Rengoku estava tirando o roupão — o que você quer? — ele perguntou zangado, colocando de volta — já chega, eu esperei de mais
— o que quer dizer? — Akaza se aproximava de Kyojuro, emanando uma aura assassina — se você não quer me ouvir, Kyojuro, então vai lutar desse jeito mesmo!
— Rengoku-sam?— os atrapalhando, a voz doce e agradável da garota de mais cedo, ela estava ao lado da porta, já que a mesma estava aberta — posso entrar, senhor?— no mesmo instante, o pilar gritou— nã-
— entre — o Lua o interrompeu— então estou entrando, senhor — Enfurecido, Rengoku liberta suas chamas com a concentração total.
Aqueles grandes olhos, para a lua já eram costumeiros que trouxessem ódio. Talvez o rancor, ódio, raiva e seja do que mais queira chamar o que Rengoku descarregava sobre os Onis, principalmente Akaza, tivessem origem do seu coração ou mesmo da alma, Akaza viu naquele homem o que em duzentos anos jamais viu em nem um outro, seja humano ou demônio, viu o mais puro e bruto ódio, talvez mais ódio do que o lua há eras sentiu e não lembra-se mais. Apertou o pulso de Akaza— você não vai devora-la— Akaza o encarou por um pouco mais de tempo, antes de soltar o seu pulso, e de forma presunçosa respondeu— eu não devoro mulheres ou crianças, Hashira das chamas — enquanto se encaravam, a mulher chegou, além do que ela desejava falar, algo lhe chamou a atenção, o fato dos dois homens estarem sozinhos, a noite, numa fonte termal de uma hospedagem/pernoite, e estarem se encarando enquanto mantinham as mãos dadas.
— hã... — ela deu outra boa olhada nos dois — estou atrapalhando alguma coisa?
— hum? — eles murmuraram — devo... Devo trazer o lubrificante agora? — perguntou a moça irritada, no mesmo momento as bochechas de Akaza rosaram — n-ão... Não é isso o que você p-ensa!— o lua gritou de certa forma até alto, enquanto o outro não compreendia nada do que acontecera— você se confundiu! — Akaza soltou a mão de Kyojuro que encarava a lua superior— por quê... Por que você tá vermelho?— Rengoku se afastou desconfiado— A garota sorriu com o "não"— oh, sim! Senhor Rengoku, você não pegou a chave do seu quarto!—
Rengoku sorri— ah... obrigada, Raibaru-sam— Akaza dá uma boa olhada nos dois, Rengoku sorria gentilmente, mas aquela garota... Ela sorria de uma forma diferente, parecia feliz demais para o lua superior — Uau... Todas as pessoas aqui tem o que fazer menos, você?— a moça fechou a cara, parecia irritada —cala a boca, Akaza— Raibaru riu com a resposta quase que cortante de Rengoku— pois bem, acho que já vou, novamente desculpe o incomodo— Akaza bufou— hump!— Rengoku o encarou quieto, desgostado e extremamente sério, sem piscar, sem aquele brilho nos olhos e muito menos no sorriso — desapareça
— hã?— Rengoku se distanciou — hã?!? O que foi isso, Kyojuro?!— ele gritou, mas o Hashira o ignorou e foi aproveitar o outro lado da piscina termal— tsk... Agora foi que deu— O lua entrou no lado oposto enraivecido.No corredor, Rengoku achou estranho o oni não o seguir até seu quarto, então, imaginando que ele iria comer— Akaza— o lua parou— o que foi?
— para onde você vai?— ainda irritado o Lua respondeu — Não é da sua conta— Rengoku bufou — não vai comer ou vai?
— ... — Akaza fitou o Hashira, logo sua postura irritada torna-se chateada — já falei, não? Não devoro mulheres!
—...
— e como poder ver, Kyojuro, estamos no meio do nada, onde eu poderia arranjar comida?— eles se encaram por um tempo antes do Lua ir embora sem paciência.Ao abrir a porta de seu quarto, depara-se com outra porta dentro do mesmo— a dimensão paralela... Pra isso estar aqui... — as veias de Akaza saltam— então uma lua superior foi morta
—Akaza...
