acidente

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-Percy Jackson-

Olha,eu não queria ser um meio-sangue.
Ser um meio-sangue é perigoso..
é assustador. Na maioria das vezes acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.
Se você acha que pode ser um de nós, meu conselho é:
deixa pra lá enquanto você ainda pode.
Porque quando se descobre que é um,eles vão sentir. e iram atrás de você.

  Depois não diga que eu não avisei.

Meu nome é percy Jackson e tenho doze anos.
Se sou problemático? Sou.
Da pra dizer q sou.
Notas ruins...bullying...o pacote completo.
E mais alguns detalhes.

Uns detalhes que talvez não sejam tão normais assim.

Quando eu estava no segundo ano me lembro de ter visto uma coisa.
Ou podia jurar que tinha visto uma coisa.

Quando se diz que tá vendo esse tipo de coisa você acaba na sala de um "psicólogo" que tem na academia.
A boa notícia é que ele diz que não tem com oque se preocupar.
Tudo faz parte da minha imaginação.
Mas se acontecesse de novo era pra eu contar pra alguém.

Aconteceu de novo.

E a Íris também viu.

Essas coisas impossíveis que pareciam sair de umas histórias que minha mãe contava para mim e para minha irmã.

Muito reais em um segundo, e no outro...

-que trouxas cara

Eai galera,querem saber das coisas imaginárias que a gente tá vendo?
Esse não é o tipo de coisa que queremos falar pra alguém.

Então nós não falamos.

E aí, uma coisa mudou...

Nós conhecemos o groover.
A gente tinha muito em comum.
E não só porque nós três estávamos na base da cadeia alimentar.
E quer saber?
Era ótimo falar dessas coisas com o groover.
A gente quase acreditou que eram imaginárias.
E estranhas.
Mas inofensivas.

Até o dia em que isso também mudou.

Até o dia em que uma delas decidiu vir atrás de mim e da minha irmã.

...

Estávamos na academia yanci na aula do professor Brunner observando umas esculturas gregas.
Nós entregam uma prancheta e nos guiam até uma das estátuas.

-o que estão vendo aqui não é fictício. também não é fantasia. Oque estão vendo aqui são as partes mais verdadeiras e profundas de vocês mesmos. -ele explicava- amigos, os deuses..os monstros..os heróis que estão vendo aqui nesta sala são lembretes do que nós somos capazes.
Agora,as folhas de exercício,eu quero que escolham uma das estátuas aqui presente e descrevam não só a aparência..mas como se sentem ao vê-las.hum.ta bom,comecem.

Sinto alguém me cutucar

  -está embaçado e não consigo ler-Íris sussurra para mim

  -bom,eu também não consigo- digo me aproximando de uma e tentando escrever

-O que tá vendo?-ouço a voz de minha mãe

  -Perceu...sou eu.

  -uhum. seu nome foi inspirado nele.

  -foi por isso que me deu esse nome,porque ele foi um herói?

  -porque você acha que ele foi um herói?
 
  -porque ele mata monstros.

-porque você acha que ela era um monstro?

  -mãe
 
  -nem todo mundo que parece um herói, é um herói. E nem todo mundo que parece um monstro, é um monstro. Eu te dei o nome dele porque quando ele era só um garotinho ele e a mãe dele foram colocados em uma arca de madeira e foram lançados mar a dentro por um rei muito bravo.
Sozinhos e com medo. e a noite a mãe dele sussurrava em seu ouvido:  aguente firme meu Perceu.enfrente a tempestade que foi feita para nós destruir pois somos indestrutíveis des de que tenhamos um ao outro.e..apesar de tudo ele conseguiu encontrar o final feliz dele.

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⏰ Última atualização: Jan 02 ⏰

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My Girl | Clarisse La RueOnde histórias criam vida. Descubra agora