O ATENTADO

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☆MARIE GRECCO☆

Inspiro o ar puro que adentra minhas narinas. Eu estava tão atordoada esses dias pelo crime cometido a Estella que estou me desligando do trabalho. E lá estava eu, no meu porto seguro, no velho banco de frente ao laguinho onde eu observava os patinhos com sua mamãe pata.

Me levanto do banco depois de algumas horas. Meu horário de intervalo já deve ter acabado.

Ao adentrar em meu escritório, me viro e me deparo com Kate sentada em frente a grande messa ela me dá um sorriso de conforto.

—Você não me parece muito bem... Mari se quiser desaba....

— Impressão sua, eu estou ótima.

A cortei com um olhar frio, Kate se encolheu um pouco, e eu percebi Oque havia feito.

— Tudo bem, não quis incomodá-la. Preciso ir Mari, até mais tarde.

Ela se levantou e passou por mim em passos rápidos, ao fechar a porta eu a tranco.

Eu estava nervosa com a entrega do buquê de ontem a noite. E se ele me achasse? E se eu sou a próxima vítima dele? Perguntas sem respostas passeiam por minha mente.

Eu vou até a minha mesa e abro uma gaveta tirando um comprimido, engulo o remédio com a água e me sento em minha cadeira, minhas mãos estavam tremendo nas inúmeras possibilidades e eu as fecho e as aperto com força, lágrimas marejam em meus olhos. Não Marie! Engula esse choro, você não é fraca!

☆MARCOS ROSSI ANTONOV☆

Tenho certeza absoluta do que estou fazendo e muito perigoso. Por que esses caras querem que eu vá até eles? Isso não me cheira bem.

São exatamente três horas da manhã e eu estava em minha motocicleta em alta velocidade até o local marcado em meu GPS.

Parei em frente ao um edifício enorme, uma empresa talvez... Retiro meu capacete e o deixo na moto, pego minha máscara do bolso e cubro meu rosto, confiro se estava bem armado, não posso baixar a guarda agora, isso pode ser uma armadilha, mais o valor que me ofereceram era bom de mais para recusar.

Entrei no edifício fui direto ao elevador até o térreo como combinado, ao chegar lá me deparo com uma enorme sala com um tapete rosa que seguia até uma mesa, onde havia uma ruiva e uma loira. Mais que porra, era só o que me faltava eu ter que seguir ordens de uma filhinha de papai mimadinha. Fui em direção aquelas duas mulheres.

— Pensei que não viria The Rosses.

Paro em frente a mesa e ela acena para mim me sentar me sento em frente a loira e a ruiva se aproximou ficando do lado de sua amiga, que estava sentada em sua enorme poltrona.

— Posso saber o motivo ridículo de eu ter de vir até você?

Ela riu, e a ruiva a acompanhou. Duas idiotas que não sabem o perigo que estão se metendo.

— Me chamo Penelope, e essa é minha amiga Auren.

— Não foi isso que eu perguntei.

A loira apenas sorriu com um sorriso falso, e a ruiva me entregou uma foto, eu pego e analiso, uma mulher bela com cabelos castanhos olhos verdes que parecem duas esmeraldas... Espere, está é a mulher do desfile.

— Você a conhece?

A ruiva questionou, balanço a cabeça em negatividade e ela sorriu como uma psicopata.

— Ela se chama Marie Grecco, ela é dona de uma empresa de acessórios e roupas de grife. Ultimamente ela vem me prejudicando muito, precisamos que você a elimine.

— Só isso, pensei que fosse algo mais importante.

Repondo em um tom rude, ela se entre olharam e sorriram maliciosamente, a ruiva e a loira desabotoa sua camisa branca deixando seus seios cobertos por um sutiã rosa a mostra, já a ruiva retira sua blusa ficando apenas com um sutiã preto a minha frente, elas se aproximam de mim. Mais que merda é essa?

Permaneço de cara fechada, sigo sentado firme em meu assento, a ruiva se senta em meu colo, e a ruiva vai para trás de mim massageando meus ombros de forma sensual.

— Só achamos que poderíamos pagar você de uma forma diferente, afinal você parece um gatinho.

Eu olhei para a loira com raiva, a empurro para fora de meu colo a fazendo cair de bunda no chão, me levanto da cadeira bruscamente afastando as mãos da ruiva,  me afasto das duas.

— Não quero sexo como pagamento! Eu quero o meu dinheiro. Eu vou me livrar dessa tal Marie, mais se não me pagarem o que for prometido eu mato as duas!

Nem olhei para seus rostos, me viro e saio com raiva. Como elas ousam tocar em mim? Essas vagabundas prostitutas.

A caminho de casa eu já estava puto de ódio. Deveria ter matado-as, me sinto sujo agora ao velas me tocando com aquelas mãozinhas.

Subi para o meu quarto e me joguei na cama. Marie Grecco, esse é seu nome, ela é tão linda uma mulher poderosa, tão perfeita... Merda no que diabos eu tô pensando!? Meu deus to ficando louco, ela é apenas uma mulher morta agora, eu vou mata-la e acabou, fim da história.

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Presentinho de natal pra vcs 😍
Desculpa gente tô meia sumida, mais vou tentar trazer agora capítulos novos todos os dias, não vou abandona-los prometo!
Nos capítulos tem alguns erros de português, e eu já estou corrigindo.

FELIZ NATAL!☃️🎅🎄🎁

Até a próxima!

O ASSASSINO POSSESSIVOOnde histórias criam vida. Descubra agora