Madelyn Swift e Rudy Pankow são atores que foram trabalhar juntos na produção da série Outer Banks, e um dia, por falta de organização da produção (ou ironia do destino) tiveram que dividir o mesmo quarto e não só isso, a mesma cama.
Essa fanfic se...
Era mais um dia normal e eu resolvi abrir uma live, só para conversar com fãs. Estava em live a algumas horas e estava me divertindo:
— "Qual vai ser o seu próximo trabalho?" – leio uma mensagem. – Então gente, eu não sei se eu posso falar ainda, mas eu tenho certeza que vocês vão amar! – Sorrio.
— "Maddy, aquela sua amiga, Stella Sterling, acabou de sofrer um acidente, tão falando que ela morreu!" – leio e eu fico confusa. – Que? como assim? isso é alguma piada de mal gosto?
— "é sério! tão falando que foi um acidente de carro, acabou de acontecer" – leio o comentário. – Gente, eu vou fechar a live! Eu amo vocês, tchau! – fecho a live e imediatamente vou ver os sites que estavam falando sobre.
Decido ligar para a minha mãe, para ver se ela sabia de alguma coisa:
— Mãe? Você viu as noticias?
— Oi filha, não vi não, tô no estúdio, porque? Aconteceu alguma coisa?
— Tão falando que a Stella morreu em um acidente de carro, mas eu não sei se é verdade. – falo e minha mãe percebe o desespero na minha voz.
— Filha eu to indo pra casa, ok? Liga pro seu pai e vê onde ele tá.
— Tá bom mãe, beijo, te amo.
— Também te amo, beijo.
Desligo o celular e ligo pro meu pai:
— Pai? onde você tá?
— Oi filha, to resolvendo uns negócios com minha assessoria, por que?
— Tão falando que a Stella morreu, a mamãe ta vindo pra casa.
— Meu Deus! To indo pra casa também. Beijo, te amo.
— Beijo, também te amo. – desligo.
Mando mensagem para a minha irmã e espero ela responder:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu estava entrando em desespero, com medo de que essa notícia seja verdadeira. Ligo a tv para ver se no jornal estava passando algo sobre:
— Noticia urgente!! O carro que a atriz e modelo, Stella Sterling estava, sofreu um acidente e pelas informações que nós temos até agora, não houve nenhum sobrevivente. – o jornalista fala e eu deixo o controle da televisão cair no chão.
Nesse momento, o meu mundo desabou. Eu sentei no sofá e comecei a me desmanchar em lágrimas, afundo o meu rosto nas minhas próprias mãos e escuto um carro estacionando, era meu pai. Ele entrou em casa e me viu chorando, ele correu e me abraçou:
— Calma meu amor, vai ficar tudo bem. – ele fala.
— Não vai, pai, ela morreu. – falo chorando ainda no abraço do meu pai e escuto a porta abrindo outra vez.
— Meu amor, me desculpa a demora – minha mãe fala e me abraça. – Eu sinto muito.
— Eu não acredito que isso aconteceu, que merda –falo limpando as lágrimas com as costas da mão. – Eu posso ir pro meu quarto? – falo chorando.
— Claro, qualquer coisa a gente ta aqui, ok? – a minha mãe fala e eu concordo com a cabeça.
— A gente te ama filha! – meu pai da um beijo na minha testa e eu vou pro quarto.
Entro no meu quarto, tranco a porta, sento na cama e começo a chorar. Depois de longos minutos chorando, eu posto uma foto nossa com uma legenda enorme e ligo para os pais dela, para ver como eles estão, eles me disseram que o velório seria amanhã de manhã. Eu desligo o celular e escuto alguém bater na porta, então eu vou e abro:
— Mana! Você tá bem? Eu soube o que aconteceu – ela fala me abraçando.
— Não, Maya, eu não tô nada bem – falo chorando.
— Eu sinto muito, muito, muito mesmo! – ela começa a chorar junto comigo.
A Maya entra no meu quarto comigo e ficamos o resto do dia chorando juntas e acabamos dormindo juntas. No outro dia eu acordo e Maya ainda estava dormindo, vou ao banheiro fazer minhas higienes, quando eu me olho no espelho, meu rosto estava um pouco inchado de tanto chorar. Depois que sai do banheiro coloco uma calça moletom cinza e um cropped branco, no pé eu coloco uma meia. Desço as escadas e vou até a cozinha, onde meus pais estavam:
— Bom dia. – forço um sorriso.
— Bom dia meu amor! – minha mãe me da um beijo na testa.
— Bom dia filha! Você tá melhor? – meu pai me da um abraço.
— Não, pra ser sincera. – respondo e meus olhos enchem de lágrimas e eu me seguro para não chorar. – Hoje as 10 da manhã é o velório, vocês vão? – deixo uma lágrima escapar e logo limpo com as costas da mão.
— Claro! São 8:30 ainda, vem tomar café da manhã. – mamãe fala.
— Sua mãe fez o seu favorito, panquecas! – meu pai sorri.
— Obrigada. – sorrio fraco e começo a comer.
Eu terminei de comer e fui me arrumar, coloquei uma blusa preta e uma calça preta, no pé um tênis preto, coloco um óculos escuro para tentar disfarçar o inchaço dos meus olhos. Chegamos lá as 9:45 e eu fui falar com a família dela, o enterro começou e sinceramente foi um dos piores dias da minha vida, se não o pior. Eu não conseguia olhar para ela e nem para o caixão, passei o tempo todo chorando nos braços dos meus pais, quando eu cheguei em casa, fui direto tomar um banho para tentar tirar aquela energia ruim de mim, e novamente passei o dia todo chorando.
Eu estava tão mal, que decidi escrever tudo que estava sentindo, no final de tudo, transformei aquilo em uma música, coloquei o nome de "Bigger Than The Whole Sky" e guardei os papéis em uma gaveta do meu quarto e fui falar com a minha mãe, que decidiu ficar em casa hoje por minha causa:
— Oi mãe, posso falar com você? – falo entrando na sala de estar.
— Claro que pode! Senta aqui. – ela faz sinal para eu sentar ao seu lado e eu sento lá.
— Então, eu escrevi uma música... – falo e meus olhos enchem de lágrimas. – pra Stella. – sorrio fraco sem mostrar os dentes.
— É sério filha? – concordo com a cabeça. – Posso ver?
— Eu vou pegar pra você ver, espera aí. – me levanto, vou até meu quarto, pego os papéis e volto para a sala – Aqui.
— Filha... Isso aqui tá incrível! – ela diz depois de terminar de ler. – Você tem talento. – ela sorri.
— Obrigada. – sorrio.
— O que você acha de gravar ela? Eu posso colocar no álbum que eu tô trabalhando! – Taylor sorri.
— Eu não tinha pensado nisso, mas parece ser uma boa ideia! – respondo. – Eu posso ir com você pro estúdio quando você for gravar essa música?
— Claro que pode! – ela sorri.
quebra de tempo
As últimas semanas passaram voando, eu fui com a minha mãe para o estúdio quase todos os dias, ela gravou a música inteira em 1 semana e ela ficou pronta umas 2 semanas depois. Faltava apenas 5 músicas para a Taylor terminar o álbum, ela queria anunciar ele no ano que vem.
