carmesim / agatha volkomenn x fem!reader one shots.

#02 / Pt.2 Yours. (🩸💭)

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┊ Avisos/Conteúdo : basicamente a leitora fazendo uc doce e sendo dramática (não julgo, fiz e faria o mesmo.)
┊ Notas : Oi oi!!! Voltei, desculpem a demora ^^; tentei deixar esse o mais perfeitinho possível (⁠•⁠ ⁠▽⁠ ⁠•⁠;⁠).

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Mas você não era dela, nunca seria.

E, mesmo assim, você queria mais.

Aqueles tipos de olhares que demonstravam muito mais que palavras jamais o fariam.

Aqueles tipos de risadas em uníssono que se complementavam como peças de um quebra cabeça.

Mas aquilo ficaria somente para os seus sonhos mais profundos. Ou talvez pesadelos, que te assombrariam com a ideia incessante de que aquilo nunca seria recíproco.

Lá no fundo você esperava que Agatha fosse gentil o suficiente para ser cruel, pra não te deixar se sentindo como uma idiota, pra não te deixar com dúvidas. Porra, afinal, ela gostava dela ou não?!

Eram esses os pensamentos que percorriam os corredores bagunçados da sua cabeça novamente, numa tarde nublada de setembro, seus dedos correndo pelo seu cabelo ansiosamente.

Por mais que, no fim, você ainda falasse normalmente com Agatha, ou pelo menos tentasse, aquilo nunca mais seria o mesmo, porque você arruinou tudo.

Ela era uma das pessoas com quem você mais conversava, e mesmo assim, você conseguiu o feito de destruir uma amizade que você amava ter por perto, seja por causa das dezenas de piadas bobas entre vocês duas, ou das conversas mais desconexas e complexas.

E agora você se encontrava navegando por cada rede social possível para se distrair, tentando fingir que nada estava acontecendo, se esforçando fingir que estava tudo bem.

E só as piores coisas apareciam diante de você, sejam elas vídeos de casais, ou uma foto daquele dia.

Todos juntos, sorrindo, e Agatha, ao lado de Duda, com aquele mesmo sorriso que era gasolina pura pra incendiar todo e qualquer raciocínio que você tentasse fazer, apenas deixando uma onda diversa de emoções em você.

E mais uma vez, você deixou isso te levar.

Zzzz! Zzzz! Zzzz!

Seu celular vibrou.

Era Ana Lúcia, uma de suas amigas da escola.

- Alô?! Que foi? - Você disse com a voz falha, principalmente por ter ficado horas sozinha sem falar sequer um pio.

- Nossa, não precisa ser grossa... Só queria perguntar se você queria ir no shopping hoje... - Ana exclamou.

- Ah... Não sei não, Ana... - Você murmurou. Você não tinha sequer algum ânimo pra sair da sua cama, imagina pra ir ao shopping.

- Ah, vai, porra! Ficar aí no seu quarto apodrecendo não vai melhorar nada... - Ana disse num tom firme.

- Eh... Tá, eu vou... Deixa eu só perguntar pra minha mãe... - Você falou, se rendendo aos avanços de Ana, afinal, o que ela tinha dito era a mais pura verdade, você só iria ficar pior se ficasse mais algum segundo naquele quarto.