Uma história onde dois indivíduos lutam por seu amor em suas formas e problemas individuais.
Yuri, luta pela sua herança e paz roubada.
Jack, luta para achar um motivo de sua existência vaga sem rumo.
Ambos enfrentam seus fantasmas do passado, que o...
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ᕦ༼. Jack. ༽ᕤ
Muitas vezes em sua vida, Jack parou para se perguntar como seria ter uma paixão inesperada. Ou como seria morrer por alguém, por amar alguém. Ele era condenado a passar seus dias sem um objetivo concreto ou alguma ambição que o fizesse se movimentar para evoluir como pessoa. "Apenas existir" é a palavra. Nada parece instigar sua mente ou seu corpo, isso o deixa inquieto a cada dia que passa. Ele precisa de algo,ou até alguém para sacudir sua mente,suas ideias e seus pensamentos.Deixar sua vida mais completa.Com algo real em suas mãos.
Fumando sentado em um beco dos fundos de uma boate numa noite de sexta feira,não era exatamente a "instigação" que ele tinha em mente. Talvez estivesse ali por ser um idiota, com um passado sujo que não podia muito bem ser evitado.
A porta de ferro atrás de si se abre e a música presa de dentro da boate sai por um momento até a porta se fechar novamente. Jack vira sua cabeça e olha para uma mulher com cabelos ruivos ardentes, com uma feição de quem estava irritada.
-Caramba, finalmente te achei. Não tem celular não?
-Tá quebrado. Esqueceu?
A mulher se senta na escada de dois degraus ao lado do amigo.
-Só vim avisar que tô indo embora.
-Sozinha?
-A Beatriz vai comigo. Se não se importar.
Jack dá uma tragada em seu cigarro e sopra a fumaça olhando para cima, percebendo como céu estava estrelado apesar da poluição visual da cidade.
-Não me importo .Se divirta
Sua voz era distante,como se estivesse em um pensamento profundo ou em uma reflexão pessoal.Alex percebe algo estranho. Ela sempre percebe. Mas não diz nada.
-Para de fumar, é nojento.
Ela diz arrancando o cigarro de sua mão com uma expressão de nojo.Jack se irritaria se qualquer outra pessoa fizesse isso,mas ele entende a preocupação de sua amiga.Ele não fumava casualmente ,era até mesmo raro,fumava apenas em ocasiões especiais.Quando por exemplo estava inquieto ou quando batia sua crise existencial ,então ele usava o cigarro como um alívio ou esclarecimento para sua mente.Apesar de não fazer nenhuma diferença significativa.
-Não ia embora?
-Eu vou-Ela joga o cigarro para longe e se levanta abrindo a porta novamente.Ela para e olha uma última vez para o amigo-Boa noite.-Sem esperar uma resposta, ela sai fechando a porta, trancando todo som lá dentro novamente.
