quarto dia, parte dois...

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Milena on
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Camili estava exausta para dirigir, então sugeri que eu dirija para ela descansar, e ela aceita minha proposta.
Dirigi poucos quilômetros, a gasolina havia acabado.
- Gente, tenho uma má notícia.
Camili- Mais uma? Que vida de merda em.
Héryka- O que aconteu?
Arthur- Aposto que ela atropelou algum ser vivo.

Gabi apenas me observa esperando minha resposta, e então eu digo:
-Acabou a gasolina, teremos que empurrar o veículo até acharmos algum posto de gasolina para reabastecer.
Arthur- Eu sou lindo de mais para me esforçar no meio de um apocalipse.
Camili- Pare de reclamar e vamos logo, não podemos perder tempo, daqui a pouco já vai escurecer.
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Estava escurecendo mais rápido do que esperávamos, mas conseguimos achar um posto de gasolina a tempo.
Não podemos fazer barulho, aqui por perto está cheio de zumbis.
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Arthur on
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Elas estão ocupadas com o motorhome, então vou ver se tem algum doce lá dentro, sempre tem alguma besteira que eles tentavam vender para as pessoas comer nos trânsitos.
Achei uma caixa cheia de chiclete, mas ela estava no alto de uma prateleira, então penso várias vezes sobre pega-lás, eu poderia colocar a vida de todos em risco se derruba-se e fizesse muito barulho.
Decido tentar subir e pegas os chicletes, sei que elas também vão gostar.
Antes mesmo de subir para pegar escuto um barulho lá fora, a Gabi deixou cair uma lata de energético que ela estava tomando.

Os zumbis cercam elas, PUTA MERDA O QUE EU FAÇO!
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Desconhecida on
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A noite era densa e fria, o cheiro de gasolina e medo pairava no ar. O posto de gasolina abandonado, com suas bombas enferrujadas, tornou-se um local improvável de refúgio para um pequeno grupo de sobreviventes. O rugido distante dos zumbis ecoava nas ruas desertas.
As luzes fracas do posto à distância. Seu coração batia rápido, pois sabia que cada segundo contava. Ao se aproximar, percebeu as sombras trêmulas no interior do posto, indicando que o grupo estava sob ameaça.
Me infiltro silenciosamente, me deparo com os seis sobreviventes, suas expressões cansadas e ansiosas denunciando as horas de agonia que haviam passado. Os zumbis, uma horda voraz, cercavam o local, grunhindo e arrastando-se contra as paredes.

Com habilidade e precisão, lidero o grupo para um esconderijo temporário no posto. As sombras dançavam enquanto explico rapidamente o plano: agir com rapidez, evitar confrontos desnecessários e usar o posto como ponto de partida para escapar da cidade infestada.
O ar estava impregnado com o cheiro de morte e desespero quanto eu, armada até os dentes, lidero o grupo através da escuridão repleta de zumbis. À medida que a horda se aproximava, eu sabia que a única opção era lutar. Com minha arma em mãos, o estalo seco dos tiros cortava o silêncio noturno, ecoando entre as construções abandonadas. Cada disparo era uma dança coreografada entre vida e morte.

Camili-Eles estão se aproximando rápido! "exclamou Camili, com olhos arregalados, enquanto segurava com firmeza uma faca improvisada."

Milena- Fiquem juntos, sigam as ordens dela!" gritou Milena, sua voz cortando o tumulto. Ela brandia uma barra de metal com determinação."

A horda avançava, com zumbis arrastando-se de todos os lados.Me posiciono estrategicamente, usando cada tiro com precisão mortal. O estouro das balas era uma sinfonia de sobrevivência, com o objetivo claro de proteger aqueles que dependiam de você.

Gabi-Eu não sei quanto tempo conseguiremos manter isso!" Gabi alertou, seus olhos fixos nos mortos-vivos que se aproximavam perigosamente."

Arthur-Vamos, não podemos parar agora!
Arthur incentivou, brandindo um pedaço de metal como uma extensão de sua própria determinação.

A batalha era intensa, uma luta pela vida contra a morte. Os zumbis caíam, mas mais se aproximavam. Seus reflexos afiados e a coragem do grupo eram as únicas barreiras entre eles e o abismo.

Héryka-Eu acredito em você!" gritou Héryka, sua voz ecoando acima do caos." Ela segurava um pedaço de madeira com firmeza, pronta para proteger a si mesma e aos outros.

Cada tiro disparado, cada movimento calculado, era uma ode à sobrevivência. A horda recuava temporariamente, mas você sabia que a batalha estava longe de terminar. Com o grupo ainda intacto, todos respiraram fundo, sabendo que a próxima fase do apocalipse os aguardava nas sombras.

A cena de luta ecoava não apenas o som de disparos e gemidos zumbis, mas a resiliência e a união do grupo. Naquele momento, a sobrevivência não era apenas uma escolha, mas uma promessa feita entre todos ali, uma promessa de enfrentar o desconhecido juntos, custe o que custar.

Após a intensa batalha, o silêncio voltou a reinar sobre o local. O eco distante dos gemidos zumbis preenchia o vácuo deixado pela luta. Camili, a líder do outro grupo, se aproximou de você, seus olhos expressando uma mistura de alívio e curiosidade.

Camili- Maiele, certo? Como você chegou até aqui sozinha? Essa luta... foi incrível. Camili olhava ao redor, admirando a zona agora tranquila.

Maiele-Sim, sou eu. A jornada tem sido difícil, e a solidão é uma companheira constante. Encontrei meu caminho através das sombras, aprendendo a lidar com a escuridão. E vocês, como estão sobrevivendo?

Camili-Nosso grupo perdeu muitos membros ao longo do caminho. Fomos forçados a nos tornar mais estratégicos e a confiar uns nos outros. E agora, com sua ajuda, talvez tenhamos uma chance real de continuar.

Maiele-Eu só quero sobreviver, assim como vocês. Essa cidade está cada vez mais perigosa, e ficar sozinha não é uma opção a longo prazo. Como vocês têm enfrentado os desafios até agora?

Camili-Nós nos tornamos uma família. Cada membro traz algo valioso para a mesa, seja habilidade de combate, conhecimento médico ou simplesmente a vontade de sobreviver. Contar uns com os outros é o que nos manteve vivos.

Maiele- Entendo. Às vezes, é preciso mais do que apenas força física para sobreviver. Vocês têm algum destino em mente ou estão apenas se movendo para onde o vento os leva?

Camili-Estávamos indo para um refúgio ao sul, mas as coisas mudaram. Talvez agora, com você, possamos reavaliar nossas opções. Você tem algum plano em mente?

Maiele-Por enquanto, meu único plano é continuar vivendo. Se juntar a vocês parece uma boa escolha. Juntos, podemos ser mais fortes. Que tal formarmos uma aliança? Sei que a confiança é difícil de encontrar nesses tempos, mas acredito que juntos podemos enfrentar o que quer que esse mundo pós-apocalíptico nos reserve.

A conversa flui, delineando uma nova aliança entre você e o grupo de Camili, cada palavra trocada representando a promessa de sobrevivência em um mundo onde a confiança é um bem escasso.

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⏰ Última atualização: Jan 06 ⏰

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