BONECO | Theodoro Nott
resumo; você sentiu aquela alegria natalina do seu verdadeiro amor.
contagem de palavras; 7946
notas; literalmente não há enredo aqui. Apenas doce e fofo.
As luzes se espalhavam por todas as superfícies, o verde usual de uma festa na casa da Sonserina era manchado com um vermelho festivo, flashes dourados das luzes que estavam penduradas ao redor da sala. O cheiro de pinho fresco e frutas vermelhas foi totalmente abafado pelo tempero do uísque de fogo e pela picada do pó de purpurina dos minifogos de artifício dos gêmeos Weasley pendurados no ar.
O cenário clássico da festa anual de Natal da Sonserina.
Roçando a parte superior de suas coxas estava a penugem de seu vestido, um calor agradável correndo por suas veias enquanto sua bebida se acomodava em seu sangue. Seu corpo se moveu, balançando entre os da pista de dança enquanto suas mãos pousavam em quadris delicados, as próprias mãos de Pansy em sua cintura, vocês dois se movendo juntos, a cabeça dela jogada para trás. A letra da música foi gritada de sua boca para a multidão, sem nenhuma preocupação enquanto ela absorvia a atmosfera.
Você riu, a cabeça dela se levantando e um sorriso travesso apareceu em seus lábios enquanto ela puxava você ainda mais para perto. "O quê, você não gosta do meu canto?"
"Eu amo você cantando, Pans. É realmente maravilhoso."
Ela apenas zombou. Você já ouviu shows suficientes no chuveiro e raves bêbadas como sua colega de quarto ao longo dos anos para saber que cantar era um dos poucos talentos que Pansy Parkinson não possuía. O cheiro do perfume dela inundou suas narinas e ela girou, caindo no chão em um show dramático que lhe rendeu alguns aplausos, incluindo um dos seus.
Os sinos tocaram em algum lugar na multidão, abafados pelo barulho, Pansy fez questão de dançar no ritmo deles, sua bunda esfregando contra você enquanto você balançava. Quando ela se levantou novamente, seus olhos estavam fixos em Luna do outro lado da sala, a Corvinal corada estava fazendo o seu melhor para não olhar, e fazendo um péssimo trabalho com isso.
"Oh, vá tirar a pobre garota do sofrimento, certo, Pansy? É óbvio que ela está a fim de você, pare de torturá-la!
Ela fingiu um suspiro, girando para encará-lo e levantando uma sobrancelha perfeitamente cuidada. "Agora, isso é jeito de brincar de gato e rato? Não admira que você tenha perdido o seu tão rapidamente."
"Eu não perdi! Eu peguei meu homem, muito obrigado!
"Sim, você fez." Mãos congeladas agarraram sua cintura, empurrando as mãos de Pansy, o frio penetrando no material do seu vestido enquanto a ponta de um nariz frio roçava seu ombro exposto. "Olá, amor."
Com um suspiro dramático e um olhar furioso para Theo, ela saiu andando para o próximo jogo, apesar de resmungar sobre ele "estragar a diversão".
A multidão a engoliu novamente, deixando você sozinho. Recostando-se nele, o frio de suas roupas fez você estremecer, mesmo quando os braços dele envolveram sua cintura e seus lábios deixaram beijos de boca aberta ao longo de sua pele exposta.
"Você está com frio, Teddy. Onde você esteve?"
"Fora, pegando mais bebida. Não dá para dar a melhor festa de todas as casas se você não for um bom anfitrião, né?" Por fim, você girou nos braços dele, pegando seus lábios frios em um beijo, e ele cantarolou alegremente contra sua boca enquanto retribuía o carinho com vigor. A língua dele lambeu seu lábio inferior, traçando ali o leve sabor de sua bebida favorita. "Esse é o tipo de beijo que recebo quando saio para tomar cerveja?"
"Você estava na neve, eu só estava tentando aquecê-lo." Você sorriu, os olhos dele brilhando atrevidamente com a insinuação, as mãos dele deslizando um pouco mais ao redor do seu corpo até suas costas, puxando você contra ele.
