burning desire - antorene

burning desire

Ela estava preocupada como o inferno. E se aquele bastardo do Caio cumprisse a ameaça de denunciar Antônio para a polícia? Sabia que seu marido era completamente impulsivo e imprudente. Agia no impulso e raramente usava a razão. Por mais que Marino de fato fosse um delegado incompetente, Caio realmente sabia demais e ela era mãe, sabia até onde iria para proteger seus filhos, não seria diferente com Caio e Aline. Ela tentava argumentar, mas ele sequer parecia estar ouvindo-a.

– Escuta! Não vai estragar minha alegria, né? Não. Olha bem para mim. - Disse Antônio se levantando e abrindo os braços para ela. Ela sabia que era uma luta perdida, sabia desde o momento que adentrou o quarto e viu a expressão em seu rosto. Ela o conhecia. Suas pupilas estavam dilatadas e ela conseguia enxergar o desejo dele em sua íris que adotava um tom mais escuro que o habitual.

- Antônio...

– Eu estou com aquela viúva aqui, na mão. Aquela mulher nunca mais vai ser um problema na minha vida. Então! Curtir, para comemorar. Olha pra mim. Comemorar, coisinha bonita. - Disse já distribuindo beijos pelos seus ombros e costas de Irene enquanto usava as mãos para passear por seu corpo, ignorando qualquer protesto da mulher.

– Não sei, Antônio... - Irene suplicou mais uma vez, tão baixo que quase poderia soar como um sussurro.

– Vem cá. Esquece esse negócio. Agora é hora para outra coisa, vem cá. – Antônio resmungava enquanto seguia uma trilha de beijos por suas costas e acariciava seus braços.

– Você não está levando isso a sério. - Tentou manter o autocontrole pelo tempo máximo que podia. Estava genuinamente aflita, por mais que quisesse esquecer dos problemas e aproveitar que o homem que ela amava estava basicamente implorando pelo seu corpo, precisava ser racional. Ser racional por ela e por ele também.

– Shhhh.

Ela tentava fortemente resistir ao desejo que crescia em seu corpo. Sentia um arrepio percorrer sua espinha à medida que sentia o calor subir por sua carne. Ela perdia todo e total controle sobre si mesma quando se tratava dele.

Involuntariamente deixou um leve gemido baixo escapar por seus lábios, o que não passou desapercebido por Antônio. O mesmo sorria enquanto espalhava leves mordidas e beijos em seu ombro direito. Automaticamente Irene sabia que havia perdido a batalha, ela não seria capaz de resistir a ele.

Ela sabia que deveria ser firme, mas logo deixou com que suas emoções falassem mais alto e a luxuria tomasse conta do seu corpo. Seu desejo por ele era algo inexplicável e insano. Mesmo depois de 30 anos de casados, era como se nunca conseguisse ter o suficiente dele.

Logo Antônio capturou seus lábios em um beijo quente e cheio de desejo arrancando gemidos de ambos. Ele começa a descer seus beijos até o espaço entre seus seios, enquanto sobe suas mãos para apertar firmemente ambos por cima do tecido fino da camisola rosa que usava. Agradeceu mentalmente ao decote privilegiado que permitia com que os beijos de Antônio tivessem maior alcance.

Ela rapidamente sobe em cima de seu colo arrancando a parte superior de seu pijama e abaixa suas calças para liberar sua ereção que já estava pulsando perante os olhos dela. Antônio aproveita seu momento de distração e retira sua camisola, deixando-a apenas com uma calcinha branca.

Irene sentia seu estômago apertar de excitação. A sensação tão familiar de um corpo áspero e duro contra seu corpo macio parecia delicioso. Ela então abre um pouco mais as pernas, trazendo seu sexo inchado para mais perto de sua ereção sentindo o atrito entre eles faze-la perder o ar.

Seu corpo estava implorando por atrito e ela se movimentava descaradamente em seu colo, seus sexos sendo apenas separados pelo único tecido fino que ainda restava em seu corpo. Ela choramingava enquanto Antônio dava total atenção aos seus seios distribuindo beijos, mordidas, apertos e lambidas. A sensação de sua barba áspera em sua pele suave arrancava suspiros e gemidos dela. Ela queria mais, então ela leva sua mão em direção a seu braço forte e deixa um leve aperto, como forma de chamar sua atenção. Sua intimidade latejava e ela sabia que estava encharcada, não ia resistir por muito mais tempo as provocações dele.