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Gon pov's

Passaram quatro meses desde a última vez que vi Killua, e eu estava certo. Ging apenas me deixou com casos, que não tinham perigo de homicídio, Kurapika me acompanhou em tudo, e logo ele virou o meu melhor amigo. Contava tudo que eu sentia para ele, e o loiro fazia o mesmo, dávamos conselhos que nem seguimos, e na maioria das vezes conversávamos coisas banais.
Confesso que sinto falta do Killua, não que eu conheça ele, mas por algum motivo, não vejo perigo naqueles olhos... Eu vejo tristeza.

Ging logo chega perto de mim, que estava olhando pelo vidro, o albino, não sei quanto tempo eu fiquei lá, mas eu não podia conversar com ele mesmo. Então minha única opção é ver se ele está bem. Eu não sei se vou cumprir a promessa, que fiz a ele. Mas se eu conseguir fazer ele sorri tão minimamente, para mim já está ótimo.:
- Por que fica encarando tanto o vidro, Gon?
Olhei para Ging e para Killua na sala branca:
- É que eu queria falar com ele de novo.
Falo meio cabisbaixo, e logo Ging vai até a porta, e passa o cartão de identificação:
- Não quero ver meu filho triste de novo. Fiquei lá, o tempo que necessita, mas Gon, toma cuidado.
Olhei para ele com os olhos brilhantes, e corro para a sala. Lembro do livro de Kurapika, e logo corro pegar, no armário Ging deixou a porta encostada, mas ainda estava lá

Logo volto e abro a porta, com o livro na mão. Fecho a mesma e Killua estava de cabeça baixa...

Killua pov's

Não sei quanto tempo se passou desda última vez que vi Gon. Realmente... Acho que ele esqueceu da promessa, não que eu esteja triste. Mas aqueles olhos cheios de pureza são lindos de ver.

A porta é aberta, e logo fechada novamente. Logo sinto um olhar por mim, e logo a pessoa se aproxima, se sentando na minha frente, e dizendo alegremente:
- Eu pensei que eu não ia cumprir a promessa!
Olho para o dono da voz, e encontro Gon me encarando, com um livro na mão...:
- Sabe, deixaram eu ficar com você, mas só alguns minutos. Então trouxe um livro para ler até o tempo passar, já que você não fala muita coisa.
Olho para o livro "Assassinato ao expresso" logo ele vem ao meu lado e se senta. Abre o livro e diz:
- Caso não queira que fique, pode falar, eu só vim... Porque senti sua falta.
Olho para o menino que sorria alegremente, desviei o olhar sentindo meu rosto esquentar um pouco... Porque toda vez que vejo esse sorriso, eu me sinto na obrigação de me avermelhar?
Logo ele começa a ler, eu já vi esse livro, e li ele inteiro... Mais não com Gon. Logo apoio minha cabeça em seu ombro, e fecho os olhos ouvindo a voz doce do rapaz.

Gon pov's

O albino dormiu, e logo  deito calmamente a sua cabeça, e minha perna. Sua mão estava em cima de minha coxa, o que me fez ficar extremamente vermelho. Logo começo a acariciar o cabelo de Killua, e a porta é aberta, revelando Kaito e Bisky :
- Me pergunto como você conseguiu fazer ele dormir. - A mulher fala- desde que ele chegou aqui nunca dormiu.
Kaito olha para mim, e diz:
- Você sabe que ele é perigoso né?
Aceno com a cabeça, e logo acaricio seu rosto pálido:
- Ele é muito bonitinho!
Bisky me olhou incrédula, e Kaito fez o mesmo, logo Ging se revela apontando o dedo para mim:
- Sabia que você não gostava de mulher!
Ri com seu comentário, e falei:
- Realmente.
Todos estamos na sala, Killua levanta a mão e acaricia meu rosto, acordando. Ele não se atreve a sair de onde o deixei, o que me faz ficar meio feliz:
- Vocês acham que eu iria conseguir dormir bem aqui?
Ele diz olhando para as pessoas em pé, logo solta a mão do meu rosto e diz:
- Eu ouvi a conversa inteira, sabia?
Sério isso? A Kurapika, vai me ouvir surtar agora... Logo ele levanta a cabeça, e olha para mim:
- Quero que prometa vir aqui mais vezes Gon.
E estendi o mindinho juntando-os :
- Prometo.
Logo pego o livro e acaricio o cabelo de Killua:
- Você sabia que não pode fazer isso? - Kaito diz- É contra as regras tocar em presidiário.
Dou de ombros e solto a mão, indo em direção a porta:
- Agora vou fazer meu trabalho aqui.
Saio sorrindo para Killua. O mesmo não reagi só me olha, ficando para trás algemado. Kaito Bisky e Ging ficam lá e fecham a porta.

Uma outra... História igual as outras (Killugon) Onde histórias criam vida. Descubra agora