Conhecida como "Sombra de Vênus", Elara Voss tornou-se uma lenda urbana no submundo criminoso. Seus métodos são tão eficientes quanto cruéis, deixando um rastro de destruição por onde passa. Enquanto ela opera principalmente nas sombras, sua presenç...
No coração sombrio da cidade, Elara emergia como uma força imparável, adotando o codinome "Sombra de Vênus". Embora sua reputação fosse construída sobre contratos e assassinatos, uma figura permanecia proeminente em seu mundo: Draven Korr, o Lorde das Sombras.
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Em uma noite fria, sob a luz tênue de um beco iluminado apenas pela lua, Elara encontrou Draven. Ela o encarou com seus olhos penetrantes e disse, com sua voz fria, mas carregada de significado: -Você parece preocupado, Draven. Isso é raro.
Draven, olhando profundamente nos olhos dela, respondeu com um tom igualmente calmo, -Preocupação implica sentimentos, algo que você sabe que evito. Mas admito, os últimos movimentos no submundo estão complicados.
Ela sorriu de canto, uma expressão rara de reconhecimento, -Então é bom que você tenha alguém como eu ao seu lado. Afinal, somos melhores juntos do que separados, mesmo que eu odeie admitir.
Draven soltou uma risada curta, quase um grunhido, -Talvez. Mas lembre-se, Sombra de Vênus, que cada sombra, por mais escura que seja, ainda é iluminada por uma fonte de luz.
Ambos se encararam por um momento, reconhecendo a profundidade de suas palavras. Em um mundo de sombras e segredos, a relação entre eles era complexa, mas indiscutivelmente poderosa. E enquanto a Sombra de Vênus continuava sua trajetória implacável, a presença de Draven permanecia como uma constante inegável em sua vida, mesmo que as palavras não fossem frequentemente necessárias entre eles.
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A escuridão havia se infiltrado profundamente na alma de Elara. Aqueles que a moldaram nas profundezas dos laboratórios haviam despertado algo que nem mesmo eles poderiam controlar. O mundo lá fora se tornou um playground sangrento, e ela era a sombra que trazia a morte.
Era uma noite sem lua quando ela entrou na cidade. As luzes piscavam nas ruas desertas, criando sombras dançantes que se estendiam como dedos esqueléticos. Ela sentia o frio do metal contra sua pele e o peso familiar das armas em suas mãos. A excitação crescia em seu peito, uma fome insaciável por caos e destruição.
Os primeiros a cair foram os desafortunados que cruzaram seu caminho. Um homem em um beco escuro, seus olhos arregalados de medo antes que Elara desferisse o golpe fatal. O som abafado de sua queda ecoou nos becos vazios, mas a sensação de poder reverberou dentro dela. O sangue jorrou quente, tingindo suas mãos, e um sorriso sombrio se espalhou pelo seu rosto.
Ela continuou sua marcha sombria pela cidade, cada passo seu um prelúdio para mais carnificina. Uma mulher, inocente e alheia ao perigo, não teve chance. Seus gritos se extinguiram rapidamente, substituídos pelo silêncio mortal. Elara deixou um rastro de corpos, um testemunho cruel do seu poder e da sua fúria.
A cada vida que tomava, sentia uma satisfação sombria e distorcida. A dor e o sofrimento que lhe haviam sido infligidos agora eram devolvidos ao mundo em uma vingança implacável. Ela era uma tempestade de sombras e morte, implacável e imparável. O prazer de ver o terror nos olhos das suas vítimas, de sentir o calor do sangue fresco, era intoxicante.
Não havia distinção entre culpados e inocentes. Todos eram presas na sua caçada noturna. A cidade inteira parecia encolher-se diante dela, as ruas se tornando um palco para o seu espetáculo macabro. Cada grito, cada súplica, alimentava a escuridão dentro de Elara, reforçando a crença de que ela era invencível, uma força da natureza que ninguém poderia deter.
Mas, no fundo da sua mente, uma pequena voz sussurrava. A voz de uma garota que ainda se lembrava de quem era antes de se tornar um monstro. A voz era fraca, quase inaudível, sufocada pelo rugido da violência e do prazer sangrento. Mas estava lá, uma semente de humanidade enterrada sob camadas de ódio e dor.
Naquela noite, a cidade aprendeu a temer o nome Elara Voss. Ela deixou um legado de sangue e morte, um testemunho sombrio do que acontece quando a escuridão domina a alma. Mas aquela pequena voz continuava a sussurrar, uma promessa de que, um dia, ela poderia encontrar um caminho de volta à luz.
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Até lá, ela era a sombra que trazia a morte, e ninguém estava a salvo da sua fúria.