𝐉𝐢-𝐡𝐲𝐞,uma menina abandonada quando bebê, é acolhida por uma camponesa em um local remoto de Songrim. Sua mãe biológica, temendo a revelação de seu caso extraconjugal, esconde a verdade sobre sua origem. Aos 12 anos, Ji-hye desobedece às regras...
— Sim, ele é mesmo um pouquinho chato — diz Dang-gu,com as mãos na cintura.
— Um "pouquinho"?! Um montão só se for!— retruco.
— Gente, vocês não vão me apresentar a amiga de vocês?— diz a Lady jin, Jin Cho-yeon.
— Ah,oi! Que falta de educação minha não me apresentar, sou Ji-hye!— digo, estendendo as mãos pra ela apertar.
— Eu sou a Jovem Lady Jin, Jin Cho-Yeon! Herdeira da família Jin.— diz.
Assim que a jovem lady Jin aperta minhas mãos sinto algo estranho, uma energia diferente. De repente sinto um vento muito forte batendo em meu rosto fazendo minha venda cair.
— Os seus olhos...— diz Seo-yul, com uma expressão de choque. Meus olhos estavam roxos, e brilhava como as estrelas na via láctea. Eu fecho meus olhos rapidamente antes que mais alguém veja, no entanto só Yul e Dang-gu havia visto.
— Meu Deus....O que foi isso?— diz Dang-gu boquiaberto.
Então Seo-yul me puxa pra dentro da casa de Uk.
— O que foi aquilo??—diz me encarando.
— E-eu não sei— falo com a voz trêmula por conta das lágrimas que queriam cair.— O tio Park vai brigar comigo — digo deixando algumas lágrimas caírem.
— Por que ele brigaria com você?— diz passando a mão no meu rosto, limpando as lágrimas que caiam. Mas eu permanecia de olhos fechados.
— E-ele me falou que eu não podia mostrar meus olhos pra ninguém, e agora você viu...— digo entre soluços.
— Não se preocupe! Olha pra mim — diz levantando meu rosto, fazendo com que eu olhasse pro mesmo.— Meu Deus... Seus olhos são lindos, são como a galáxia. Por que esconder essa perfeição?— diz encarando meus olhos.
— Porque ele disse que eu posso correr perigo!— digo,chorando ainda mais ao lembrar da fala do mais velho." Você não pode mostrar seus olhos pra ninguém, você pode correr perigo! Você quer morrer?"— Eu não quero morrer!!— digo, e as lágrimas escorriam por todo meu rosto, e por impulso abraço o garoto em minha frente, fazendo-o ficar surpreso.
— Você não vai morrer, tá? — diz, dando batidinhas em minhas costas em sinal de conforto.
— Como tem tanta certeza?— digo dessa vez encarando o mesmo.
— Eu vou te proteger, tá bom?— diz me encarando.
— Sério? — digo, enxugando meu rosto que estava coberto de lágrimas.— Obrigada,Yul!— digo com um sorriso meigo em meu rosto, e deitando minha cabeça em seu ombro, e ele faz carinho em minha cabeça me reconfortando.
— Aí que fofos! — diz Dang-gu entrando no local.— Que casal mais lindo! Melhor do que com o príncipe herdeiro!— diz sorrindo. Notando a presença do mesmo eu me afasto rapidamente fechando os meus olhos.
— Aí, eu já vi os seus olhos! Aliás eles são lindos!— diz me encarando.
— Ai, e agora?!— digo baixo, mordendo os lábios nervosa.
— Tá tudo bem, só eu que vi. — diz se aproximando.
— Não conta pro tio Park,por favor?— digo dessa vez encarando o mesmo.
— Prometo!— diz fazendo um sinal de zíper.— Mas você enxerga?? Desde quando?—diz me encarando — Quantos dedos tem aqui?— diz fazendo um número com os dedos.
— Sim,eu enxergo e enxergo desde que eu nasci! —digo encarando o mesmo — Tem dez! — digo,e ele me encara boquiaberto.
— Meu Deus... então por que você finge ser cega?— diz me encarando.
— Ideia do tio Park!— digo.— Vai lá buscar minha venda, mais ninguém pode me ver assim.— digo.
— Assim como?— diz, criada kim, entrando no local. E Yul rapidamente me puxa, cobrindo meu olho com as mãos.
— Nada, é que eu estou com um pouco de dor de cabeça, e não queria que ninguém se preocupasse.— minto.
—Ah sim, vou fazer um chá que é ótimo pra dores!— diz se retirando do local.
— Ai, obrigada de novo Yul — digo suspirando aliviada, e encarando yul.
— Seus olhos estão escuros agora.— diz me encarando.
— É, ele não fica roxo pra sempre.— digo, e ele se aproxima do meu rosto ficando milímetros de distância, meu coração bate fortemente, e as famosas borboletas fazem a festa dentro do meu estômago.
— Ainda dá pra ver,se chegarem bem perto conseguem ver uma marca roxa.— diz se distanciando, e eu suspiro pesadamente recuperando o fôlego.
— Mas ninguém vai chegar tão perto assim, né?— digo encarando o mesmo, como se fosse o óbvio.
— C-claro!— diz olhando pro lado envergonhado.
— Aqui,sua venda!— diz me entregando o tecido na coloração branca. — Por que o Yul está vermelho?— pergunta encarando o mesmo.
— Obrigada!— digo pegando o tecido na mão do garoto de cabelos loiros.
— Ji-hye, venha o chá está pronto! — diz me levando pra um quarto.— Beba e descanse um pouco.— diz se retirando do local.
