Prólogo

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Ser pai sempre fora um sonho tanto de Jimin, quanto de Jeongguk.

Na época, o casal de noivos possuía já quase vinte anos, e sempre foram extremamente apaixonados um pelo outro. A família de Jeongguk era louca por Jimin, o que igualmente podia ser dito da de Jimin por Jeongguk. Todos sempre se deram bem, e eram um casal imensamente polêmico mesmo com a pouca idade que tinham, simplesmente por pertenceram a duas famílias influentes em vários ramos da publicidade, e por serem o “casal perfeito” das revistas alheias, segundo as pessoas. 

Eram o típico casal amado pelo povo, e segundo seus pais, um casal que se casaria virgem, como a bela tradição de ambas famílias mandava. Ledo engano.

Um cio inesperado acometeu Jimin em seu aniversário de dezenove anos, e Jeongguk fora movido ao desespero em saciar seu doce e delicado noivo sem medir as consequências e esquecendo o principal: a porcaria da maldita camisinha. Ou seja, era bastante óbvio o que esperavam a seguir.

O resultado veio dois meses depois.

Eles ficaram extremamente catatônicos, pois possuíam somente dezenove anos e eram noivos ainda, mas se fosse para ser sincero, Jeongguk admitiria que não fora o fim do mundo como todos acharam que foi. O casamento viera mais rápido que o previsto, fato, mas eram namorados há vários anos e começar uma família com seu ômega nunca fora um problema, na cabeça de Jeongguk. Nunca. Vê-lo com uma barriguinha proeminente, então, fora seu fim.

Todos esperavam que o matrimônio apressado se desfizesse alguns meses depois, pois segundo a imprensa, o herdeiro Jeon não estivera muito de acordo com o casamento, o que era uma grande mentira. Deitar-se toda santa noite com seu ômega acolhido em seus braços fora a melhor coisa do mundo, acariciar sua barriguinha proeminente, beijá-lo toda hora que quisesse, mimá-lo todo santo minuto, fora a salvação de Jeongguk. O pensamento de estar infeliz era distante.

O primeiro frutinho dos dois, então, nasceu nove meses depois. Jiyong fora a melhor coisa que acontecera em sua vida naquela época.

Era um papai de primeira viagem, mas era um papai imensamente bobo e apaixonado. Seu garotinho era uma criaturinha tão pequenina, tão linda, tão perfeita, e era o que Jimin mais protegia naquele mundo. Ah, seu ômega era bastante ciumento com seus filhotes, mas não era para menos, eles se pareciam completamente com Jeongguk e apesar daquilo ser um pouco injusto, não o fazia amá-los menos, apenas mais e mais. Cabelinhos e olhos negros, sorriso de coelho e dentinhos salientes: existia coisinha mais perfeita que aquela?

Quando Jiyong nasceu, tanto Jeongguk quanto Jimin decidiram que queriam o máximo de filhotes que pudessem ter, para que seus filhos nunca crescessem sozinhos como ambos cresceram. O máximo de tempo de espera era de dois anos, pois o próprio ômega assim decidira. Ser omma sempre fora um sonho de infância de Jimin, e Jeongguk estava mais que satisfeito em ser pai dos filhotinhos que seu esposo gerasse. Eram um casal novo, mas eram um casal apaixonado e amor, para ambos, sempre fora a base de tudo.

A segunda gravidez viera dois anos depois. Gestações de gêmeos eram bastante comuns, mas normalmente, sempre vinham em casal, ou em duas meninas, a maioria ômegas. A maior surpresa fora saber que eram mais um par de meninos, Jisung e Jisang, os dois alfas atualmente mais arrasadores de corações de Seul: e os dois filhotes mais bagunceiros que tinham.

A terceira gravidez, de todas as sete que Jimin já havia tido, fora com certeza a mais difícil. Seu primogênito possuía somente quatro aninhos, e os gêmeos dois, mas Jeongguk havia estado em um cio descontrolado na época, o que resultou em um Jimin dolorido por uma semana e barrigudinho mais uma vez. A gravidez de trigêmeos foi a mais dolorosa e difícil, Jeongmin, Jeonghyun e Jooheon eram lúpus e disputavam um mesmo espaço minúsculo, então o omma sentira muito mais dores que nas outras vezes e ficara muito ranzinza naquela gravidez, mas sempre fora o mesmo pequenino adorável, gorducho e fofinho de Jeongguk.

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