Epílogo

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- Ah, tá, tá. Vamos lá então. Então, lá estava eu, na maternidade, enfrentando o mundo como um bebê durão quando de repente... aparece ela. Agatha. Uma mini-humana berrante que chegou causando desde o início. Tipo, 'Ei, mundo, eu tô aqui pra ficar!'.

Nossas mães eram amigas, nossos pais também. Até o padrasto dela fazia parte desse rolo. Era como se a gente fosse uma versão miniatura dos Vingadores, só que em vez de salvar o mundo, a gente só queria brincar na caixa de areia.

Aí, a escola veio, e as coisas mudaram. Novos amigos, novas histórias. A gente acabou se afastando, cada um pro seu lado. Foi triste, mano. Parecia que a infância ia deixar a gente pra trás, como um personagem secundário esquecido num canto da tela. - Disse Victor relembrando com sarcasmo

- Espera, Victor, você tá esquecendo da melhor parte! Lembra da briga épica pelos lápis na escola? Eu jurei que seria a defensora da liberdade dos lápis coloridos, e você, o tirano da caixa. Foi tipo um embate histórico, digno de um filme de ação, só que com lápis.

Mas, mesmo depois disso, eu ainda via alguma luz em você, mesmo que fosse só uma vela fraca. Você não era meu inimigo mortal, só um adversário de lápis. E olha só, agora a gente tá aqui, relembrando essa história bizarra.

Então, Victor, pare de ser tão dramático. Nossa história é tipo inimigos virando amigos, virando... sei lá, talvez mais que amigos. Mas não vou estragar o final, não é mesmo? - Disse Agatha com um sorriso trevoso interrompendo o garoto

- Ok, ok, eu admito que a briga dos lápis foi um momento intenso. Mas vamos concordar que, no final das contas, é uma história meio louca e engraçada. E sobre esse 'mais que amigos', bem, a vida é cheia de surpresas, Ágata. - Disse ele rindo,sem jeito

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