little kids - rinney (4)

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Já havia se passado uma semana e meia, e estavam em uma quarta feira.

Era por volta das seis da manhã, quase dando as sete, e Ellen estava na cozinha preparando o café da manhã.

Notou que Finney ainda não havia acordado, o que era meio incomum. Pois sempre descia cedinho.

Mas deixou de lado, de repente seu filho estivesse cansado, e deixa-lo dormir mais um pouquinho não iria fazer mal.

Então, terminou de preparar o café preto, pondo o dentro da garrafa e em seguida colocando o objeto vermelho em cima da mesa, junto aos pães e algumas frutas.

Nenhum sinal do cacheado ainda, e sua mãe decidiu chamá-lo. Para que pudesse se trocar e descer pra comer.

Subiu as escadas com calma, virando um corredor e abrindo a porta do quarto do Blake.
O garoto se encontrava encolhidinho, e coberto do pescoço aos pés. Sua expressão facial era serena e sua respiração estava passada.

A senhora sorriu com aquela imagem, seu filho era lindo.

Caminhou até o garoto com passos leves, logo o descobriu e cutucou seu braço. Sentiu o garoto quente, e isso a preocupou um pouco.

Os olhinhos do garoto se abriram, sua visão meio embaçada.

Sentia-se enjoado, com o corpo mole, cansado, e sem contar que estava ardendo em febre.

"Como está se sentindo?" Sua mãe perguntou, após voltar com o termômetro na mão.

"Quente." Respondeu simples, com a voz rouca.

Ao colocar o objeto em baixo do braço do garotinho, a mulher esperou um tempo para poder retirar.

"A mamãe vai te dar um remédio, e você vai ficar aqui deitadinho, ok?" Ellen perguntou, e o outro respondeu com um acenar de cabeça. "Quer algo pra comer?"

"Não." Finn respondeu com a voz baixa. "Estou com sono."

Após tomar o remédio, que iria ajudar a dar uma baixada na sua febre, o garoto capotou novamente, mas não antes de sentir os lábios de sua mãe em sua testa.

[...]

O loiro acordou com o som da televisão entrando em seus ouvidos.
O quarto estava escuro, com as janelas, cortinas e porta fechada. A única luz que iluminava o cômodo era da TV, porém ele ainda não havia aberto seus olhos.

Sentia uma presença ao seu lado, e ouvia uma respiração.

Seria sua mãe?

Espera, ela não tinha que cuidar de Robin?

Abriu os olhos finalmente, vasculhando todo o quarto com suas orbes castanhas.

"Rob?" Perguntou surpreso, ao ver o moreno ao seu lado.

"Finn?" Arellano brincou. "Está melhor?"

"O que?" Finney perguntou, confuso.

"Sua febre. Se sente melhor?" Robin perguntou novamente.

"Ah, sim. Me sinto sim." Finn sorriu minimamente. "O que está fazendo aqui?"

"Não gostou de me ver?" O de bandana fingiu estar triste.

"Gostei, é claro que gostei." Finney se apressou em dizer. "Não era pra mamãe estar na sua casa, tomando conta de você?"

"Ela ligou pra minha mãe, disse que você não estava muito bem e perguntou se eu podia ficar aqui." O maior explicou.

Finney se jogou sobre o peito de Robin, fazendo o que estava com vontade de fazer desde que seus olhos se depararam com o garoto de pele morena, abraça-lo.

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