Supergirl Lost

Ondas de Choque

Graças aos esforços de Kara na ONU, o mundo rapidamente se esqueceu da SHIELD e voltou sua atenção para a HYDRA. Já se passaram algumas semanas desde o incidente e muitas bases da HYDRA já haviam sido encontradas e destruídas. O que preocupou Kara, porém, foi que misteriosamente toda a tecnologia desapareceu após os ataques. Ninguém sabia para onde estava indo ou quem o reivindicava oficialmente. Kara vasculhou a internet usando truques que Skye lhe ensinou, tentando rastrear movimentos de certas agências em países com bases da HYDRA que foram invadidas. Não foi bom.

Muitos sinais apontavam para que os governos mundiais, especificamente os países apoiados pela Rússia e pelos EUA, estavam a acumulá-los e a enviar remessas secretas e não registadas para vários outros países, e muitas vezes os itens eram pagos através de dezenas de contas fictícias. Depois disso, eles se tornaram quase impossíveis de serem rastreados por Kara.

Kara estava sentada na torre, realizando multitarefas entre rastrear tecnologia no mercado negro e examinar e editar o código preliminar de um dos projetos de IA de Tony. Tony tinha um bom coração, mas estava se tornando arrogante em sua codificação de IA e, se não tomasse cuidado, poderia ter um problema sério nas mãos.

Kara suspirou, massageando os olhos. Não era necessário já que eles não a incomodavam, mas toda aquela situação era frustrante. Ela recostou-se na cadeira de rodas, ergueu as mãos no ar e gemeu alto. De repente, houve um alerta em seu telefone.

Notícias de última hora: Forte terremoto em San Juan, Porto Rico

Kara sabia que era errado ficar animada com um terremoto e ela rapidamente se repreendeu quando terminou de agradecer por um motivo para sair da torre. Ela se vestiu, colocou o capacete e pulou da janela e disparou na direção de Porto Rico.

Quando ela estava na metade do caminho, ela recebeu uma mensagem de Coulson.

" Nós realmente precisaríamos de alguma ajuda", foi tudo o que disse. Kara respondeu.

" Não posso. Terremoto em Porto Rico e civis podem ficar feridos."

" Engraçado, estamos em Porto Rico. Um artefato alienígena pode ser a causa disso."

Kara revirou os olhos e empurrou mais rápido, subindo até trinta mil pés e ficou hipersônica.

Ela pousou pesadamente quinze minutos depois bem na frente do ônibus, tendo usado sua audição para encontrar os batimentos cardíacos de Skye e Coulson.

"O que aconteceu?" Ela perguntou brevemente. Coulson se adiantou.

"Estávamos tentando impedir que a HYDRA iniciasse um cataclismo. Conseguimos pará-lo, mas... houve perdas", disse Coulson calmamente. Os olhos de Kara se arregalaram e ela olhou em volta. Ela não percebeu que ninguém estava faltando, então ela se virou para Coulson confusa.

"O nome dele era Antoine Triplett. Você nunca o conheceu porque ele estava errado na época em que você estava por perto", Coulson respondeu ao olhar confuso dela. Kara estendeu a mão e colocou a mão em seu ombro.

"Sinto muito. Há algo que eu possa fazer para ajudar?" Ela perguntou sinceramente.

"Agora, você pode apenas estar aqui por Skye? Ela e Trip eram muito próximos... Acho que você entenderia como ajudá-la melhor do que a maioria de nós." Ele disse. Kara assentiu lentamente, imagens de seus pais, J'onn e Alex passando por sua mente.

"Claro," Kara disse com voz grossa, banindo as imagens antes que pudessem consumi-la.

"Há algo que você não está me contando." Kara estreitou os olhos e esperou que Coulson respondesse. Ele suspirou pelo nariz e olhou para ela.