— o Oni? — perguntou o corvo Yatagarasu na janela. Rengoku rolou na cama pensativo, não entendia porque o oni lhe dissera que devorou os garotos — o jovem Kamadinho e os outros...
— hã? Quem te contou que eles derrotaram um lua superior?
— COMO?!— os olhos e o sorriso do Hashira quase saltam de seu rosto— eles derrotaram um lua superior?!
— S-im...?— Rengoku sorri perplexo e orgulhoso— sempre soube que eles carregavam a chama da esperança!— ele riu alto, bateu com força no travesseiro e bruscamente aproximou-se sorridente do corvo— ah! — gritou o pássaro assustado — e como foi a batalha?!
— muito ruim— o sorriso do hashira de imediato se esvai— o que quer dizer com isso? Então eles...
— não... Eles estão vivos— por um momento uma particula de felicidade surge nos olhos energéticos do hashira, mas ao escutar o resto da história, não sabia que reação ter.
O corvo lhe contou toda a história de como venceram.
Rengoku riu de como eles se infiltraram, mas ao decorrer da história ao final, ele sorriu de forma orgulhosa mesmo com seus olhos cabisbaixos— o Uzui... Se aposentou...
— sim... — afirmou o corvo com cuidado, tentando espiar os olhos do hashira que por olhar para baixo, estavam cobertos pelos longos fios de seu cabelo flamejante — sim...— ele murmurou— ainda bem que eles conseguiram sobreviver— levantou o rosto mostrando seu sorriso gentil, porém melancólico, sentia pelas perdas de seu companheiro e também por sua aposentadoria, entretanto a alegria que sentia por voltarem vivos abrangia mais sobre seu corpo. Sorria também por finalmente Uzui ter um certo descanso, sabia da história do hashira e de tudo que passou, no fim, Rengoku ficava feliz por Uzui finalmente poder descansar em paz, aproveitando da boa companhia de suas esposas.
Ele lembrava das missões que fizeram juntos, das piadas "extravagantes" de Uzui, das visitas à casa do hashira do som, ele sorria pela felicidade de seu amigo— Rengoku-sam— quebrando seu silêncio a voz da garota de antes
— Raibaru?
— sim, sou eu, senhor Rengoku
— ah... Entre— ele fez um sinal para o corvo ir embora e ao olhar para frente, lá estava Raibaru-sam com uma garrafa de saquê — poderia me fazer companhia? — ela sorriu alegremente.— E onde está o número um? Não me diga que ele foi morto. — perguntou Akaza, enraivecido— opa, opa, opa...— Numa entrada exagerada, as luzes se apagam e uma voz irritantemente familiar surge detrás do lua, a mão do outro toca no ombro do número três o surpreendendo— segura a sua onda rapidinho, pode ser, Akaza?— seu olhar "triste" se aproxima do rosto de Akaza— Comigo você não se preocupa mais não é? — ele deslizou sua mão pelo ombro do lua que mantinha-se quieto— poxa você não faz ideia do quanto eu estava preocupado com você— seus olhos maliciosos, quando pôs a mão por dentro do roupão de Akaza, tocando agora a pele do ombro — afinal você...— ele sorriu enquanto colocava o braço ao redor da cintura de Akaza— é meu amigo do peito— Douma puxa Akaza pela cintura, fazendo a bunda dele encostar em seu pau, de imediato a mão do número três levanta, tornando-se um soco que faz o maxilar do número dois desaparecer— tira a mão de mim— afirmou irritado.
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O fogo realmente nunca se apaga 🔥 (Rengoku X Akaza)
RandomAkaza desobedientemente transformou Rengoku num oni, mas o pilar das chamas não quer lutar? ele fugiu! "vou reencontrar meu pai, uma última vez, espere aqui, logo voltarei para te matar" foi o que ele escreveu no bilhete, novamente desobedecendo, Ak...