos meu desespero ia aumentando e o céu ficando cada vez mais nublado e logo quando eu comecei a chorar começou a chuviscar

Simon: ai caramba você controla mesmo o tempo? Então pode parar de chorar, engole esse choro

Eu: n-não dá, tô co-com medo, e-eu quero o Zorran

Simon: Zorran é aquele altão sem camisa de cabelão que ta o tempo todo com você?

Eu: e-ele mesmo *snif*

Simon: pensa só ja ja ele vem, ele tem cara que parte uma arvore no meio

Eu me encolhi e então confirmei, assim voltamos a andar a procura da vila, e então do nada eu escorreguei e rolei pelo chão imgrime da floresta e quando finalmente parei de rolar senti uma dor horrível no braço e quando olhei notei um corte grande e profundo, caralho

Simon: CHAVIER

Eu: s-simon eu me cortei, e muito

Simon respirou fundo e desceu com cuidado, e quando chegou perto de mim ele rasgou a manga de sua blusa e pegou algo em seu bolso, era um franquinho pequeno, ele encharcou o pano com o líquido do frasco e depois usou o pano para enrolar com força meu corte oque ardeu, para que assim ele parace de sangrar, eu comecei a respirar ofegante pela dor e Simon me olhou sério

Simon: fica calmo, você vai ficar bem

Eu: o corte foi fundo

Simon: eu passei vodka no pano, eu estava guardando pra mim pra afogar as mágoas mas que bom que guardei

Minha Ninfa Onde histórias criam vida. Descubra agora